domingo, 30 de janeiro de 2011

PARA QUE TODOS SEJAM UM

Em Sua maravilhosa oração sacerdotal diante de Deus Pai, o Senhor Jesus intercedeu pela união de Seus seguidores, a Sua Igreja:

“Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós.” (Jo 17:11b; ARA).

Esta é uma missão para a Igreja que traz um desafio: a unidade diante da diversidade, mas também traz um privilégio: sermos cada vez mais semelhantes a Deus.

O propósito inserido nesta missão? Unidos em Deus e nos aperfeiçoando na unidade da Igreja, inclusive daqueles que ainda se converterão pelo poder da Palavra, o mundo crerá que Deus Pai enviou a Jesus Cristo e conhecerá o infinito amor de Deus.

Vamos observar mais um trecho desta bela oração que dá base para o que acabamos de afirmar:

“Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim." (Jo 17:20-23; ARA; cf. Mt 5:14-16; 2Co 2:15; 1Pe 2:9).

Nós podemos encontrar um grande exemplo de unidade na Igreja Primitiva descrita no livro de Atos e como Deus, através da perseverança na Palavra e na intensa comunhão, acrescentava à Igreja os novos convertidos (At 2:42-47). Mas, podemos notar atualmente como muitas igrejas evangélicas estão distantes da realidade bíblica, pois ainda sofrem com um problema antigo, também relatado na Bíblia: as facções entre os próprios irmãos. Pessoas envolvidas neste comportamento muitas vezes já possuem muito tempo de vida “cristã”, o conhecimento doutrinário e vida com Deus que possuem é desproporcional ao tempo de carreira “cristã” das mesmas. Elas são descritas na Bíblia como “bebês espirituais”.

Abordando especificamente com respeito às divisões entre o povo de Deus, o apóstolo Paulo inúmeras vezes convocou as igrejas em suas epístolas a que vivessem em concordância e abandonassem atitudes egoístas e partidaristas:

“Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais; e, sim, como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos deis a beber; não vos dei alimento sólido, porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?" (1Co 3:1-3; ARA; cf. vv. 4-9; Hb 5:12-14; 1Pe 2:1-2; comparem com Rm 16:17-18; 1Co 1:10; 11:17-19; 2Co 13:11; Fp 1:27; 2:3-4; 4:2; Tt 3:10-11).

Ele também deixou claro que inimizades e discórdias entre os irmãos são obras da carne, são atitudes de pessoas carnais e mundanas e que, consequentemente, não herdarão o Reino de Deus (Rm 12:1-2; 1Co 3:3-4; Gl 5:19-21; cf. 1Jo 2:15-17).

Encontramos o caminho para a unidade em 1º Coríntios 12:21-26, onde Paulo comparou o Corpo de Cristo ao corpo humano e afirmou que todos os membros são importantes e precisam trabalhar em unidade, mesmo que haja diversos membros e diversas funções (vv. 12-20). Em seguida, o apóstolo afirmou:

“Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti, nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários.” (vv. 21 e 22; ARA).

Qual deve ser a atitude dos membros fortes para com os mais fracos? Vejamos:

“E os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra” (v. 23).

Deus, em sua soberana vontade, dirige a Igreja e confere maior honra àqueles irmãos mais necessitados (Rm 14:1-23; 15:1-4):

“Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha” (v. 24).

Qual seria o propósito de Deus envolvido nesta dinâmica?

“Para que não haja divisão no corpo, pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (v. 25).

Qual o resultado que podemos obter seguindo estes passos? UNIDADE.

Vejamos:

“De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (v. 26).

Que mensagem poderosa das Escrituras! A Igreja deve estar em unidade a ponto de quando um irmão estiver feliz, todos estarão felizes com ele e quando este irmão estiver triste, todos compartilharão com ele de sua tristeza.

Nos esforçando para manter a unidade que já temos e também para agregar a ela eventuais partes do Corpo de Cristo que ainda estejam isoladas, ou seja, nos aperfeiçoando em unidade (2Co 13:11; 1Jo 4:12; 1Ts 3:9-13), podemos ter certeza de que teremos vitória (Rm 8:31-39; 1Jo 1:14; 5:4).

Vamos pedir a Deus que nos ajude a alcançar a unidade plena que tanto almejamos e que seguramente é da vontade dEle (Jo 15:7,16), pois se a vontade dEle estiver em nós, com certeza Ele desejará nos conceder esse pedido (Jo 15:7-8; Rm 8:26-28; 1Jo 3:19-24; 5:14-15).

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MATERIAL EVANGELÍSTICO DO MCA

CONHEÇA O MATERIAL EVANGELÍSTICO DO
MINISTÉRIO CRISTÃO APOLOGÉTICO (MCA):

Se você se interessar em adquirir um ou mais folders (ou o folheto), apenas envie o códico correspondente de cada um para o nosso e-mail: aprendei@hotmail.com e receba o e-mail resposta gratuitamente com os arquivos em PDF anexados.

Depois é apenas imprimir frente e verso, dobrar em três partes e nos auxiliar na evangelização, edificação e defesa da fé cristã protestante em casa, nas ruas, na igreja, no trabalho, na escola, nos hospitais, etc.

FOLDERS

"BOA NOTÍCIA"
Código de aquisição: "NOT"



"A MAIOR HISTÓRIA DE AMOR"
Código de aquisição: "HIS"


"O MEDIADOR ENTRE DEUS E OS SERES HUMANOS"
Código de aquisição: "MED"


FOLHETO "BOA NOTÍCIA"
Código de aquisição: "FOL"

Este folheto é uma versão simplificada do folder de mesmo nome. Ele é apresentado em uma folha com partes iguais, frente e verso, basta apenas imprimir e cortar em três partes.


domingo, 23 de janeiro de 2011

REFLEXOS DE SODOMA (PARTE 02)

A REFUTAÇÃO BÍBLICO-CIENTÍFICA

Distante de todas as verdades bíblicas que observamos na postagem anterior, o homossexualismo está deixando de ser visto como pecado pela nossa sociedade secularizada e agora é encarado como uma nova orientação sexual, isto é, o surgimento de um novo sexo ou, como já afirmamos, até mesmo doença de origem genética.

Contudo, se isso fosse verdade, jamais o apóstolo Paulo teria mencionado o poder restaurador do Espírito de Deus na vida de homossexuais (1Co 6:9-11).

Afinal, se a homossexualidade fosse de ordem genética, então, Deus teria propositadamente em seus atos de criação, permitido que em nosso DNA estivesse a tendência homossexual. Mas, como Deus, na Pessoa do Espírito Santo então restauraria pessoas homossexuais já que Ele mesmo teria permitido essa condição? Seria uma contradição. Tudo isso nos leva a concluir que homossexualismo é pecado, sim, e, consequentemente, desagrada a Deus (1Jo 3:4).

Mas, para Deus, não existe uma hierarquia de pecados, mas uma hierarquia nas consequências dos pecados que cometemos. Portanto, aos olhos divinos, o homossexualismo é um pecado idêntico aos pecados da mentira, hipocrisia, preguiça, adultério, idolatria, lascívia, maledicência, fornicação, etc, etc. Mas, cada pecado tem seu grau de consequência e será devidamente disciplinado por Deus (Jó 24:1-25; 31:2-3; Pv 11:31; 12:14; Ec 3:15-16; 4:1; Is 5:18-23; 10:1-4; Gl 6:7-10; 2Pe 2:9).

