domingo, 28 de março de 2010

DEUS NUNCA VAI DECEPCIONAR A NOSSA ESPERANÇA NELE

"Até o meu melhor amigo, em quem eu confiava e que partilhava do meu pão, voltou-se contra mim." (Sl 41:9. comparem com Jr 12:6).

Que grande decepção o salmista deve ter enfrentado não é mesmo!?

Durante a nossa vida planejamos tantas coisas e sofremos algumas decepções, algumas pequenas e outras grandes que acabam nos marcando muito. Se não sofremos alguma no ano que passou, pode ter sido antes ainda ou até mesmo ainda iremos sofrer algumas em nossa vida futura.

A minha única decepção que posso confessar aqui é em relação à igreja evangélica brasileira que, infelizmente, a cada dia parece estar se perdendo, distante das verdades para ela registradas nas Escrituras Sagradas. Justamente esta instituição divina, a luz do mundo, que pode ajudar o mundo a sair das trevas, parece estar caminhando para a escuridão (mas em nome de Jesus isso vai parar). Mas como faço parte da Igreja de Cristo, preciso continuar orando e trabalhando para que ela desfrute em breve de um grande despertamento, um grande avivamento (assunto para outros artigos).

O fato é que quando depositamos a nossa esperança em alguém, acabamos por exigir muitas vezes desta pessoa algo muito além do ela pode nos oferecer, acabamos criando falsas expectativas. E um exemplo clássico deste comportamento é o que ocorre na vida conjugal: muitos elaboram planos e mais planos em suas mentes, cheios de expectativas muito além daquelas condições realistas que o conjuge possa oferecer e acabam se decepcionando, se frustrando. Ou em outras ocasiões eram expectativas realistas, mas a pessoa na qual se depositava confiança, quebrou este sentimento tão forte de confiança e jogou o relacionamento em uma crise. Mas veremos que com Deus não funciona assim. Ele é o nosso maior amigo e não quebrará a nossa confiança Nele.

Certamente, senão todos, quase todos estamos repletos de planos em todas as áreas de nossas vidas. E se colocarmos nossos planos nas mãos do Senhor Jesus, para que Ele os dirija, certamente não sofreremos decepções com Ele. Deus nunca nos decepciona. Ele nunca decepciona e desampara aqueles que Nele confiam. Não poderemos colocar as nossas expectativas muito além do que Deus pode fazer, pois Ele pode fazer tudo, e além disso, infinitamente mais do pensamos e pedimos.

Bem, alguém que você gostava ou amava ou com quem trabalhava te abandonou, frustrou suas experanças, quebrou a confiança que você tinha com ela? E depois nem se interessou em se reconciliar ou pedir perdão?

Ou será que você recebeu uma má notícia? Sua saúde foi abalada ou de alguém próximo a você? Você perdeu o emprego? Um relacionamento que você mantinha terminou? Ou foi outra circunstância? Enfim, seus planos para as áreas de sua vida sofreram alguma decepção?

Não vamos entrar em detalhes aqui por quais motivos isso poderia ter acontecido à luz da Bíblia, mas uma coisa é certa: Deus não tem culpa de nada. Não adianta se revoltar com Ele e murmurar.

Geralmente quando passamos por uma grande provação, a primeira atitude que tomamos é esfriar o nosso relacionamento com Deus, parar de orar, de louvar e começar a murmurar. Dizemos que Deus nos abandonou, mas, na verdade, foi o contrário. Não devemos nos comportar desta forma.

Mas o que desejamos enfatizar é que, independente das circunstâncias, Deus jamais nos desampara e nos decepciona:

"O SENHOR é refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade. Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, SENHOR, jamais abandonas os que te buscam" (Sl 9:9-101);

"Tu, porém, és o Santo, és rei, és o louvor de Israel. Em ti nossos antepassados puseram a sua confiança; confiaram, e os livraste. Clamaram a ti, foram libertos; em ti confiaram, e não se decepcionaram" (Sl 22:3-5);

"Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado; decepcionados ficarão aqueles que, em motivo, agem traiçoeiramente" (Sl 25:3);

"Mas eu confio em ti, SENHOR, e digo: Tu és o meu Deus. O meu futuro está nas tuas mãos." (Sl 31:14-15a);

"O SENHOR cuida da vida dos íntegros, e a herança deles permanecerá para sempre. Em tempos de adversidade não ficarão decepcionados; em dias de fome desfrutarão fartura." (Sl 37:18-19);

"O SENHOR não desamparará o seu povo; jamais abandonará a sua herança." (Sl 94:14).

Você está passando por uma provação? Está enfrentando um momento difícil, cheio de expectativas, incertezas? Você tem medo de que seus planos fracassem? A Palavra de Deus tem uma mensagem edificante e libertadora para você, como ela foi para mim:

"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu" (Romanos 5:1-5).
Que palavra poderosa. Que lição para as nossas vidas. Aliás, quantas lições podemos extrair de "apenas" cinco versículos! Vamos comentar resumidamente:

1) Deus não apenas é digno de inteira confiança e jamais nos decepcionará, mas Ele, diferente de muitos de nós, teve a iniciativa de restaurar o relacionamento que estava rompido entre Ele e nós, quebrado por nós mesmos, seres humanos, devido ao pecado, que Ele não suporta, devido à "queda de Adão". Então, Ele nos presenteou com a fé Nele, que nos libertou do poder mortal do pecado que nos separaria eternamente Dele, nos justificou diante Dele e ainda trouxe paz para este relacionamento. Agora temos paz com Deus. Repito: Temos paz com Deus!!

2) E não apenas temos paz com Deus, mas pela fé Nele obtivemos acesso à Sua graça, na qual estamos firmes. Não nos esqueçamos disso, mesmo em um momento de provação e incerteza quanto ao futuro, Deus nos traz paz e firmeza.

3) Além de termos paz com Deus e estarmos firmes através de Sua graça, podemos nos gloriar na esperança de Sua glória. Não depositamos nossa esperança em qualquer um, mas na glória de Deus. Será que conseguimos imaginar isso? Uma vez que nossa esperança está firmada na glória de Deus, que é infinita e insondável em suas riquezas, o que iremos temer?

