4ª) Aptidão para instruir:
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, termos um espírito de brandura e estarmos preparados para ensinar, “aptos para instruir”. Devemos estar aptos, preparados para trazer os ensinamentos da Palavra de Deus a quem quer que nos questione ou nos solicite auxílio ou deseje conhecer a doutrina bíblica. Será que estamos realmente nos preparando? Será que sabemos manejar bem a Palavra da verdade? (2ª Timóteo 2:15). Afinal, se alguém entre nós prega, que pregue de acordo com os ensinamentos de Deus (1ª Pedro 4:11).
Não, não é preciso esperar antes decorarmos a Bíblia inteira ou lê-la centenas de vezes por ano de capa a capa para começarmos a defender a fé, para dialogarmos com alguém que se desviou da verdade. Todavia, é necessário ler e meditar muito nas Escrituras Sagradas (de Gênesis a Apocalipse), constantemente, se possível, diariamente (outra atitude recomendável).
Quanto tempo temos investido em leitura e meditação da Bíblia? Se possível, além da Bíblia que é a principal instrução para a nossa vida, é recomendável ler muitos livros, revistas e assistir a ministrações e filmes em DVD. A cultura evangélica possui muito material de excelente qualidade para a nossa edificação e preparação (vejam 1ª Pedro 3:15).
5ª) Paciência:
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, termos um espírito de brandura e estarmos preparados para ensinar, bem como sermos pessoas pacientes. É, esta é uma virtude do servo do Senhor, ele é paciente, ele é longânimo (veja a longanimidade como parte do “fruto do Espírito” em Gálatas 5:22-23).
Ou seja, o servo do Senhor possui um ânimo de longa duração, ele perde o bom humor e a paciência com extrema dificuldade. Aliás, ele é tardio em irar-se (Tiago 1:19). Ademais, paciência em uma discussão religiosa inclui saber ouvir as pessoas, estar pronto para ouví-las (Tiago 1:19) e saber o momento certo de falar, ser tardio para falar (Tiago 1:19), sem ser precipitado e sem proceder sem refletir (Provérbios 10:19; 11:9; 12:18; 13:3; 14:,3,16).
Como Salomão havia ensinado que “o homem se alegra em dar resposta adequada, e a palavra a seu tempo, quão boa é” (Provérbios 15:23), que “responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Provérbios 18:13) e que “não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (Provérbios 19:2; comparem com Provérbios 20:25). É preciso permitir que cada um exponha as suas opiniões de forma espontânea e confiante, sem interrupções indesejadas.
6ª) Esperança de que Deus concederá o arrependimento:
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, devemos ter um espírito de brandura, estar preparados para ensinar pacientemente na esperança de é Deus quem proporcionará o arrependimento dos erros e pecados cometidos pelas pessoas que se desviaram da verdade bíblica. Muitas vezes acabamos agindo equivocadamente com rispidez e violência de palavras no intuito de tentar convencer as pessoas do seu erro (e por motivos religiosos muitos apelam para a violência física). Erro nosso na verdade. A nossa missão é a de transmitir a verdade com paciência e, conseqüentemente, soberanamente Deus poderá permitir que a pessoa perceba onde está enganada sobre a Bíblia e a vontade divina.
Como já afirmamos, se as pessoas se converteram realmente, esta questão está nas mãos soberanas de Deus. Devemos possuir a esperança de que Ele concederá o arrependimento. Violência só irá atrapalhar a atuação do Espírito Santo e a obra missionária: “...não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos...” (Zacarias 4:6b; comparem com o que afirma Atos 1:8). Não estamos afirmando que o Espírito Santo de Deus não tem poder suficiente para converter as pessoas, mas Ele deseja agir através de nossas vidas e se agirmos inadequadamente com as pessoas alvas de Sua mensagem de Salvação, atrapalharemos a Sua obra e não o Seu poder.
Não devemos nos ater a questões eclesiásticas ou denominacionais. Aqueles que estão longe de Cristo estão ansiosamente buscando a Verdade. Sim, nossas confissões de fé, nossas doutrinas e práticas são importantes e dão rumo para a nossa vida cristã, mas não trazem a salvação. A salvação é apenas pela fé em Cristo e Cristo e Seu puro evangelho que devemos pregar.
8ª) Retornarem a sensatez:
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, devemos ter um espírito de brandura, estar preparados para ensinar pacientemente na esperança de que é Deus quem proporcionará o arrependimento dos erros e pecados cometidos pelas pessoas que se desviaram da verdade bíblica, pois quem se desviou da verdade, vive sem perceber que se encontra na “insensatez espiritual”.