Cada uma de nossas atitudes receberá a recompensa devida no fim dos tempos (Ec 11:9; Rm 14:10-12; 2Co 5:10; Jd 15; Ap 20:11-13). Com o Senhor Jesus Cristo, o Rei dos reis, está a recompensa conforme as obras de cada um (Ap 2:23b; 22:11-12; cf Is 40:10). E nenhum de nós está imune ao pecado (Sl 51:5; Ec 7:20; Rm 3:22b-24; Tg 1:14-15; 1Jo 1:8).

Não adianta julgarmos alguém que pratica o homossexualismo como um pecador, se nós também temos os nossos pecados, quaisquer que sejam, somos tão pecadores como ele. A diferença é que os cristãos já foram salvos do poder que o pecado tinha de nos levar para a morte eterna longe de Deus, graças ao sacrifício de Jesus Cristo e somos santificados diariamente pelo Espírito Santo, não vivemos mais uma vida repleta de pecados, apesar de sermos imperfeitos e falhos, estamos em uma "caminhada" de aperfeiçoamento até chegarmos ao Paraíso.

Vamos prosseguir: Muitos homossexuais questionam: "Se Deus reprova o homossexualismo, por que Ele me criou assim, então?"

Mas, como temos visto e ainda veremos, Deus não criou o homossexualismo, não inseriu em nosso código genético nenhuma tendência a essa prática. Esse é um comportamento adquirido com o crescimento do ser humano através das influências diversas ao seu redor, de acordo com o ambiente social e familiar que ele vive, depende da situação e cada caso pode ter uma história diferente de outro.

É importante enfatizar também que, mesmo que não haja nas Escrituras nenhuma menção direta de Jesus quanto ao homossexualismo (como muitos defensores do homossexualismo asseveram), sabemos que o Senhor Jesus não veio para anular as leis do Antigo Testamento (que inclusive condenam o homossexualismo, como vimos antes), mas, para cumprí-las (Mt 5:17-18) e deixou claro que a sexualidade humana se baseia no relacionamento entre homem e mulher, apenas e suficientemente, e o casamento entre eles é inseparável, pois Deus os uniu e abençoou (Mt 19:4-6; texto que "ecoa" as palavras de Deus em Gênesis 2:20b-24 que vimos anteriormente. Vejam ainda estas palavras de Jesus no evangelho de Mateus "ecoando" nos ensinos de Paulo em Efésios 5:31).

Ademais, mesmo que não exista nenhum registro claro, direto e específico de que Cristo condenou o homossexualismo, poderemos verificar indiretamente que Ele condena, sim, essa prática. Como? Analisando, estudando e interpretando a Bíblia como um todo harmonioso que converge toda a sua história para um personagem principal e Seus ensinamentos: o próprio Jesus Cristo evidentemente.

Ele afirmou que quem dá ouvidos e aprende com tudo que Moisés e os Profetas do Antigo Testamento escreveram e dá ouvidos e aprende com aqueles que Ele enviou na era da Nova Aliança, ou seja, os Seus apóstolos, consequentemente dá ouvidos à Ele mesmo e ao próprio Pai Celeste, inclusive. Onde está escrito isso? Não existe um versículo específico, mas vários. Vejamos:

“...se de fato crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5:46-47; ARA).

Portanto, quem não crê no Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia, que foram escritos por Moisés) não crê também nas palavras de Jesus. E mais, quem não crê nos demais livros do Antigo Testamento não crê também em Jesus. É exatamente isto que o seguinte texto ensina:

“Então lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lucas 24:25-27; ARA; vejam Lucas 11:47-51).

Percebam que o texto afirma que TODOS os profetas, TODA a Escritura Sagrada registrou a respeito dEle, Jesus (vejam Lucas 24:44-46). E o Novo Testamento? Vejamos. Cristo disse:

“Quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.” (João 13:20; ARA);

“Quem vos der ouvidos ouve-me a mim, e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou.” (Lucas 10:16; ARA).

Isso é muito sério. Segundo estas palavras de Cristo, QUEM APRENDE COM OS SEUS APÓSTOLOS, APRENDE OS ENSINAMENTOS DO PRÓPRIO CRISTO, ALIÁS, DO PRÓPRIO PAI CELESTE, que O enviou.

O contrário é verdadeiro também: QUEM NÃO DÁ OUVIDOS ÀS PALAVRAS DOS APÓSTOLOS DE CRISTO, ESTÁ IGNORANDO OS SEUS ENSINAMENTOS E OS DO PRÓPRIO PAI CELESTE.

Portanto, quem rejeita algum ensino do Antigo e do Novo Testamento, rejeita as palavras de Deus. E já vimos que o Antigo Testamento condenou o homossexualismo. E Paulo, apóstolo enviado por Cristo, na era da Nova Aliança, no início da igreja, para pregar a verdade do evangelho e tirar as pessoas das garras de Satanás (vejam At 9:15-16; 26:15-18) e que escreveu a imensa maioria do Novo Testamento, afirmou que o homossexualismo é reprovado por Deus (vimos os textos sobre isso na postagem anterior) e que os seus praticantes podem receber o perdão de Deus e serem restaurados.

Os homossexuais não precisam de cura, eles não estão doentes, eles precisam de restauração e acompanhamento espiritual, como tantas outras pessoas que estão longe da vontade de Deus e em pecado.

E agora? É uma opção razoável e inteligente rejeitar as palavras vindas do próprio Deus? O problema para muitos que não gostam de ouvir a verdade, não é que elas não saibam que é verdade, elas sabem e reconhecem muitas vezes que é verdade, mas o problema é que elas não querem aceitar essa verdade para as suas vidas.

Não é uma questão de se provar a verdade, mas é uma questão de vontade em aceitá-la. E o ser humano tem sua livre escolha dada por Deus, não podemos obrigar ninguém a aceitar a verdade, mas devemos expôr a verdade para que as pessoas não permaneçam na ignorância espiritual e moral, como muitos de nós viveram anteriormente, antes de ter um encontro pessoal e transformador com o Senhor.

Em uma reportagem do jornal “O Estado de São Paulo”, de 24/10/2004, intitulada “Homossexualidade é doença”, encontramos entre inúmeras opiniões, as considerações de Rozangela Justino, psicóloga evangélica do Rio de Janeiro, que afirmou que “a homossexualidade é um transtorno passível de mudança”, e complementou:

“A [...] Classificação Internacional de Doenças [...] trata a homossexualidade como transtorno. Em pessoas cuja homossexualidade é egodistônica, ou seja, quando o sujeito gostaria que a preferência sexual ocorresse de outra forma devido a transtornos psicológicos ou de comportamento associados a essa preferência, pode-se buscar tratamento para alterá-lo. O estado homossexual é passível de mudança [...]” (p. J7).

Em maio de 2004, a revista Defesa da Fé, publicou uma entrevista com a cientista cristã brasileira Claudia A. Alves, com mestrado em Química Analítica e doutoranda em Física Aplicada e Biologia Molecular pela USP. Vamos transcrever algumas de suas opiniões:

“[...] Comprovar a existência de um terceiro sexo agora parece ser tarefa de psicólogos e psicanalistas [...] É notório que os homossexuais e as lésbicas são visualmente homens e mulheres biologicamente normais. Não evidenciam problemas hormonais. Assim, a carga hormonal não é uma boa opção para explicar a causa do comportamento homossexual [...] Até o presente momento não há nada que ampare o comportamento homossexual sob o prisma da biologia e da genética [...] Apesar do genoma humano já ter sido seqüenciado, ainda não foi encontrado nenhum gene que seja a causa comprovada da homossexualidade. Os estudiosos do assunto são unânimes em dizer que as causas desse comportamento ainda são desconhecidas da ciência.” (pp. 10-11).