4) E assim, com estas verdades firmadas no coração, podemos nos gloriar também nas tribulações, nos momentos de provação, de grande dificuldade, pois temos paz com Deus, estamos firmes em Sua graça e depositamos nossa esperança na glória Dele.

5) Aqui começa uma espécie de escalabilidade no crescimento espiritual do cristão: podemos nos gloriar nas tribulações, pois ela produz perseverança em nós, que evita que desanimemos "no meio do caminho". E esta perseverança produz em nós um caráter aprovado. Bem, se é aprovado é porque obviamente ele foi previamente testado. Isto é, Deus permite as provações para testar o nosso caráter e para o nosso próprio bem, termos este caráter aprovado por Ele. E enfim, este caráter aprovado produz esperança.


6) Essa esperança produzida em nós depois de aprovados pelo teste das provações jamais nos decepcionará. Por que? Porque é baseada em alguma pessoa qualquer? Em alguém que pode falhar? Não, essa esperança é baseada no amor incondicional de Deus, que foi derramando em nós através do Espírito Santo. Se já passamos por decepções em relacionamentos amorosos e de amizade e sociedade, com certeza, no relacionamento com Deus isso jamais irá acontecer.

Percebemos que o amor de Deus não foi apenas derramado em nós, mas ele foi na prática demonstrado, através do sacrifício de Cristo na cruz. É o que a sequência do texto sagrado nos ensina:

"De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios." (Rm 5:6).

Em seguida, o apóstolo (no v. 7) afirmou como é difícil alguém se sacrificar com a própria vida por alguém, mesmo que seja por uma pessoa justa. E Cristo, como o v. 6 afirmou, morreu por nós antes que fossemos justificados, tornados santos, ou seja, ele não morreu por pessoas justas, mas pecadoras e perdidas.

Como dissemos antes, Deus teve a iniciativa em nos reconciliar com Ele, em restaurar o relacionamento. Se dependesse de nós, estaríamos para sempre mortos em nossos pecados e separados do Senhor.

"Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores". v.8.

Esta mensagem é de extrema importância para a sua vida. Se você está passando por um momento que lhe tirou a paz, lembre-se desta verdade que a Bíblia nos traz. Continue confiante no SENHOR, mesmo diante de más notícias (Sl 112:6-7).

Não se esqueça que a fé que você tem em Cristo te justificou dos seus pecados e trouxe paz com Deus e que você pode se gloriar baseado na glória de Deus e se gloriar nas provações, pois elas te tornarão uma pessoa perseverante, de caráter aprovado e cheio de esperança no amor perfeito de Deus, que não vai te decepcionar jamais.

Portanto, façamos nossos planos tranquilamente, todos, porém, baseados em nosso eterno relacionamento de amor e amizade com o próprio Deus.

Que Deus nos abençoe. Amém.

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Todos os textos bíblicos usados foram extraídos da NVI

sábado, 27 de março de 2010

DOUTRINAS RELIGIOSAS ANALISADAS À LUZ DA BÍBLIA

“Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” (Provérbios 30:5-6).


DOUTRINAS RELIGIOSAS QUE POSSUEM RESPALDO BÍBLICO

A EXISTÊNCIA DE UM ÚNICO DEUS

Algumas religiões, não todas, pregam que o Deus Criador é único, que não há outros deuses.

A Bíblia afirma:

“Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem escolhi; para que o saibais e me creiais e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador” (Isaías 43:10-11; vejam Deuteronômio 6:4; 1º Reis 8:60; 1ª Timóteo 1:17; Tiago 2:19; Judas 25).

AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO

Todas as religiões pregam o amor a Deus e a caridade, o amor ao próximo.

A Bíblia afirma:

“Mestre, qual é o grande mandamento da lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:36-39; vejam Levítico 19:18; Deuteronômio 6:5; Gálatas 5:14)

A EXISTÊNCIA DO MUNDO ESPIRITUAL

Todas as religiões, de uma forma ou de outra, pregam a existência de um mundo espiritual e de seres que o habitam, umas crêem em anjos e demônios, outras em duendes e fadas, outras em espíritos desencarnados.

A Bíblia afirma:

“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24); “O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14:17); Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:13-14); “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

O JUÍZO FINAL

Algumas religiões, não todas, acreditam na existência do juízo final, quando Deus irá julgar as atitudes que os seres humanos tiveram durante sua existência.

A Bíblia afirma:

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:12- 13; vejam Romanos 14:10-12; 2ª Coríntios 5:10).

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DOUTRINAS RELIGIOSAS QUE NÃO POSSUEM RESPALDO BÍBLICO

ADORAÇÃO DE IMAGENS / POLITEÍSMO

Algumas religiões, não todas, possuem imagens de escultura diante das quais se prostram e fazem as suas orações.

A Bíblia afirma:

“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo da terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso” (Êxodo 20:3-5b; ARA; vejam Levítico 26:1 e Deuteronômio 4:15-18; 27:15); “Por que diriam as nações: onde está o Deus deles? Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homems. Têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos, e não ouvem; têm nariz, e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta” (Salmos 115:2,4-7; ARA; vejam Jeremias 16:20; 51:17; Daniel 5:22-23; 1ª Pedro 4:3); “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas; nem é servido por mãos humanas, como se de alguma cousa precisasse, pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata, ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem”. (Atos 17:24-25,29; ARA).

RELATIVISMO / UNIVERSALISMO

Algumas religiões, não todas, afirmam que não existe uma verdade absoluta, cada uma tem o seu próprio salvador, seu próprio mediador infalível com Deus e independentemente dele, todos podem ser salvos.

A Bíblia afirma:

"Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6; ARA); “Porque, por ele [Jesus], ambos [judeus e gentios] temos acesso ao Pai em um Espírito” (Efésios 2:18; ARA) [citações nossas entre colchetes]; “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1ª Timóteo 2:5; ARA); “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dados entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12; ARA); “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1ª Coríntios 3:11; ARA).

HOMOSSEXUALISMO

Algumas religiões, não todas, de uma certa forma aprovam a união conjugal entre pessoas do mesmo sexo.