Por mais inteligente e bem preparada em cursos e faculdades que uma pessoa esteja, se ela não segue corretamente as Escrituras Sagradas, espiritualmente ela se encontra distante da verdade, portanto, e não possui quaisquer condições de sensatamente discorrer sobre os assuntos espirituais. Pior que isso, muitas vezes sua linguagem corrói não a moral e os bons costumes, mas a sã doutrina bíblica e a teologia reformada como se fosse um “câncer doutrinário” e desviam muitos que estão professando a fé evangélica (2ª Timóteo 2:15-18).
9ª) Livrar das mãos do diabo
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, devemos ter um espírito de brandura, estar preparados para ensinar pacientemente na esperança de que é Deus quem proporcionará o arrependimento dos erros e pecados cometidos pelas pessoas que se desviaram da verdade bíblica, pois quem se desviou da verdade, vive sem perceber que se encontra na “insensatez espiritual”, insensatez essa implantada pelo adversário do puro evangelho do Senhor Jesus, o diabo, que desde o início da humanidade se esforça como ninguém para adulterar a verdade de Deus em mentira, astutamente levando cativo o ser humano à uma condição distante da vontade de Deus (2ª Coríntios 11:3). Observemos o que Paulo afirmou aos coríntios:
"...rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcias, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2ª Coríntios 4:2-4).
10ª) Cumprirem a vontade de Deus e não do diabo:
Já que somos servos do Senhor, não podemos ser contenciosos, mas, brandos, preparados para ensinar pacientemente, esperado que Deus proporcione o arrependimento às pessoas que se desviaram da verdade bíblica, que vivem em uma “insensatez espiritual”, implantada pelo diabo, que adultera a verdade de Deus, para obedeçamos a sua vontade e não a de Deus.
Mas, a nossa luta deve ser ao contrário, levando a verdade aos desviados dela, no intuito que cumpram a vontade de Deus e não a do diabo, mesmo porque não existe nenhum traço de verdade no diabo, tudo o que ele profere é mentira, é próprio dele desviar as pessoas dos caminhos da verdade (João 8:44). A vontade do diabo é roubar, matar e destruir (João 10:9-11), a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Romanos 12:2).
Que Deus nos abençoe. Amém.
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NOTA: Todas as transcrições de versículos foram extraídas da ARA.
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, termos um espírito de brandura e estarmos preparados para ensinar, “aptos para instruir”. Devemos estar aptos, preparados para trazer os ensinamentos da Palavra de Deus a quem quer que nos questione ou nos solicite auxílio ou deseje conhecer a doutrina bíblica. Será que estamos realmente nos preparando? Será que sabemos manejar bem a Palavra da verdade? (2ª Timóteo 2:15). Afinal, se alguém entre nós prega, que pregue de acordo com os ensinamentos de Deus (1ª Pedro 4:11).
Não, não é preciso esperar antes decorarmos a Bíblia inteira ou lê-la centenas de vezes por ano de capa a capa para começarmos a defender a fé, para dialogarmos com alguém que se desviou da verdade. Todavia, é necessário ler e meditar muito nas Escrituras Sagradas (de Gênesis a Apocalipse), constantemente, se possível, diariamente (outra atitude recomendável).
Quanto tempo temos investido em leitura e meditação da Bíblia? Se possível, além da Bíblia que é a principal instrução para a nossa vida, é recomendável ler muitos livros, revistas e assistir a ministrações e filmes em DVD. A cultura evangélica possui muito material de excelente qualidade para a nossa edificação e preparação (vejam 1ª Pedro 3:15).
5ª) Paciência:
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, termos um espírito de brandura e estarmos preparados para ensinar, bem como sermos pessoas pacientes. É, esta é uma virtude do servo do Senhor, ele é paciente, ele é longânimo (veja a longanimidade como parte do “fruto do Espírito” em Gálatas 5:22-23).
Ou seja, o servo do Senhor possui um ânimo de longa duração, ele perde o bom humor e a paciência com extrema dificuldade. Aliás, ele é tardio em irar-se (Tiago 1:19). Ademais, paciência em uma discussão religiosa inclui saber ouvir as pessoas, estar pronto para ouví-las (Tiago 1:19) e saber o momento certo de falar, ser tardio para falar (Tiago 1:19), sem ser precipitado e sem proceder sem refletir (Provérbios 10:19; 11:9; 12:18; 13:3; 14:,3,16).
Como Salomão havia ensinado que “o homem se alegra em dar resposta adequada, e a palavra a seu tempo, quão boa é” (Provérbios 15:23), que “responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Provérbios 18:13) e que “não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (Provérbios 19:2; comparem com Provérbios 20:25). É preciso permitir que cada um exponha as suas opiniões de forma espontânea e confiante, sem interrupções indesejadas.