CONCLUSÕES

Portanto, à vista de todos estes relatos bíblicos e científicos, o homossexualismo não é doença e nem algum tipo de disfunção hereditária, mas, uma prática pecaminosa cujo seus adeptos necessitam da restauração e do perdão de Deus. Todo comportamento pecaminoso, inclusive o homossexual, é passível de reversão através do poder do Senhor.

É o Espírito Santo que convence as pessoas dos pecados que cometem (Jo 15:26; 16:8), não adianta aqueles que criticam o homossexualismo agirem com palavras ríspidas e preconceituosas ou, em muitos casos, até violência física. Nada referente ao Reino de Deus se conseguirá por violência, mas por amor, pelo poder do Espírito Santo (Zc 4:6). Este assunto da homossexualidade deve ser tratado com muito respeito, discernimento e equilíbrio.

É fundamental lembrarmos também que, apesar de repudiar o pecado, Deus ama todas as pessoas igualmente (Dt 10:17; Jo 3:16; Rm 2:11; 1Pe 1:17). Ele está mais interessado no coração de cada um (Gl 2:6; 1Sm 16:7) e deseja que todos cheguem ao arrependimento e a salvação (Ez 18:23,32; 2Pe 3:8-9; 1Tm 2:4).

É o que devemos fazer, conforme o exemplo do próprio Deus: repudiar o pecado, mas amar os pecadores. Mas, cuidado: convivência com o pecador não significa conivência com o pecado.

A Igreja de Cristo precisa estar preparada, com muito discernimento, oração, amor e isenta de preconceitos quanto a este assunto, no intuito de saber lidar adequadamente com as pessoas envolvidas na prática homossexual, para que elas venham a conhecer a verdade que liberta: Jesus Cristo (Jo 8:31-36; 14:6).

Por tudo isso que estudamos, fica aqui o nosso apelo cristão aos homossexuais:

Reconheçam humildemente a sua condição de pecadores, arrependam-se também de seus pecados, como nós já fizemos e recebam também a Jesus Cristo em suas vidas como Salvador e Senhor, hoje, agora, não fiquem adiando esta decisão. É a melhor decisão que alguém pode tomar em sua vida.

Falta algo em suas vidas que os deixa com um vazio existencial na alma? Vocês possuem algum trauma não resolvido? Ou vocês acreditam que não precisam de nada? Podem acreditar: todos nós precisamos de Deus.

Mas, vocês não querem se envolver com religião? Tudo bem, não estamos pregando nenhuma religião ou falando sobre qualquer igreja, mas de Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida.

Portanto, busquem de coração a Deus em nome de Seu Filho Jesus e Cristo preencherá qualquer vazio, qualquer carência em seus corações e curará qualquer sequela emocional que tiverem em suas almas.

Contem conosco para os auxiliarem a também serem seguidores, discípulos de Jesus e encontrarem essa vida abundante que Ele prometeu.

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Para complementar o nosso estudo, acesse os seguintes sites:

sábado, 22 de janeiro de 2011

REFLEXOS DE SODOMA (PARTE 01)

INTRODUÇÃO

Primeiramente queremos enfatizar que em nenhum momento nestes artigos iremos atacar o caráter e o profissionalismo de qualquer pessoa de orientação homossexual. Não é preciso ser estudioso e muito observador para perceber que os homossexuais são excelentes profissionais e pessoas respeitadoras, sejam de qualquer área forem, inclusive, o seu caráter e profissionalismo não são "afetados" negativamente simplesmente pelo fato de possuírem esta ou aquela orientação sexual.

Todas as pessoas pecam em alguma área da vida. Todas as pessoas podem, por exemplo, possuir uma vida social e profissional honesta, mas em algum ponto de seu comportamento, possuir pelo menos uma atitude pecaminosa (muitas vezes são inúmeros pecados). Exemplos: Alguns pagam seus impostos em dia, mas são maridos que violentam suas esposas, outros pagam seus impostos, mas mentem inescrupulosamente, outros ainda também pagam seus impostos, mas são insubordinados no trabalho.

Quando os ativistas homossexuais se defendem das críticas contra o movimento gay, por exemplo, com frases como "eu pago meus impostos, sou um cidadão honesto", eles têm toda a razão, sim, eles são honestos, mas quando os cristãos mencionam o homossexualismo não está se mencionando ou questionando a natureza do caráter dos seus praticantes, mas, sim, uma questão comportamental que afeta diretamente a questão espiritual e o destino eterno destas pessoas.

Essa é a nossa preocupação. Não queremos atacar ninguém em seu caráter, mas alertar em amor cristão sobre esta questão. Muitos podem não crer no que ressaltaremos aqui sobre o que a Bíblia diz sobre o assunto, irão dizer que é mentira, etc. Mas e se a Bíblia no fim das contas tiver razão? Na verdade ela sempre tem razão, pois é a Palavra inspirada sem erros por Deus, Aquele que detém em Suas mãos o destino de cada um de nós. Portanto, em nome de Jesus, suplicamos a sua atenção, antes que seja tarde demais.

Como reflexo da ordem cristã de amarmos ao próximo, precisamos aqui informar qual é a opinião da Bíblia sobre este assunto tão polêmico e atual e alertar as pessoas envolvidas nas práticas homossexuais que elas, mesmo sendo sinceras e honestas, estão sincera e honestamente enganadas em relação à vontade de Deus para a vida delas. Elas podem estar certas, honestas e verdadeiras em todas as outras áreas de suas vidas, mas nesta área, a Bíblia garante que não estão.

A REFUTAÇÃO BÍBLICA

Deus com satisfação abençoou ambos, homem e mulher, que receberam o mandamento de serem férteis e se multiplicarem, visando a procriação e perpetuação da raça humana, o que biologicamente todos nós sabemos, só seria possível entre sexos opostos. Se Deus tivesse o propósito de que houvesse a procriação por intermédio de pesoas do mesmo sexo, Ele certamente teria realizado esta instituição, essa união entre os sexos de forma diferente. A mulher foi declarada "idônea" (alguém que auxiliasse e correspondesse), para ser a companheira do homem, e não outro homem.

"Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se!" (Gn 1:27-28a; NVI); "(...) Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse. Então o SENHOR Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o SENHOR Deus fez uma mulher e a levou até ele. Disse então o homem; 'Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada.' Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne." (Gn 2:20b-24; NVI).

Não está claro? Mas, parece que não está claro para a nossa sociedade atual. Ou pelo menos a sociedade não quer acreditar ou admitir (prefiro ficar com a segunda opção). Até porque a nossa sociedade vive uma religiosidade raza, sem conteúdo e compromisso, muito aquém do compromisso verdadeiro com Deus.

Quando Deus criou os dois sexos foi com o propósito que os dois sexos opostos se unam em santo matrimônio, instituido por Ele (Gn 2:24), mas muitos estão distorcendo essa questão, afirmando que partindo do princípio que Deus criou dois sexos, então é possível, é permitido que homens ou mulheres escolham livremente com qual irá se relacionar sexualmente, ou seja, o homem pode se relacionar sexualmente com um outro homem ou com uma mulher, é sua livre escolha, e uma mulher pode se relacionar sexualmente com outra mulher ou com um homem, é sua livre escolha. Não poderia haver uma filosofia mais repugnante e herética ao mesmo tempo do que essa.