A Bíblia afirma:

"Com homem não te deitarás, como se fosse mulher: é abominação” (Levítico 18:22; ARA; vejam 20:13); “...porque até as suas mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas, por outro contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” (Romanos 1:26b-27; ARA; vejam Gênesis 2:24; 19:4-5; Mateus 5:17-18; 1ª Coríntios 6:9-10; 1ª Timóteo 1:9-10; Efésios 5:31).

CONSULTA AOS MORTOS (NECROMANCIA)

Algumas religiões, não todas, pregam a consulta aos mortos, o culto aos antepassados, acreditando, assim, que os mortos podem ser ouvidos.

A Bíblia afirma:

"...acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19b); “Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles: Eu sou o SENHOR vosso Deus” (Levítico 19:31; ARA; vejam 20:6); “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR” (Deuteronômio 18:10-12b; ARA).

SEGUNDA CHANCE DE SALVAÇÃO APÓS A MORTE

Algumas religiões, não todas, acreditam que a alma humana renasce em outras vidas sucessivas vezes até chegar em um estágio de perfeição, outras acreditam que ela permanece em um estágio intermediário até pagar pelos seus pecados (reencarnação, purgatório, etc.).

A Bíblia afirma:

“...aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois, disto, o juízo” (Hebreus 9:27; ARA; vejam Lucas 16:19-31); “E acrescentou [o ladrão arrependido]: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:42-43; ARA). [observação entre colchetes de nossa parte]

PANTEÍSMO / ANIMISMO

Algumas religiões, não todas, acreditam que Deus não é um ser pessoal, na verdade Ele está na natureza. Essas religiões adoram a natureza por isso. Para elas, a natureza não proclama a glória do seu Criador, Deus, a natureza é o seu deus.

A Bíblia afirma:

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos 19:1; ARA); “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Romanos 1:20a; ARA).

ANTROPOCENTRISMO / GNOSTICISMO

Algumas “religiões”, não todas, exaltam o ser humano como sendo um deus, ou seja, para elas o ser humano não precisa de Deus, ele é totalmente bom e pode alcançar um nível de divindade.

A Bíblia afirma:

“...porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:13; ARA); “...não que por nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2ª Coríntios 3:5; ARA); “...porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:22b-24; ARA; vejam Jeremias 17:5-10; Eclesiastes 7:20).

domingo, 21 de março de 2010

O QUE PODE NOS SALVAR? OS MÉRITOS DIVINOS OU OS HUMANOS?

Afnal, em se falando na nossa discussão e o nosso bom testemunho para com outras religiões e para com as seitas heréticas, vamos questionar e ponderar:

DE ONDE VEM A SALVAÇÃO? DOS MÉRITOS HUMANOS OU DOS DIVINOS? DA GRAÇA DE DEUS OU DAS BOAS OBRAS?

Algumas religiões, não todas, pregam que os seres humanos só podem ser salvos mediante a prática de boas obras, mediante os méritos humanos. Sim, devemos praticar boas obras, mas são elas que nos trazem a salvação e a vida eterna?

A BÍBLIA AFIRMA:

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:1,8-10; vejam Colossenses 2:8-15);

“...porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3:22b-24).

“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça. E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.” (Romanos 11:5-6).

“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens, não por obras de justiça praticada por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.” (Tito 3:4-7).

“Porque assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2:26).

ENTÃO, A BÍBLIA SEMPRE TEM RAZÃO?

No estudo da confiabilidade da Bíblia nos deparamos com um limite orientador: As ciências têm comprovado os relatos bíblicos, sim, como é o caso da arqueologia e a história. Mas, elas apenas tecem um pano de fundo no qual confirmam a veracidade dos relatos bíblicos naturais, mas, em contrapartida, elas não podem comprovar a ocorrência de fatos que demandam a fé, os relatos bíblicos sobrenaturais. Se o contexto histórico cultural da Bíblia é totalmente digno de confiança, por que os assuntos que relacionam o ser humano com o seu Salvador não poderiam ser verdade também? (comparem com o que disse Jesus em João 3:11-12). Por isso, a Bíblia é 100% digna de confiança.


A Bíblia é verdadeira (João 17:17) porque Aquele que a inspirou, Deus, é verdadeiro (Hebreus 6:18; 2º Pedro 1:20b-21). O Filho de Deus já havia afirmado que é A VERDADE que liberta (João 8:31-36; 14:6). Já que Cristo é a verdade, seguir a Cristo é seguir A VERDADE. Então, o cristianismo prega a verdade para a humanidade. A fé cristã não é uma fé cega, ela é baseada em fatos invisíveis (Hebreus 11:1). Os seguidores de Cristo vivem pela fé (Romanos 1:17).

Mas, devemos amar a Deus com todo o nosso entendimento também (Marcos 12:30). Quando uma pessoa se converte ao cristianismo, ela não se submete a uma espécie de suicídio mental. O cristianismo não é um salto na escuridão intelectual, mas, sim, em direção da “luz” (João 1:7,9; 8:12). O valor da fé cristã não está na crença propriamente dita, mas nAquele em quem se crê: CRISTO, que entregou a Sua vida ao Pai por nós, para pagar por todos os nossos pecados. Ele sofreu todo o castigo que era nosso, retornou da morte, está vivo para sempre e em breve voltará. Se Ele não estivesse vivo, em vão seria a nossa fé e a humanidade não teria salvação (1ª Coríntios 15:12-19).

CRISTO ESTÁ DE BRAÇOS ABERTOS PARA VOCÊ. Receba-O HOJE, AGORA, em seu coração, como Senhor e Salvador.

Muitas profecias bíblicas já estão se cumprindo à vista de todos nós: nações contra nações, guerras, epidemias, fomes e terremotos em vários lugares, traições e ódio para com o próximo, o amor se esfriando cada vez mais, falsos profetas, o bramido das ondas do mar (Mateus 24:4-12; Lucas 21:8-11, 25).