6ª) Esperança de que Deus concederá o arrependimento:
Como já afirmamos, se as pessoas se converteram realmente, esta questão está nas mãos soberanas de Deus. Devemos possuir a esperança de que Ele concederá o arrependimento. Violência só irá atrapalhar a atuação do Espírito Santo e a obra missionária: “...não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos...” (Zacarias 4:6b; comparem com o que afirma Atos 1:8). Não estamos afirmando que o Espírito Santo de Deus não tem poder suficiente para converter as pessoas, mas Ele deseja agir através de nossas vidas e se agirmos inadequadamente com as pessoas alvas de Sua mensagem de Salvação, atrapalharemos a Sua obra e não o Seu poder.
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, devemos ter um espírito de brandura, estar preparados para ensinar pacientemente na esperança de é Deus quem proporcionará o arrependimento dos erros e pecados cometidos pelas pessoas que se desviaram da verdade bíblica, com o intuito de que elas venham a conhecer qual é a verdade, em contraste com as ilusões nas quais acreditam. Por isso, devemos pregar somente a Verdade, Jesus Cristo, que pode libertar do poder do pecado e de qualquer outra circunstância que esteja impedindo alguém de um compromisso verdadeiro com o Senhor.
8ª) Retornarem a sensatez:
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, devemos ter um espírito de brandura, estar preparados para ensinar pacientemente na esperança de que é Deus quem proporcionará o arrependimento dos erros e pecados cometidos pelas pessoas que se desviaram da verdade bíblica, pois quem se desviou da verdade, vive sem perceber que se encontra na “insensatez espiritual”.
Por mais inteligente e bem preparada em cursos e faculdades que uma pessoa esteja, se ela não segue corretamente as Escrituras Sagradas, espiritualmente ela se encontra distante da verdade, portanto, e não possui quaisquer condições de sensatamente discorrer sobre os assuntos espirituais. Pior que isso, muitas vezes sua linguagem corrói não a moral e os bons costumes, mas a sã doutrina bíblica e a teologia reformada como se fosse um “câncer doutrinário” e desviam muitos que estão professando a fé evangélica (2ª Timóteo 2:15-18).
9ª) Livrar das mãos do diabo
Se somos servos do Senhor, não podemos viver em contendas, mas, devemos ter um espírito de brandura, estar preparados para ensinar pacientemente na esperança de que é Deus quem proporcionará o arrependimento dos erros e pecados cometidos pelas pessoas que se desviaram da verdade bíblica, pois quem se desviou da verdade, vive sem perceber que se encontra na “insensatez espiritual”, insensatez essa implantada pelo adversário do puro evangelho do Senhor Jesus, o diabo, que desde o início da humanidade se esforça como ninguém para adulterar a verdade de Deus em mentira, astutamente levando cativo o ser humano à uma condição distante da vontade de Deus (2ª Coríntios 11:3). Observemos o que Paulo afirmou aos coríntios:
"...rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcias, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2ª Coríntios 4:2-4).
10ª) Cumprirem a vontade de Deus e não do diabo:
Já que somos servos do Senhor, não podemos ser contenciosos, mas, brandos, preparados para ensinar pacientemente, esperado que Deus proporcione o arrependimento às pessoas que se desviaram da verdade bíblica, que vivem em uma “insensatez espiritual”, implantada pelo diabo, que adultera a verdade de Deus, para obedeçamos a sua vontade e não a de Deus.
Mas, a nossa luta deve ser ao contrário, levando a verdade aos desviados dela, no intuito que cumpram a vontade de Deus e não a do diabo, mesmo porque não existe nenhum traço de verdade no diabo, tudo o que ele profere é mentira, é próprio dele desviar as pessoas dos caminhos da verdade (João 8:44). A vontade do diabo é roubar, matar e destruir (João 10:9-11), a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Romanos 12:2).
Se desejamos estar aptos a admoestar, exortar pessoas tanto da igreja como de fora dela, devemos seguir mais uma vez as instruções do apóstolo Paulo:
“E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.” (Romanos 15:14).
Não nos esqueçamos, portanto, antes de acusarmos precipitadamente alguém, estejamos cheios de bondade, procuremos conhecer a situação, o contexto em que a pessoa alvo de nossas admoestações vive e procuremos conhecer profundamente a Bíblia: bondade e conhecimento, a receita bíblica para uma boa conversa sobre religião.
Que Deus nos abençoe. Amém.
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NOTA: Todas as transcrições de versículos foram extraídas da ARA.
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