Muitos podem acreditar que é radicalismo, mas podemos afirmar seguramente que mais uma vez, como desde o início da humanidade, Satanás vem distorcer as verdades de Deus com suas mentiras sutis e destruidoras (Gn 3:1; 1Cr 21:1; Jó 1:6; Zc 3:1; Lc 8:12; Jo 8:44; 13:12; 2Co 4:1-4; 11:14; 1Ts 3:5; 2Tm 2:26; Tg 4:7; 1Jo 3:8; Ap 12:9).

Quando Deus terminou a Sua criação à partir do nada, quando Ele encerrou o Seu processo de criação do universo e da humanidade, cessou no universo todo o processo de criação. O que ocorre desde então, ou seja, as mudanças existentes na criação, são micro-evoluções dentro das espécies já criadas por Deus e os resultados da inteligência, livre escolha e criatividade dos seres humanos sobre a criação. E tudo o que Deus criou, Ele viu que era MUITO BOM (Gn 1:31) e é bom e deve ser recebido e aceito com gratidão e oração, inclusive o casamento (1Tm 4:1-5). Não há qualquer chance de haver a criação de outro sexo, ou seja, do terceiro sexo. A criação cessou no sétimo dia e ponto final (Gn 2:1-2).

Para defenderem a prática homossexual, muitos outros chegam a afirmar que Deus é amor e deve respeitar o amor entre pessoas do mesmo sexo ou ainda que o amor deve ser sempre incentivado sem levar em consideração a preferência sexual, o importante é amar e ser amado. Outros afirmam que cada um deve ser livre para fazer o que bem entender de sua vida, inclusive, sua sexualidade. A homossexualidade é até encarada como doença por alguns e por outros como uma herança genética, etc.

Reforçamos mais uma vez, agora de forma ainda mais clara e direta, que as Escrituras Sagradas deixam claro desde o início da criação da humanidade que a união conjugal que é aprovada por Deus é apenas entre pessoas do sexo oposto:

"Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante" (Lv 18:22; NVI; comparem com Lv 20:13).

Contudo, a humanidade incorreu no pecado do homossexualismo desde o início, como podemos observar na história da cidade de Sodoma:

"Ainda não tinham ido deitar-se, quando todos os homens de toda parte da cidade de Sodoma, dos mais jovens aos mais velhos, cercaram a casa. Chamaram Ló e lhe disseram: 'Onde estão os homens que vieram à sua casa esta noite? Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos relações com eles". (Gn 19:4-5; comparem com Judas, versículo 7).

Mas, por que insistirmos que a união conjugal entre pessoas do mesmo sexo é pecado? E aquelas pessoas que mantém relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, mas não estão necessariamente casadas, são apenas namorados, noivos, amaziados, "parceiros", "ficantes", etc.? A questão principal é que para Deus, o sexo foi criado apenas para o ambiente puro, estável, seguro e indissolúvel do casamento (1Co 7:2-5,9; Ef 5:22-33). Para Deus, a união sexual de duas pessoas do sexo oposto é algo muito sério e profundo, é a concretização intensa da união conjugal que Ele mesmo criou.

Se duas pessoas, de sexos opostos, mesmo não casadas, já mantiveram relações sexuais, para Deus, eles já são como uma só carne, já estão unidos como um só ser, para Deus já é um casamento, pois a união carnal é resultado, consequência de uma prévia união racional de amor entre duas pessoas, ela caracteriza que uma união indissolúvel anteriormente foi desejada e planejada (comparem as mensagens de Mt 19:4-6; 1Co 6:12-18).

E como essa união carnal fora do casamento não é definitiva, ou seja, uma parcela significativa destas pessoas trocam de "parceiros" constantemente, para Deus elas estão em adultério, em imoralidade sexual (comparem os textos de Mt 5:27; 19:9; Mc 10:5-11; 1Co 7:10-16; 1Ts 4:3-8; Hb 13:4). Ou seja, esta união sexual temporária não é uma união abençoada por Deus.

E, mesmo que seja um casamento, uma união estável, mas se for de pessoas do mesmo sexo, como já afirmamos e ratificaremos, esta união também não é abençoada por Deus. Portanto, o homossexualismo masculino ou feminino, seja dentro ou fora do casamento, é pecado, é abominação diante de Deus. Não há situação que escape do justo juízo de Deus.

São palavras duras para muitas pessoas não é mesmo? Mas isso é só o começo.

Reflitamos: Em todas as áreas desejamos que nos falem a verdade não é mesmo? Queremos que nossos familiares, irmãos e amigos sempre nos digam a verdade. Queremos que os nossos médicos digam a verdade. Queremos que o nosso mecânico diga a verdade. Queremos que a mídia diga a verdade. Mas, será que estamos sempre prontos para suportar a verdade? Podemos afirmar seguramente que quando o assunto é religião, ou melhor, as verdades bíblicas, aí muitas pessoas mudam de opinião, não querem ouvir a verdade, a verdade lhes incomoda nesta área. Interessante? Triste? Paradoxalmente ambos.

O apóstolo Paulo procurava agradar a todos e de todas as formas, pois não procurava o seu próprio bem, mas o de muitos, com a intenção de que fossem todos salvos (1Co 10:33), mas ele continha uma pregação ausente de palavras persuasivas de sabedoria, mas sim, repleta de demonstração do Espírito e de poder para que a fé destas pessoas se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria humana (1Co 2:4-5) e não buscava a aprovação dos homens, mas a de Deus, ele não tentava agradar aos homens se para isso desagradasse a Deus, pois assim ele não seria considerado servo de Cristo (Gl 1:10). Quando ele exortava a igreja, suas palavras não se originavam no erro ou motivos impuros, com intenção de enganar as pessoas, ao contrário, na qualidade de homem aprovado por Deus, que lhe confiou a pregação do evangelho, ele não falava para agradar as pessoas, mas ao próprio Deus, que provava a sua mente (1Ts 2:3-4). Vejam ainda Jo 12:42-43 e 2Co 8:20; 10:6. Comparem com Jó 32:20-22.

O apóstolo Paulo, portanto, sem bajulação e buscando falar a verdade para que as pessoas encontrassem a salvação, deixou claro como a atitude homossexual, seja masculina ou feminina, é reprovada por Deus:

"(...) até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão." (Rm 1:26-27; NVI)

E ensinou mais: os que vivem na prática homossexual não poderão herdar o Reino de Deus, o Paraíso. Na passagem de 1º Coríntios 6:9-11 na ARA (Versão Almeida Revista e Atualizada), mais amplamente utilizada, lemos:

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” (1Co 6:9-11).

Neste texto, os “efeminados” (do grego: “malakoí”, ou seja, "macio ao tato") são aqueles homens que assumem o papel passivo no ato homossexual, ou seja, o lugar que deveria ser da mulher, daí o seu nome. Já o termo “sodomitas” (do grego: “arsenokoitai” composta de duas outras palavras, “arsen”, que significa macho, e “koitai”, cama) refere-se aos homens que assumem o papel ativo no ato homossexual, conforme aqueles habitantes de Sodoma (daí o termo: cf. Gn 19:4-5).

Já na NVI (Nova Versão Internacional), a menção contra o homossexualismo passivo e ativo é bem mais clara:

"Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus." (1Co 6:9-11; NVI; comparem com 1Tm 1:9-10; 2Pe 2:7-10).