OS SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO ESTÃO CADA VEZ MAIS VISÍVEIS. SERÁ QUE ESTAMOS PREPARADOS? (Mateus 24:27; Lucas 17:26-30; 18:8; 21:26-28).

sábado, 20 de março de 2010

EM NOME DE JESUS: NÃO APAGUEMOS A NOSSA LUZ

O ensinamento tem na Bíblia uma analogia como que levar a luz aos que estão nas trevas, ou seja, ignorantes (não no sentido pejorativo) e sem ensino (comparem com Romanos 2:19)...

“...porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz, e as repreensões da disciplina são o caminho da vida” (Provérbios 6:23).

Analisando esta realidade particularmente no contexto espiritual, sabemos que o mundo inteiro jaz no maligno (1ª João 5:19b; comparem com Lucas 1:76-79), influenciado e extremamente corrompido em seu sistema de ética, moral e conduta pelas forças malignas, adversárias de Deus, que cegaram aqueles que não seguem a Cristo para que não recebam a luz do evangelho e sejam salvos (2ª Coríntios 4:4; Lucas 8:12). Portanto o mundo ama mais as trevas do que a luz (João 3:19).

Todavia, Deus Pai nos libertou do império das trevas para o Reino do Seu Filho (Colossenses 1:13a). Para isto, Ele mesmo resplandeceu em nossos corações:

“Porque Deus que disse: De trevas resplandecerá luz – ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2ª Coríntios 4:6).

Éramos trevas, mas agora somos luz no Senhor (Efésios 5:8). Em Deus está a luz e a verdade (Salmos 43:3). Deus é luz e não há treva alguma nEle (1ª João 1:5; comparem com Salmos 18:28; 27:1). Deus é o Pai das luzes (Tiago 1:17), onde se incluem também a “luz moral” e a “luz intelectual”, além da “luz física”. A Palavra de Deus, aliás, é como uma lâmpada a iluminar os nossos caminhos (Salmos 119:105). O mandamento de Deus “ilumina” os nossos olhos (Salmos 19:8).

Cristo, por Sua vez, possui a vida e Ele mesmo é a luz da humanidade (João 1:4; comparem com Isaías 9:2). Jesus Cristo é a brilhante “estrela da manhã” (Apocalipse 22:16). Ele mesmo disse:

“...eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida” (João 8:12; comparem com Efésios 5:14).

Nós somos a luz do mundo, pois temos esta “Luz da Vida”, temos vida espiritual em Jesus, luz que ilumina, aquece e esclarece o nosso coração:

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:14-16).


Somos a luz espiritual para levar a verdade ao mundo (Atos 13:47), para que o mundo se converta das trevas para a luz (Atos 26:18), sempre revestidos das “armas da luz” (Romanos 13:12). Como uma lâmpada que deve iluminar uma casa não deve permanecer escondida, como uma cidade que foi construída no alto de um monte, assim não devemos esconder o nosso testemunho para o mundo, pois é a palavra de salvação de Deus para a humanidade.

E, se falando em testemunho, como Cristo disse, não apenas as nossas obras, mas as nossas BOAS obras devem ser vistas pelas pessoas com o intuito de glorificarem a Deus Pai. Porém, se não dermos testemunho cristão, esta luz que está em nós, será como que grandes trevas e o mundo continuará na escuridão espiritual:

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Mateus 6:22-23).

Não pode haver comunhão da luz com as trevas (2ª Coríntios 6:14b), “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (João 1:5); “Todavia, vos escrevo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando e a verdadeira luz já brilha” (1ª João 2:8).

É fato, não adianta contrariar, é bíblico e científico:

Quando a luz surge, mesmo que pouca, as trevas se dissipam proporcionalmente à quantidade e qualidade da luz.

Quanto mais iluminarmos um ambiente, menos escuridão haverá ali, é evidente. Como João Batista que não era “a Luz” (que é Cristo), mas veio para testemunhar “da Luz”, a “verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1:6-9), devemos, como luz outorgada por Cristo, pelo Espírito Santo que vive em nós, levar a luz do evangelho ao mundo em escuridão espiritual.

Será que não é por causa da própria Igreja de Cristo que o mundo ainda está em trevas? Até que ponto a Igreja está “iluminando” o mundo? É uma responsabilidade espiritual muito grande, um privilégio incomparável e intransferível e Deus pedirá conta de nós se propagamos de forma boa ou má a luz que Ele mesmo colocou em nós (Romanos 14:10-12).

O que fazer se a Igreja de Cristo está em pecado?

“Se, porém, andarmos na luz, como ele [Deus, cf. 1:5] está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1ª João 1:7). [citação entre colchetes de nossa parte].

Resposta: Santificação, pela purificação dos nossos pecados através do Todo-Poderoso sangue de Jesus Cristo, enquanto vivemos em comunhão na Igreja, pois “a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18), atendendo à palavra profética bíblica “como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em nossos corações” (conforme 2ª Pedro 1:19).

A santificação se dá através do Espírito Santo, que convence as pessoas dos seus pecados (João 16:8-11), que nos ensina todas as coisas e nos ajuda a lembrar o que Jesus falou (João 14:26), que nos guia em toda a verdade (João 16:13), que é como uma “chama de fogo” dentro de nós que não podemos apagar com os nossos pecados (1ª Tessalonicenses 5:19; Mateus 3:11; Lucas 3:16b; Atos 2:3) e que inspirou a homens escreverem a Palavra de Deus (2ª Pedro 1:20-21; 2ª Timóteo 3:16-17), que, por sua vez, é a “espada do Espírito Santo” (Efésios 6:17b) e “luz” para os nossos caminhos (Salmos 119:105).

Éramos trevas, mas agora somos luz no Senhor e devemos andar como “filhos da luz”, porque o fruto da luz consiste em toda a bondade, e justiça e verdade, provando sempre o que é agradável ao Senhor (Efésios 5:8-10). E sendo todos filhos da luz, somos “filhos do dia” e não da noite ou das trevas (1ª Tessalonicenses 5:5), não sendo, portanto, cúmplices das obras infrutíferas das trevas, mas reprovando-as, pois assim se tornam manifestas pela luz (Efésios 5:11-13).

Nós somos embaixadores em nome de Cristo ao mundo, como se Deus, pela Sua misericórdia para conosco, exortasse a humanidade pecadora por nosso intermédio (2ª Coríntios 5:20a). Nós resplandecemos como luzeiros do mundo (Filipenses 2:15b).

“Então eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (Atos 26:15-18)

O nosso dever é este:

Não diminuir a chama do Espírito Santo em nós com os nossos pecados, pois, assim, apagaremos a luz de Cristo dentro de nós e nos afastaremos de Deus e o mundo em escuridão não verá e receberá a luz do evangelho que pode salvá-lo.

O nosso clamor, portanto, é este:

Em nome de Jesus, não apaguemos a nossa “luz”.

Que Deus nos abençoe. Amém.

domingo, 14 de março de 2010

SERÁ MESMO QUE TODOS OS "CAMINHOS" LEVAM ATÉ DEUS?

A nossa cultura atual ensina que a verdade e a moralidade são relativas, que não existe essa "história" de verdade absoluta. Quantas vezes não ouvimos declarações assim:

“Cada um possui a sua própria verdade. Não existe uma verdade única, absoluta, mas tudo é relativo”?

E para a ala intelectual e acadêmica da nossa sociedade, ideias como estas são encaradas como progressistas, modernistas.

A verdade se tornou uma vítima de nossa cultura popular. Expressões como “tolerância religiosa” e “pluralismo” estão em moda. Para muitas pessoas, estas palavras não significam apenas tratar com civilidade e respeito as pessoas de outros credos, mas concordar com todas as suas afirmações, como sendo a pura verdade, e isso, logicamente, implica que os cristãos renunciem muitas, ou quase todas as suas doutrinas.

Este é o grande perigo:

Quando a verdade "desaparece" do ponto de vista humano, a autoridade do evangelho "diminui", a Igreja perde a essência da pregação e o mundo perde a oportunidade de salvação.

Isso ocorre porque o evangelho diz tudo sobre a Verdade.

Falando na Verdade, o interessante é verificar que os pregadores da “tolerância religiosa” asseveram que todas as afirmações religiosas são dignas de mérito, mas quando os cristãos afirmam que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, eles procuram encontrar com criatividade uma exceção para a regra que eles mesmos criaram. Possuem, portanto, o mesmo problema que muitos cristãos, ou seja, muitas vezes não praticam aquilo que pregam. Muitas vezes a resistência à ideia do cristianismo possuir A Verdade é tão veemente que parece nos desqualificar como dignos de tolerância. Na contra-mão deste comportamento, os cristãos não devem ser intolerantes e nem desrespeitos com as pessoas de outras religiões.

Ademais, o cristianismo não é a única religião que possui afirmações exclusivas quanto à verdade, mas todas as grandes religiões possuem tais afirmações. Para fazer com que as pessoas de várias religiões se sintam mais cômodas, é dito que todas as religiões são iguais e que o mesmo Deus é adorado em todas elas, mas isso é uma enorme mentira, pois muitas das principais asseverações das principais religiões não podem ser conciliadas, mesmo que muitas de suas afirmações secundárias sejam bastante semelhantes.

O islamismo, por exemplo, afirma que Cristo foi apenas um profeta e não uma divindade, o que contraria o cristianismo, que afirma que Cristo é Deus encarnado. As religiões orientais apregoam que Deus está em tudo na natureza e não há distinção clara entre as criaturas e o Criador, isto é, mais um conflito com o cristianismo.

E infelizmente até a Igreja cristã, influenciada pela sociedade, tem se corrompido, assimilando estes conceitos de tolerância religiosa e “diluiu” a pregação do evangelho para se adequar ao que podemos chamar de politicamente correto.

Mas, para transmitirmos um comportamento amoroso e compreensível diante da sociedade, precisamos nos esvaziar daquilo que acreditamos ser verdade (se é que acreditamos mesmo)? Será que foi assim na Igreja primitiva?

O livro de Atos refere-se à uma Igreja que contava com a simpatia de toda a população (At 2:47). Como será que eles conquistaram esta simpatia do povo? Pregando toda a verdade sobre o evangelho e o arrependimento ou omitindo a verdade? Sabemos que, um pouco antes disto, foi pregando a verdade sobre o arrependimento e a salvação em Jesus, corretamente embasado nas Escrituras, que através da ousadia de Pedro, o Espírito Santo converteu cerca de 3.000 pessoas em um só dia (At 2:14-40).

Dizer toda a verdade não é exatamente uma forma de demonstrar amor? Omitindo a verdade do povo não estamos pemitindo que eles continuem desviados dela e mostra que no fim das contas não temos paixão pelas almas que se perdem? Ou será que não acreditamos mais a Verdade de Cristo? Será que acreditamos que Ele não pregou a Verdade? Ou pior: será que estamos nos acomodando com a ideia de que todas as religiões levam a Deus?

Vejamos os comentários de David Limbaugh no prefácio do livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu” (Norman Geisler e Frank Turek, pg. 10):

“Como cristão de que maneira se pode explicar a decisão de Cristo voluntariamente se submeter à indignidade e à humilhação da forma humana, a experimentar a total separação do Pai, a fisicamente aceitar toda a ira real do Pai pelos pecados do passado, do presente e do futuro de toda a humanidade e sofrer o indescritível tormento e morte na cruz se todos os outros caminhos levam igualmente até Deus? Que imensurável afronta à obra completa de Cristo na cruz! Que ato de deliberada desobediência às orientações de Cristo para que levamos o evangelho a todos os cantos da Terra! Pois se todas as religiões são iguais, então tornamos Cristo mentiroso e consideramos sua Grande Comissão uma farsa inútil, porque removemos todo o incentivo para evangelizar.”

São palavras fortes e verdadeiras. Afinal, por que Deus enviaria o Seu Filho para sofrer desta maneira inimaginável para nos reconciliar com Ele, se, no fim das contas, qualquer outra religião pudesse nos levar à Ele?

Além do mais, já que afirmamos que somos cristãos, qual o motivo para acreditar que as outras religiões são verdadeiras, se Cristo já havia ordenado pregarmos sobre Ele, como O CAMINHO, A VERDADE e A VIDA, a todas as nações? Qualquer atitude nossa de tentar conciliar as outras religiões com o cristianismo e frear a obra missionária deve ser considerada pecado.