Verificamos que Paulo referiu-se a irmãos de Corinto que haviam tido no passado, antes de se converterem a Cristo, atitudes homossexuais, entre tantas outras relacionadas, mas que haviam sido transformados pelo poder restaurador do Senhor Jesus Cristo (1Co 6:11).

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A "SEGUNDA BÊNÇÃO" OU "BATISMO COM FOGO": SINAL DE AVIVAMENTO?

“E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu de fato vi, e tenho testificado que ele é o Filho de Deus.” (Jo 1:32-34).

Muitos acreditam que, após a conversão, deve-se buscar também o Espírito Santo, ou seja, segundo esta crença, o Espírito de Deus ainda não habita no recém convertido. Alguns chamam este suposto segundo estágio da carreira cristã de “batismo com o Espírito Santo”, outros chamam de “batismo com fogo” e outros ainda de “a segunda bênção”. Será que as coisas são de fato assim? Ao olharmos para as páginas sagradas, parece que este ensino não foi propagado e nem incentivado pelos apóstolos:

O apóstolo Paulo trouxe inúmeros ensinos que podem nos auxiliar nesta questão:

1º) Todos aqueles que recebem a Jesus em suas vidas são chamados filhos de Deus (Jo 1:12);

2º) Somente quem é filho de Deus é guiado pelo Espírito Santo (Rm 8:12-17);

3º) O Espírito Santo confirma que somos filhos de Deus e nos guia e aqueles que não O possuem, não podem dizer que são de Deus (Rm 8:9,14,16; 1Jo 3:23-24);

4º) Deus envia ao coração dos cristãos o Seu Espírito pelo fato de sermos seus filhos (Gl 4:4-6); Fato que está ligado ao ítem 01;

5º) O Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo são “um” em essência, mesmo possuindo personalidades distintas (2 Co 3:14-18);

6º) Os cristãos podem ser fortalecidos com poder pelo Espírito Santo, no intuito de que Jesus habite ricamente em seus corações (Ef 3:14-17);

7º) Quem possui o Espírito Santo jamais profere uma blasfêmia contra Jesus e é somente através do Espírito que admite-se sinceramente que Jesus Cristo é Senhor de sua vida (1Co 12:3).

O apóstolo Pedro fez uma advertência aos judeus de todas as nações (At 2:5) que presenciaram a descida do Espírito Santo sobre os discípulos no dia de Pentecostes em Jerusalém (vv. 6-13) que, quebrantados diante de sua pregação do evangelho (vv. 14-36), perguntaram: “...que faremos, irmãos?” (v. 37). O apóstolo afirmou: “...arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (v. 38).

Aqui nesta declaração de Pedro ("...e recebereis..."), muitos podem asseverar que ele deixou uma lacuna doutrinária para podermos afirmar que após o arrependimento e conversão, o recebimento do Espírito Santo vem depois, mas não na mesma hora ou logo depois da conversão. Mas vamos ver alguns outros textos que deixam mais claro que o Espírito Santo é dádiva de Deus Pai a todos aqueles que, arrependidos, recebem a Jesus Cristo em suas vidas no momento da conversão, quando se crê verdadeiramente em Cristo, e não um prêmio oferecido àqueles cristãos que alcançam um patamar elevado em sua carreira cristã.

No Capítulo 18 de Atos, Apolo, um judeu alexandrino, eloquente e firme na Palavra de Deus, pregou precisamente a respeito de Jesus em Éfeso, mas conhecia apenas o batismo de arrependimento de pecados realizado por João Batista (vv. 24-28). Após sua partida para Corinto, Paulo chegou em Éfeso e, conhecendo que o Espírito Santo é recebido no momento da conversão de uma pessoa, perguntou à alguns discípulos: “...recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?” (At 19:2a). Ao saber que eles haviam sido batizados apenas no batismo de João Batista, Paulo os batizou em nome de Jesus e eles receberam o Espírito Santo (vv. 2b-6).

Quando Pedro pregava aos parentes e amigos de Cornélio, em Cesaréia, (At 10:23-28) e falava da grandeza da obra de Deus através da vida de Jesus (vv. 34-41) e sobre a pregação do evangelho (v. 42), ao mencionar que a remissão dos pecados seria recebida por todos aqueles que cressem em Jesus (v. 43), o Espírito Santo desceu imediatamente sobre todos os ouvintes enquanto Pedro falava (v. 44), pois atenderam à pregação do apóstolo e creram em Cristo. No capítulo seguinte, Pedro, se defendendo perante os judeus convertidos e os demais apóstolos e irmãos que estavam na Judéia, quanto à conversão dos gentios (At 11:1), disse que Deus concedeu aos gentios o mesmo dom do Espírito quando todos creram no Senhor Jesus (At 11:16-17).

Facilmente, portanto, podemos verificar nas expressões apostólicas "recebestes o Espírito quando crestes" e "Deus concedeu o Espírito quando todos creram no Senhor" que as pessoas recebem o Espírito Santo quando se convertem a Cristo e não em um estágio posterior em sua santificação e carreira cristã.

Como observamos no item n.º 5 no início deste artigo, se Jesus Cristo e o Espírito Santo possuem a mesma essência divina (2Co 3:14-18), aqueles que apregoam o posterior batismo com o Espírito, estão na verdade afirmando que a Trindade sofre uma espécie de separação no momento da conversão de alguém, ou seja, segundo eles, Jesus viria habitar na pessoa convertida, enquanto o Espírito Santo aguardaria o momento oportuno para o “batismo com fogo”. É evidente, no entanto, que quem recebe a Cristo em seu coração, também recebe o Espírito Santo.

É evidente que existe o batismo com o Espírito Santo (Mt 3:11), mas ele ocorre no momento da conversão. Portanto, já somos batizados com o Espírito Santo. O que devemos buscar é a Sua plenitude (At 4:31; 7:55; 9:17), pela santificação, buscando realizar a vontade de Deus (1Ts 4:3), através de Sua Palavra, louvando sinceramente ao Senhor, com hinos e cânticos, com gratidão a Deus e submissão entre os irmãos (Ef 5:17-21), não “apagando” o Seu poder em nós com os nossos pecados (1Ts 5:19).

Devemos buscar o fortalecimento do nosso interior com o poder do Espírito, para que Cristo habite ricamente em nós, pela fé, fazendo com que vivamos em amor, para que compreendamos a grandeza do amor de Cristo. Dessa forma, seremos tomados pela plenitude de Deus (Ef 3:14-19) e transbordaremos do Espírito Santo (At 13:52).

Mas, e então, o batismo com fogo é um sinal de avivamento? Bem, já que o batismo com fogo é o recebimento do Espírito Santo na vida de uma pessoa que se converte a Cristo, podemos afirmar que, observando isoladamente algumas conversões (ou batismos com fogo), elas podem não categorizar um avivamento, pelo menos ainda, elas são um sinal milagroso e poderoso da mão do Senhor na vida da igreja através da pregação do evangelho, resgatando muitas pessoas das garras do pecado, da morte e de Satanás, levando-as a uma vida abundante em Cristo e para a eternidade com Deus.

Mas, deve-se analisar todo o contexto da igreja e reconhecer os demais sinais de genuíno avivamento, para podermos seguramente afirmar que estas conversões são sinais de um avivamento. Afinal, conversões (batismos com fogo) devem ser uma rotina sobrenatural e natural na igreja cristã que prega e vive a Palavra, não precisamos aguardar o avivamento para esperar que elas ocorram, mesmo sabendo que milhares poderão acontecer.