Não, não estamos afirmando aqui que as demais religiões estão completamente erradas e muito menos que os seus adeptos são pessoas menos inteligentes ou menos honestas ou menos tementes a Deus. Pelo contrário, grande parte delas possuem ensinos verdadeiros valiosos, mas não possuem o ensino central sobre a redenção da humanidade por meio de Cristo.

As pessoas podem pregar algo durante a vida toda acreditando que aquilo é a pura verdade, mas podem estar sinceramente enganadas.

Mas à despeito de afirmamos que as pessoas de outras religiões estão sinceramente enganadas sobre grande parte do que pregam, este fato não nos dá o direito de desrespeitá-las, pelo contrário, a obra missionária deve ser executada sempre com respeito, cordialidade, lembrando que ninguém é melhor do que ninguém e que todos somos iguais perante a Deus.

Mas nada nos obriga a aceitar todo e qualquer sistema de crenças como sendo a verdade única e nada também os obriga a aceitar o evangelho como verdade, mas é Deus que fará a obra nos corações de cada pessoa, apenas devemos fazer a nossa parte com zelo e respeito. Mesmo porque é preceito bíblico estarmos sempre preparados para mostrar a razão da fé que pregamos e com mansidão e respeito, sem abandonar a verdade, mesmo que isso nos custe a popularidade que temos e que sejamos perseguidos (1Pe 3.15-18).

Os céticos e críticos da Bíblia a vêem como um livro tendencioso, escrito por pessoas tendenciosas, mas é assim que funciona:

Todo escritor religioso escreverá a sua obra com base naquilo que acredita ser a verdade.

Um cristão não precisa deixar de ler um livro de um ateu por ele ser ateu e escreve aquilo que acredita e um ateu não precisa deixar de ler uma obra cristã pelo fato dela ser cristã, pois ambos estão expressando o seu ponto de vista daquilo que acredita. Esta é a tendência, contanto que a paixão que o escritor nutre por seu objeto de estudo não atenue a sua objetividade.

Muitos escritores podem ser levados a exagerar em suas obras devido à paixão, todavia, muitos outros se tornam ainda mais meticulosos e precisos sobre aquilo que estão escrevendo devido ao grande laço afetivo que o une ao seu objeto de estudo, fornecendo assim, total credibilidade à mensagem que desejam transmitir. E foi exatamente este fato que ocorreu com os escritores bíblicos.

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Fonte de inspiração:
"Não tenho fé suficiente para ser ateu" (Norman Geisler e Frank Turek) - Editora Vida

sábado, 13 de março de 2010

PRINCÍPIOS PARA O CONVÍVIO INTER-RELIGIOSO (PARTE 02)

06) É DEUS QUEM CONVENCE AS PESSOAS DO ENGANO

Não podemos discutir religião conforme o famoso ditado popular? Na verdade, não devemos impor a própria religião, nem obrigar que as pessoas das demais religiões ou das seitas heréticas se convertam ao cristianismo, mas, DEVEMOS testemunhar do evangelho salvador de Jesus com palavras e atitudes piedosas e deixar que soberanamente Deus irá convencer e converter as pessoas (Zc 3:6b; Jo 16:8-11; Ef 6:11-12).

É o Espírito Santo que convence as pessoas de seus enganos e os tira de uma vida de ilusão religiosa, como é o caso de muitos de nós que nos convertemos após passarmos um tempo (ou desde a infância) “enclausurados” em dogmas e práticas religiosas contrários a Palavra de Deus.

Como o caso do apóstolo Paulo que foi blasfemo, perseguidor e insolente, mas obteve misericórdia, admitindo que fez tudo isso na ignorância, na incredulidade, transbordando a graça de Jesus em sua vida, servindo, assim, de exemplo para todos aqueles que ainda crerão em Cristo (1ª Timóteo 1:13-16). É a bondade de Deus que conduz as pessoas ao arrependimento de seus erros e pecados (comparem com Romanos 2:2-3).

07) MUITOS SECTÁRIOS SE DESVIARAM DAS IGREJAS EVANGÉLICAS

Uma séria e preocupante estatística (não sei se é oficial ou informal). Não podemos negligenciar que muitas, aliás, uma grande parte dos adeptos de seitas heréticas são pessoas oriundas de denominações protestantes, elas se desviaram em algum momento e por algum motivo. Por que será? Devemos refletir seriamente sobre isso. Não será porque as igrejas protestantes precisam se firmar e se preparar ainda mais na ortodoxia bíblica?

Não será porque está faltando amor, compreensão e simpatia de nossa parte para com aqueles que não conhecem a Jesus? Como será que está a qualidade do discipulado de nossas igrejas? Temos atendido satisfatoriamente à sede e ao anseio pela verdade que as pessoas recém convertidas possuem?

Ou os nossos ensinos e práticas estão fazendo com que muitas pessoas desacreditem do evangelho e procurem se satisfazer em outras religiões e nas seitas heréticas? Muitas vezes nós nem saudamos adequadamente as pessoas que visitam os nossos templos, nos falta hospitalidade, amor pelas almas e receptividade (é evidente que existem muitas exceções, graças a Deus).

08) MUITOS SECTÁRIOS POSSUEM ANTECEDENTES FAMILIARES NAS SEITAS

Partindo do princípio que acabamos de ver, que a grande parte dos adeptos das seitas e religiões pagãs se desviaram de igrejas protestantes, a parcela restante, consequentemente, é composta por pessoas com histórico e tradição familiar muito forte dentro do seu segmento religioso. São conceitos, dogmas e ensinamentos passados de geração para geração, uma forte transmissão doutrinária enraizada na vida destas pessoas (que poderia até causar uma "inveja santa" em nós, evangélicos, pois estamos cada vez menos influenciando nossos filhos no evangelho de Cristo).

E essa tradição passada pelos chamados "sectários" é tão forte que apenas a intervenção sobrenatural e soberana do Espírito Santo nos seus corações pode "arrancá-las" de uma vida de engano e ilusão, por mais sinceras e honestas que sejam.

09) DEMONSTRAR AMOR E SIMPATIA SEMPRE

Devemos demonstrar simpatia (Atos 2:47), paciência (2ª Timóteo 2:24-26). As nossas palavras precisam ser edificantes e preparadas (Colossenses 4:5-6; 1ª Pedro 3:15). Era assim com a igreja do primeiro século. Estes irmãos foram pela primeira vez chamados cristãos (Atos 11:26b) e davam um grande exemplo de vida piedosa e desfrutavam de uma grande simpatia de todo o povo. Será que eles eram pessoas mal humoradas e carrancudas? Será que eles era impacientes e não tinham discernimento com as pessoas de outras crenças?

É evidente que não, muito pelo contrário, os cristãos do primeiro século tinham uma vida em comum tão cheia de zelo, temor, alegria e singeleza que as conversões eram diárias, o próprio Senhor acrescentava à Igreja as pessoas que iam se convertendo, muitas vezes nem era necessário usar a pregação por palavras, bastava o testemunho pelo comportamento cristão (Atos 2:42-47).

Mas, simpatia não enseja cumplicidade com os pecados e com doutrinas contrárias a Bíblia (1ª Timóteo 5:22). Portanto, com simpatia, devemos falar a verdade de Deus, mesmo que a mensagem desagrade as pessoas (Gálatas 1:9-10; 1ª Tessalonicenses 2:4-5). É melhor elas se desagradarem com a verdade do que prosseguirem se agradando com a mentira e perdidas sem Deus (Provérbios 27:5-6). Não podemos ser considerados seus inimigos pelo simples fatos de dizer a verdade (Gálatas 4:16).

10) CONHECER OS SEUS ENSINAMENTOS E SUA HISTÓRIA

É de fundamental relevância conhecermos e estudarmos os dogmas ensinados pelas inúmeras religiões e seitas pagãs para podermos "confrontá-los" com a verdade bíblica, para estarmos mais capacitados para dialogar e questionar. Não de menor importância é o fato de necessitarmos conhecer a história do movimento religioso que desejamos pregar o evangelho, sua origem, seus fundadores, seus acertos e erros, entre outros elementos.


11) A NOSSA LUTA NÃO É CONTRA AS PESSOAS

Defender a fé cristã não é sinônimo de uma árdua batalha verbal ou até mesmo corporal entre as pessoas. A nossa luta não é contra as pessoas, mas contra as forças das trevas, utilizando a “armadura de Deus” (Efésios 6:10-18). Mesmo estando na carne, ou seja, fisicamente vivos, não vivemos em pecado, em disposições de proceder mundano, porque as “armas” do exército de Deus não são carnais, mas, poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2ª Coríntios 10:2b-5).

Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, amor e de moderação (2ª Timóteo 1:7). Paulo afirmou que a atuação de Cristo em seu ministério aos não crentes, não somente levou a eles a Palavra, mas demonstrou boas obras, força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo (Romanos 15:18-19).

12) AS NOSSAS ATITUDES E PALAVRAS DEVEM SER EDIFICANTES E DEVEM DAR BOM TESTEMUNHO

Devemos ensinar a todas as pessoas em sabedoria (Colossenses 1:28). Devemos aproveitar as oportunidades com atitudes sábias, com palavras agradáveis não só na igreja, mas com os de fora também, sabendo como responder a cada pessoa sobre a nossa fé (Colossenses 4:5-6; 1ª Tessalonicenses 4:12; 1ª Pedro 3:15). Devemos mostrar integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível para que não sejamos acusados pelo diabo (Tito 2:7-8).

Devemos estar prontos para toda boa obra, não podemos difamar quem quer que seja, devemos ser cordatos e corteses para com todas as pessoas (Tito 3:1-2; comparem com 1ª Coríntios 10:32-33). Mas, devido a glória em muito maior proporção do ministério da graça de Cristo (ministério da justiça), sobre o da lei (ministério da condenação), podemos nos servir de ousadia ao falar (2ª Coríntios 3:7-12), sem dar motivos de escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado (2ª Corintios 6:3).

Que Deus nos abençoe ricamente. Amém.

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Links para complementar o nosso estudo:

domingo, 7 de março de 2010

PRINCÍPIOS PARA O CONVÍVIO INTER-RELIGIOSO (PARTE 01)

INTRODUÇÃO

Qual deve ser o nosso comportamento em relação à pessoas de outras religiões?

Este é o assunto de nosso estudo. Nosso objetivo é o saudável convívio entre as pessoas de diversas denominações religiosas, principalmente com aquelas adeptas das organizações que chamamos de "seitas" ou "religiões heréticas", primando sempre pelo respeito e amor cristão.

Não iremos aqui incentivar a união entre as inúmeras doutrinas religiosas, pois na esmagadora maioria das vezes, as doutrinas centrais, primordiais em questão são incompatíveis entre si, mesmo que algumas doutrinas secundárias sejam bastante semelhantes.

Nossa intenção primordial é aproximar as pessoas e não as religiões. Realmente não é uma tarefa fácil, pois talvez o assunto que gere mais polêmicas e discussões calorosas é justamente "religião". Ademais, não temos como negar que é inevitável (e necessário) o contato e o convívio entre as pessoas de várias religiões, seja na escola, faculdade, no trabalho, nas relações comerciais, através dos meios de comunicação, etc.

Destacaremos, portanto, doze princípios, entre outros, para que nos lembremos quando formos dialogar e trocar ideias com membros de outras religiões:

01) INTELIGÊNCIA E CARÁTER JAMAIS DEVEM SER SUBESTIMADOS

No artigo “Como reconhecer uma seita” o Rev. Augustus Nicodemus Lopes afirmou:

“Não estamos dizendo que todos os que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas” (fonte: http://www.ipb.org.br/).

Com toda razão. O simples fato de uma pessoa ser adepta de uma religião ou seita que acreditamos ser contrária a Palavra de Deus não a desmerece em nenhum momento, não quer dizer que seja uma pessoa má ou desonesta. Aliás, muitas vezes, infelizmente, é possível uma certa amizade maior com pessoas de outras religiões do que com aqueles que se dizem “cristãos”. Há pessoas honestas e desonestas em todos os setores da sociedade, inclusive no religioso.