Vemos na passagem de Atos 2:42-47 que na vida avivada da igreja apostólica do primeiro século, o Senhor acrescentava à igreja diariamente as pessoas que iam se convertendo. Em pouco tempo, o número de 120 pessoas, os apóstolos e discípulos de Jesus, inclusive a mãe do Senhor, que aguardavam em oração perseverante a vinda do Espírito Santo, passou para mais de 8.000, após milhares de conversões (batismos com fogo) com as pregações dos apóstolos cheias da unção do Espírito. Vejam em Atos 1:13-15 as 120 pessoas iniciais, em Atos 2:41 a conversão de aproximadamente 3.000 pessoas e em Atos 4:4 cerca de mais 5.000 conversões.

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Link complementar:

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

FOLDERS TEOLÓGICOS / DOUTRINÁRIOS DO MCA

CONHEÇA OS FOLDERS TEOLÓGICOS / DOUTRINÁRIOS DO
MINISTÉRIO CRISTÃO APOLOGÉTICO (MCA):

Se você se interessar em adquirir um ou mais folders, apenas envie o códico correspondente de cada um para o nosso e-mail: aprendei@hotmail.com e receba o e-mail resposta gratuitamente com os arquivos em PDF anexados.

Depois é apenas imprimir frente e verso, dobrar em três partes e nos auxiliar na evangelização, edificação e defesa da fé cristã protestante em casa, nas ruas, na igreja, no trabalho, na escola, nos hospitais, etc.

"DEZ REGRAS DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA"
Código de aquisição: "REG"


"AS BASES BÍBLICAS DA DOUTRINA TRINITARIANA"
Código de aquisição: "TRIN"


"ANALOGIAS COTIDIANAS E COSMOLÓGICAS PARA A TRINDADE"
Código de aquisição: "COT"


"ASPECTOS PRÁTICOS DA DOUTRINA TRINITARIANA"
Código de aquisição: "ASP"



"ANALOGIAS ARTÍSTICAS PARA A TRINDADE"
Código de aquisição: "ART"


"ANALOGIAS GRÁFICAS PARA A TRINDADE"
Código de aquisição: "GRAF"


"O RELACIONAMENTO HUMANO COM A SANTÍSSIMA TRINDADE"
Código de aquisição: "REL"


"COMPREENDENDO A DOUTRINA TRINITARIANA
POR MEIO DOS ATRIBUTOS DE DEUS"
Código de aquisição: "ATR"
 
 
"A CONTROVÉRSIA SOBRE A DOUTRINA TRINITARIANA"
Código de aquisição: "CONT"

Semana que vem, se Deus permtir, estaremos lançando os folders evangelisticos do MCA.

domingo, 16 de janeiro de 2011

EVANGELISMO E HUMANISMO

A perfeita e infalível Palavra de Deus tem se deparado através da história com os corações pecaminosos dos seres humanos (Jr 17:9; Jo 10:35b; 17:17), seja dos incrédulos ou até mesmo dos próprios cristãos que desenvolvem comportamentos que não atenuam a força do evangelho (1Co 1:18; 2:4-5), mas dificultam a transmissão e o recebimento da Palavra (cf. Lc 8:4-15; Rm 10:12-17). Observaremos dez destas atitudes tipicamente humanas:

1ª) Preconceito bíblico: Muitos não crêem na Bíblia como a inspirada e perfeita Palavra de Deus. Acreditam que ela está repleta de erros, que sua mensagem está ultrapassada e que quase todo o seu conteúdo é simbólico ou lendário;

2ª) Universalismo: Muitos acreditam que toda humanidade será salva independente de “aceitar” a Cristo e que todas as religiões levam a Deus. Ultimamente se tornou “politicamente incorreto” pregar a própria religião e tentar “converter” as pessoas a ela;

3ª) Falta de temor a Deus: Temor e respeito aos assuntos de Deus é um item cada vez mais em baixa. Muitos se dizem religiosos e tementes a Deus, mas se dissermos que essa ou aquela atitude é pecado e desagrada a Deus, seremos alvos de zombaria (Tt 1:15-16);

4ª) Preconceito “anti-igreja”: Existe muito preconceito em relação à vida cristã. Muitos acreditam que ser cristão é ser uma pessoa triste, antipática, frustrada, que não se diverte e que não tem permissão para fazer quase nada. Para eles, Deus é um grande “estraga prazeres”;

5ª) Antipatia da sociedade: Este item está diretamente relacionado ao anterior. Infelizmente a Igreja cristã atual está se afastando do modelo de conduta da Igreja primitiva (At 2:42-47), quando os cristãos contavam com a simpatia da população em geral. Porém, hoje, quantos cristãos inseridos na sociedade não têm demonstrado simpatia, cortesia e hospitalidade e dão um péssimo testemunho? (Pv 15:13);

6ª) Falta de amor pelas almas: Muitos cristãos ainda não possuem o amor pelas almas que estão se perdendo sem conhecer a Jesus (Mt 9:36-38; 2Co 4:3-4). Parece que não foram ainda convencidos da urgência do envolvimento missionário e permanecem acomodados na própria salvação e na predestinação das almas (1Ts 1:4-5; 2:7-8);

7ª) Não ter comunhão com o Senhor: Muitos cristãos não possuem em suas vidas uma presença constante do Senhor Jesus, não compreenderam que Ele está realmente vivo, dirigindo soberana e pessoalmente a Sua Igreja em todo o mundo (Ap 1:16,20) e nos dá o poder para testemunhar dEle a todas as nações (At 1:8). É difícil sem esta experiência constante com o Senhor ter uma disposição para pregar. Como falar aos outros de alguém que não se conhece, com quem não se tem um relacionamento?

8ª) Vida pecaminosa: Os cristãos estão cada vez mais se afundando numa vida pecaminosa e sem forças para testemunhar de Cristo, por estarem separados de Deus e distantes de uma vida cheia do Espírito Santo (Is 59:1-2; Rm 8:5-11) - “...como ouvirão se não há quem pregue?” (Rm 10:14); Para muitos de nós, Jesus Cristo não é mais a boa nova de salvação, já é uma notícia ultrapassada e que não nos comove mais o coração. Como dar a boa nova ao mundo, se para nós ela não é mais importante?

9ª) Falta de conhecimento bíblico: Quando são confrontados pelos incrédulos e até mesmo por outros irmãos sobre questões doutrinárias, muitos cristãos não conseguem argumentar e defender a fé evangélica (Jd 3), pois não possuem conhecimento necessário (Hb 5:11-14) e

10ª) A vida moderna: as pessoas cada vez menos têm tempo para um compromisso sério com Deus. A altíssima tecnologia atual, a massificação da mídia e a celebração de tudo o que os cientistas dizem como infalível, tudo isto em detrimento dos valores espirituais, está separando a humanidade do verdadeiro Deus e Criador do universo.

O que fazer, então, diante de tudo que já foi observado?

1º) Buscar a santificação (1 Ts 4:3a);

2º) Despertar da insensibilidade ao pecado (Rm 3:11-14);

3º) Buscar a unidade da Igreja (Jo 17:22-23; At 2:42-47);

4º) Nos tornarmos praticantes exemplares da Palavra e não apenas ouvintes (Tg 1:22; Mt 5:11-16; 2Tm 2:15; At 17:11; Rm 2:13);

5º) Continuar realizando a tarefa missionária (Mt 28:19-20; Lc 24:47; At 1:8) e rogar a Deus que envie mais obreiros (Mt 9:36-38);

6º) Jamais adulterar o evangelho apenas porque nossas palavras podem desagradar as pessoas de outras religiões, pois o evangelho é a verdade suprema de Deus para com a humanidade (Pv 30:5-6; Gl 1:8-12; 2Tm 1:13; 3:12-17);

7º) Lutar contra preconceitos que geramos pelas pessoas que estão se perdendo sem Cristo, e vê-las com a visão amorosa de Deus (Jo 3:16; At 10:34-35);

8º) Aproveitar as oportunidades com sabedoria (At 8:26-38; 1Co 16:7-9; Cl 4:5-6; 2Tm 4:2; 1Pe 3:15);

9º) Nos conscientizar que é o Espírito Santo que convence os pecadores (Jo 16:8-11) e que a nossa luta não é contra as pessoas (Ef 6:10-20); e

10º) Rogar a Deus que as pessoas ouçam de bom e reto coração e retenham a Palavra em seus corações (Lc 8:15; 1 Ts 2:13), sempre defendendo a infalibilidade das Escrituras (Jo 10:35; 17:17; 2Tm 3:16).

sábado, 15 de janeiro de 2011

RELIGIÃO NÃO SE DISCUTE?

Os seres humanos nascem com uma consciência religiosa e intelectual gravada em seus corações por Deus (Rm 2:13-15; Tg 1:17).

Centenas de culturas ao redor do mundo, inclusive a indígena, trazem em si um senso religioso carregado de um sentimento de culpa que precisa ser expiado para satisfazer ao seu “deus”.

No livro “O homem: Corpo, alma e espírito”, o Pr. Severino Pedro da Silva comentou esta questão:

“O homem sempre foi e é, necessariamente, inclinado para a religião (...) O coração humano, por sua própria natureza, busca a Deus (...)” (p. 168).

“Religião”, por sua vez, tem se tornado um assunto cada vez mais delicado em nossa sociedade. A mídia apregoa tenazmente o perigoso conceito de que não se pode convencer as pessoas a mudar de religião, alegando que a própria religião é a única correta, pois, no fim das contas, todas as religiões estão certas e levam ao mesmo Deus, ou melhor, “deus”. Contudo, nenhum pensamento poderia ser mais destrutivo para a sociedade como este.

Cada religião possui seus próprios dogmas. Muitas adotam a Bíblia parcialmente. Muitas outras rejeitam a Bíblia e outras a deturpam para os seus próprios interesses. Outras adotam seus próprios livros sagrados. Algumas acreditam em mais de um deus e em alguns casos até centenas ou milhares de divindades. Em contrapartida a esta realidade, os ateus alegam não acreditarem em Deus. Friedrich Nietzsche, em sua obra “O anticristo”, entre tantas afirmações, escreveu:

"A religião (...) é uma forma de gratidão. O homem é grato por existir: para isso precisa de um Deus (...) A concepção cristã de Deus (...) o Deus na forma de espírito – é uma das concepções mais corruptas que jamais apareceram no mundo”.

O grande debate em torno da religião refere-se justamente a tudo aquilo que não podemos ver, nem mesmo com telescópios ou microscópios. Tudo o que se vê é, evidentemente, possível analisar e provar, porém, a religião trata de assuntos para os quais a ciência não consegue provas: é o mundo espiritual.


Afinal, Deus existe? É evidente que sim. Ele não pode revelar a Sua essência totalmente santa, pura, poderosa e gloriosa, pois, nenhum ser humano suportaria e morreria (Ex 33:17-23), mas, os Seus atributos, a Sua essência ou natureza e o Seu poder sempre puderam ser claramente observados através das obras criadas por Ele (Rm 1:20; cf. Sl 19:1-4; 8:1; 50:6). Quem não se maravilha com a beleza da natureza, com a magnífica e insondável grandeza do espaço sideral ou com o impressionante funcionamento do corpo humano?

Cientistas cristãos renomados confirmaram que a vida existente em nosso planeta, como o restante do universo só poderia se originar de um ser vivo inteligente e superior, contrariando, assim, as teorias ateístas e evolucionárias, entre outras. Jamais a ciência encontrou ou encontrará algo que desminta a Bíblia. A Bíblia apresenta conceitos verdadeiros em matéria de história, geografia, astronomia e outros ramos da ciência. Se em termos terrenos ela é 100% verdadeira, seguramente é também 100% verdadeira naquilo que afirma sobre os valores espirituais (Jo 3:8-12), pois é divinamente inspirada (2Pe 1:20-21).

O deus deste mundo pecador, o diabo, cegou o entendimento dos não crentes. Devemos apresentar o evangelho vivo e verdadeiro de Cristo a eles, para que conheçam a única verdade (Jo 8:31-36; 14:6; 2Co 4:1-4). Mas simplesmente acusar as pessoas não crentes de estarem sendo usadas pelo diabo pode não ser uma estratégia adequada. Um dos piores sentimentos que podem ser herdados deste árduo debate religioso é quando os não crentes envolvidos em seitas e religiões pagãs se sentem acusados de participantes das obras do diabo, cúmplices dele. Com exceção dos satanistas, nenhum outro segmento “religioso” aceitaria esta acusação.

No artigo “Como reconhecer uma seita” o Rev. Augustus Nicodemus Lopes afirmou:

“Não estamos dizendo que todos os que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas”. (http://www.ipb.org.br/)

Como devemos lidar com este delicado assunto, então? Não podemos discutir religião? Na verdade, não devemos impor a própria religião, nem obrigar que as pessoas das demais religiões se convertam ao cristianismo, mas, testemunhar do evangelho salvador de Jesus com palavras e atitudes piedosas e deixar que soberanamente Deus irá convencer e converter as pessoas (Zc 3:6b; Jo 16:8-11; Ef 6:11-12). A nossa missão é mostrar o Caminho, que é Cristo e orar por elas (Jo 14:6). Se elas seguirão também ao Mestre, este assunto está nas mãos Dele.


Devemos demonstrar simpatia (At 2:47), paciência (2Tm 2:24-26) e principalmente estarmos habilitados e firmados na Palavra de Deus (At 18:28; Rm 10:17; 1Tm 4:16; 2Tm 3:16-17), para que as nossas palavras sejam edificantes (Cl 4:5-6; 1Pe 3:15).

Sim, vivemos pela fé (Hc 2:4; Hb 11:1,6), mas não é uma fé “burra”. Nossa fé em Deus e na Sua Palavra é consciente, inteligente. Temos o Espírito Santo que nos guia a toda verdade (Jo 14:26; At 13:9; 1Jo 2:20,27), testifica conosco que somos filhos de Deus (Rm 8:16), nos capacita a testemunhar ousadamente (At 1:8; 4:8-13,29-31; 6:9-10) e nos mostra o que devemos falar (Mt 10:19-20; Jo 16:12-14).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

SOFRER POR CRISTO REFLETIRÁ EM NOSSA GLÓRIA CELESTIAL

O propósito de Deus em provar e aprovar a nossa fé vai muito além desta vida, Ele pensa muito, muito além do que nós pensamos. No fim dos tempos Ele irá "coroar", isto é, galardoar, presentear todos aqueles que perseveraram nas provações que Ele mesmo permitiu visando o amadurecimento de Seus próprios filhos (Tg 1:12).

E devido a esta visão divina direcionando um propósito eterno, celestial e derradeiro para as provações temporárias pelas quais passamos, podemos declarar essa verdade sobre as provações: o nosso sofrimento atual e a nossa glória futura estão sendo pesadas por Deus na eternidade.

"Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada." (Rm 8:18);

"Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito." (Rm 8:28).