02) A CUMPLICIDADE INCONSCIENTE COM AS OBRAS MALIGNAS

O deus deste mundo pecador, o diabo, cegou o entendimento dos não crentes (2Co 4:1-4). Devemos apresentar o evangelho vivo e verdadeiro de Cristo a eles, para que conheçam a única verdade (Jo 8:31-36; 14:6). Mas, simplesmente acusar as pessoas não crentes de estarem sendo usadas pelo diabo pode não ser uma estratégia adequada, pois em sua imensa maioria, eles estão honesta e sinceramente sendo enganados.

Além do mais, um dos piores sentimentos que podem ser herdados do debate religioso é quando os não crentes envolvidos em seitas e religiões pagãs se sentem acusados de participantes das obras do diabo, cúmplices dele. Satanás pode estar com certeza os influenciando, mas não podemos acusá-los de propositadamente se envolverem com ele, estas pessoas certamente jamais teriam este intuito.

Talvez com exceção dos satanistas, nenhum outro segmento “religioso” aceitaria esta acusação. Mesmo porque, como já afirmamos, estas pessoas, em sua maioria, não são desonestas ou más, elas, inclusive, realizam inúmeras atividades filantrópicas e beneficentes (muitas vezes com uma ênfase maior que os cristãos evangélicos) e não estão nem um pouco interessadas em um envolvimento com as obras das trevas (pelo menos em grande parte das vezes).

03) O NOSSO PREPARO BÍBLICO E ESPIRITURAL

É necessário muito preparo doutrinário, muita oração e jejum para estamos aptos para discutir saudavelmente sobre religião com adeptos de seitas. Precisamos estar habilitados e firmados na Palavra de Deus (At 18:28; Rm 10:17; 1Tm 4:16; 2Tm 3:16-17).

Muitos adeptos sabem muito mais da Bíblia dos que os crentes, que por sua vez, acabam passando por situações constrangedoras por não saberem confrontar ou argumentar doutrinariamente os sectários quando surge um questionamento. É necessário o discernimento “bereiano”, ou seja, semelhante ao que os cristãos da igreja de Beréia possuíam no primeiro século, analisando e comparando tudo o que eles ouviam das pregações dos apóstolos com as Escrituras Sagradas, para ver se realmente o evangelho estava sendo corretamente anunciado (Atos 17:11b).

04) A PREGAÇÃO DO EVANGELHO DEVE SER A PRIORIDADE

É evidente que precisamos conhecer as doutrinas pregadas pelas seitas e religiões pagãs para um melhor preparo, mas, o ponto principal do nosso diálogo com adeptos de religiões e seitas pagãs é entregar a pura mensagem do evangelho salvador do Senhor Jesus Cristo. Muitas vezes ao dialogar com estas pessoas, criticamos tanto as suas crenças que elas acabam por não nos ouvir mais, se sentem tão constrangidas e magoadas que não querem ouvir a mensagem de arrependimento e salvação.

Nós, muitas vezes, só acusamos os seus defeitos e esquecemos de olhar para os nossos próprios defeitos, como o próprio Senhor Jesus ensinou.

Nós acabamos atacando tão tenazmente o corpo doutrinário que elas há muito tempo acreditam e defendem com zelo e amor que acabamos criando uma barreira sentimental e intelectual entre nós e eles difícil de remover.

Evidentemente existe momento e local adequado para questionamentos doutrinários e a adequada defesa de nossa fé segundo a direção do Espírito Santo. Portanto, não nos envergonhemos do evangelho, pois ele é o poder para a salvação daqueles que decidem crer (Romanos 1:16).

05) TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE O ESTADO E PRINCIPALMENTE PERANTE DEUS

Uma atitude que seguramente devemos evitar também é a soberba religiosa: imaginarmos que somos melhores que as demais religiões ou superiores aos adeptos de seitas. Não, não pode ser assim. Devemos ser humildes e respeitosos, nos posicionarmos em nosso lugar e contexto devidamente. Não somos melhores do que ninguém, somos, sim, diferentes, pois, somos salvos pela graça salvadora de Deus pela fé em Cristo. E por isso mesmo devemos praticar as boas obras, levando a mensagem de salvação àqueles que ainda não a conhecem (Efésios 2:1-10).

Contudo, mesmo sendo, em termos de salvação, diferentes dos sectários, somos iguais a eles perante Deus e o Estado. Deus ama todas as pessoas, crentes ou não, igual e incondicionalmente. Ele não possui preferências, Ele não faz acepção de pessoas (Atos 10:34-35; Gálatas 3:28; Colossenses 3:11). E, por sua vez, o Estado também não faz diferença entre as pessoas, seja qual for a sua raça, posição social ou credo (vide Constituição).

Não podemos esquecer que A Verdade sobre a salvação da humanidade, Jesus Cristo, foi revelada apenas na Bíblia (que apenas fala a verdade), mas todas as pessoas e todas as crenças possuem outros ensinamentos que podem ser considerados verdadeiros. Existe muita verdade fora do cristianismo. Não podemos dizer que uma religião ou outra só prega mentiras.

Os espíritas, por exemplo, são grandiosos em boas obras e no amor ao próximo e devemos realizar boas obras (mesmo que cada religião as realize por motivos diferentes). Eles também crêem em muitos atributos de Deus como nós cremos, por exemplo.

Se algum membro de uma seita ou religião qualquer afirmar conceitos científicos verdadeiros, como por exemplo: "A Terra gira em torno do Sol", "A lua influencia as marés", "O clima da Terra está sofrendo mudanças dramáticas que merecem a nossa atenção", por que deveríamos discordar dele?

O que estamos afirmando é que devemos ter a sabedoria de verificar e reconhecer conceitos verdadeiros em todas as pessoas (e falsos também).

Não estamos incentivando a união doutrinária entre as religiões (e muito menos o ecumenismo), jamais, pois elas são divergentes entre si nos pontos principais. Já afirmamos também que A Verdade absoluta e única está em Jesus Cristo.

Afirmamos apenas que os diversos ramos do conhecimento humano e científico estão sobre o estudo e a administração de pessoas de todo mundo, de todas as raças e crenças. Deus dotou toda a humanidade de inteligência e de talentos naturais.