Em muitas ocasiões em nossa vida, precisamos realizar o que popularmente denominados de "por na balança" as nossas escolhas, ou melhor, "pesar" as nossas prioridades, rever as nossas opções, ver o que é mais importante. Constantemente estamos tomando decisões: "O que é mais importante nesta ocasião específica? Usar a razão ou a emoção?", "O que vale mais neste momento, me casar ou terminar os estudos?". E em se falando de provações, como já temos estudado, é evidente que sempre pesa muito mais em nossas vidas a vitória sobre elas do que o fato de passar por elas. Só temos em mente muitas vezes o fim da provação do que o processo de provação como intuito de nos aperfeiçoar.

Deus dá importância para ambas as fases da nossa vida, mas dá um peso muito maior ao resultado final da provação que estamos passando do que com a provação em si, pois Ele não deseja nos ver sofrendo, mas felizes e vitoriosos.

Mas, como Deus vê com os olhos da eternidade e é esse justamente o plano de Deus: a nossa vitória, então, essa vitória é a nossa glorificação no fim dos tempos, quando sentiremos um sabor de vitória indescritível, pois teremos chegado ao nosso destino final, aliás, o nosso "destino inicial" (se é que podemos chamar assim) na eternidade, o Paraíso, o nosso início de vida na eternidade, sem chôro, sem dor, sem luto, sem tristezas. E quanto maior for o peso das provações sobre nós, maior será o peso de glória que receberemos. A glória eterna pesa muito mais do que a provação temporária.

"...embora exteriormente estejamos a desgartarnos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles." (2Co 4:16-18).

Portanto, os sofrimentos são leves, momentâneos. Já a glória não tem um efeito leve, mas ela tem um peso muito grande, ou seja, um efeito eterno e não momentâneo. Repetimos: o sofrimento é leve e momentâneo, pois a glória é pesada e eterna. Comparem com Efésios 3:13.

Como afirmamos anteriormente, para poucos, muito poucos de nós, cristãos, os mais amadurecidos na fé e no caráter, as provações são motivo de alegria. É isso mesmo, ALEGRIA. Eles se sentem felizes por estarem sendo provados por Deus, por terem o privilégio de sofrer por Cristo Jesus. Privilégio de sofrer? É isso mesmo.

Você tem desfrutado do privilégio de uma grande amizade? Você tem desfrutado do privilégio de ser mãe ou pai? Você tem desfrutado do privilégio de ter encontrado a pessoa certa e de ter se casado com ela? Você já teve ou tem desfrutado do privilégio de ser professor(a), seja de qual área for, e saber que seus ensinamentos, seus esforços foram recompensados pois seus alunos se tornaram grandes pessoas e grandes profissionais?

Você tem desfrutado do privilégio de ser médico ou bombeiro, por exemplo, e poder salvar constantemente muitas vidas humanas? Ou ainda de possuir um cargo público ou político ou de autoridade que te dê amplos poderes para construir uma sociedade melhor? Ou ainda de ter estudado nas melhores escolas? De saber falar vários idiomas? Ou o provilégio oferecido à pessoas com necessidades especiais?

Muitos usam os seus privilégios para comportamentos ilegais e injustos, como é o caso de alguns políticos e autoridades judiciárias. Pessoas com privilégios podem se vangloriar desta realidade de ser privilegiado.

Como você usufrui dos seus privilégios? Para fazer o bem e ajudar muitas pessoas ou para prejudicar muitos em benefício próprio?

Muitos pais aproveitam o privilégio de serem pais e oferecem mais privilégios a um determinado filho do que outro, muitos patrões fazem o mesmo com seus funcionários, mas com Deus não é assim, todos os seus filhos possuem inúmeros e equivalentes privilégios, e não apenas o maior privilégio que é justamente o de ser alcançado pela graça de Deus e obter a salvação e a vida eterna, ou seja, o de CRER em Cristo, mas também o de SOFRER em nome de Cristo.

Muitos devem questionar: "Privilégio de sofrer? Desde quando sofrer é um prvilégio? Isso parece ir contra a lógica humana".

E realmente não é condizente com a nossa lógica meramente humana imaginar que sofrer seja um privilégio. Mas depende por quem você vai sofrer, aí sim será um privilégio. Seria privilégio sofrer em nome de um criminoso, de um político corrupto? Evidentemente que não. Mas, e ser for para sofrer em nome de alguém que te ama? Aí parece que tudo fica melhor não é mesmo?

Mas e se for por sofrer em nome do próprio Deus, do Deus Filho, que te ama de uma maneira tão indescritível e sem limites que entregou a Sua tão preciosa vida em uma cruz, em uma sentença injusta contra Ele dada pelos homens, para te livrar da morte eterna, pagando a dívida que tínhamos com o Pai Celeste.

São dois dos maiores privilégios da vida. Seja rico ou pobre, seja de qual faixa etária for, tenha estudo ou não, todos podem participar destes privilégios, mas a imensa maioria só se sente privilegiada com o primeiro: CRER. Já com o segundo, o de SOFRER, parece difícil encontrar alguém que o aprecie.

Cristo desceu do Céu, temporariamente deixou Sua majestade gloriosa enquanto esteve aqui na Terra, o que seria Seu privilégio por ser o próprio Deus na Pessoa do Filho e deixou de ter inúmeros privilégios materiais, para que nós tivéssemos todos estes privilégios que afirmamos ter obtido pelo Seu sacrifício na cruz. Cremos nEle e sofremos por Ele, pois somos co-herdeiros de Deus Pai juntamente com Cristo se participamos dos Seus sofrimentos, para que também participemos de Sua glória.

Assim, os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, Seus seguidores, mas por meio Dele também transborda a nossa consolação, pois trazemos em nosso corpo o morrer de Jesus, o morrer para o mundo e o pecado, para que a vida de Jesus, a vida abundante, santificada e eterna, também seja revelada em nosso corpo. Crendo em Cristo e O conhecendo, bem como o poder de Sua ressurreição e a participação em Seus sofrimentos, nos tornamos semelhantes a Ele em Sua morte, mas alcançamos, assim, a ressurreição dos mortos.

Percebam os contrastes: Sofrimento e glória, sofrimento e consolação, morrer de Jesus e vida de Jesus, participar dos sofrimentos de Cristo semelhantemente com a Sua morte e participar da ressurreição dos mortos semelhantemente a ressurreição de Cristo. Tudo tem um propósito benéfico, sempre algo inicialmente ruim nesta vida, observada pelo ponto de vista da eternidade, se mostra como algo eternamente bom. Vejam todas essas passagens bíblicas abaixo para embasar esses ensinamentos:

"Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opôem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus; pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento." (Fp 1:27-29);

"Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos." (Fp 3:10);

"Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação." (2Co 1:5);

"Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal." (2Co 4:10;-11);

"Se somos filhos, então somos herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória." (Rm 8:17);

"Agora me alegro em meus sofrimentos por vocês, e completo no meu corpo o que resta das aflições de Cristo, em favor do seu corpo, que é a igreja." (Cl 1:24).

"Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria." (1Pe 4:13).

O que nós fazemos com este privilégio de crer e sofrer por Cristo? Nossa fé e nossa provação em nome de Cristo é um testemunho fiel do Mestre e tem influenciado e transformado para o bem a vida das pessoas que nos cercam, sejam irmãos na fé, sejam aqueles que ainda não se encontraram com Cristo? Enquanto cremos e sofremos por Cristo, estamos UNÂNIMES, defendendo a fé evangélica?