sábado, 6 de fevereiro de 2010

EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO (PARTE 02)


EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

Jesus já havia predito várias vezes que iria morrer e ressuscitar (entre elas: Mateus 16:21; 17:9,22-23; 20:18-19; 26:32; Lucas 9:22-27; João 2:18-22).

Mais quais são as evidências bíblicas e históricas da ressurreição de Jesus Cristo? Vamos observar algumas delas:

1ª) As menções ao túmulo vazio aparecem “apenas” nos Evangelhos, mas já em Atos dos Apóstolos, nas pregações públicas, não se menciona o túmulo vazio, mas, tão somente o valor da ressurreição de Cristo (Atos 2:23-24,31-32; 10:39-41; 13:29-39). Isso evidencia que o fato do túmulo estar vazio era inquestionável, mesmo entre os cristãos e seus oponentes. Todos poderiam averiguar o túmulo, pois estavam na mesma cidade onde ocorrera o sepultamento do Senhor;

2ª) Os apóstolos não apenas relataram fielmente o que presenciaram sobre Jesus e sua ressurreição, mas, ousadamente disseram aos seus opositores: “vocês mesmo sabem do que estamos falando, você também viram” (Atos 2:22; 26:24-28). Em situações assim, o acusador precisa saber do que está falando, pois caso esteja errado, o acusado o fará “engolir” o que disse;

3ª) Além disso, havia no primeiro século muitos discípulos de Jesus espalhados entre diversas nações e sabiam dos fatos ocorridos e com certeza poderiam desmentir os apóstolos caso eles afirmassem algo que não tivesse acontecido;

4ª) Os judeus fracassaram em comprovar que Jesus não havia ressuscitado. Eles não dispunham de um corpo ou algum material advindo de um exame do túmulo de Jesus;

5ª) Por que as autoridades judaicas procuraram subornar os soldados romanos para que declarassem que o corpo de Jesus havia sido roubado senão devido à evidência gritante de que o túmulo estava vazio e não havia nenhum indício do corpo de Jesus? (Mateus 28:11-15). Os próprios inimigos do cristianismo haviam, portanto, se rendido à verdade;

6ª) Jamais, em nenhum documento antigo, cristão ou não, encontrou-se algum relato de alguém que tenha contrariado a pregação dos apóstolos sobre a ressurreição de Jesus, com evidências consistentes, ninguém ousou ir contra uma verdade mais do evidente àqueles que viveram nos primeiros séculos da era cristã;

7ª) Não há qualquer indício histórico de que o túmulo de Jesus tenha se tornado alvo de adoração e peregrinação, seja por parte dos cristãos ou não, pelo simples fato de que não haveria sentido neste comportamento. Mais de quinhentas pessoas já haviam visto Jesus ressuscitado logo no início da igreja, por exemplo (1ª Coríntios 15:1-8);

8ª) Cristo apareceu ressurreto para mais de 500 pessoas. Aos discípulos, por exemplo, após a ressurreição durante quarenta dias, apareceu não como um espírito, mas em carne e osso, inclusive comendo com eles (Mateus 28:16-20; Marcos 16:14-20; Lucas 24:33-52; João 21:1-23; Atos 1:1-8; 1ª Coríntios 15:1-15). Inclusive, mais tarde apareceu para o apóstolo Paulo (Atos 9:3-6; 18:9-10; 22:17-21; 23:11), para Estevão (Atos 7:55) e para o apóstolo João (Apocalipse 1:10-19; 5:6).

LOUCO, MENTIROSO, HIPNOTIZADOR OU O FILHO DE DEUS ENCARNADO?


Para a cultura judaica da época, afirmar ser o Filho de Deus era o mesmo que dizer ser o próprio Deus (João 10:30-33). Jesus, por Sua vez, afirmou para a mulher samaritana ser Ele o Cristo, o Messias (João 4:25-26). Certa vez os judeus o confrontaram solicitando para que afirmasse sinceramente ser Ele o Messias. Ele respondeu que já tinha afirmado, mas eles não acreditaram (João 10:23-25). Até os demônios temiam a Cristo e reconheceram ser Ele o Filho de Deus (Lucas 4:41; 8:28-29).

No julgamento de Cristo, antes da crucificação, o sumo sacerdote O interrogou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Bendito?”. Qual foi a resposta de Jesus? “Eu sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu” (Marcos 14:61-64).

Pedro afirmou a Cristo que os discípulos acreditavam ser Ele o Filho do Deus vivo. Cristo não o exortou como em outras situações, mas, disse que Pedro era bem-aventurado porque o Pai Celeste o tinha revelado a verdade (Mateus 16:15-17; comparem com Mateus 3:16-17; 17:5; Marcos 1:9-11; Lucas 3:21-22; 1ª João 5:9-12).

Aliás, Cristo evidentemente sabia que era Deus. Ele aceitou adoração (Mateus 8:2; 14:33; João 9:35-39; 20:27-29; comparem com Hebreus 1:5-6,14). Quando um dos dez leprosos curados por Jesus se prostrou em sinal de adoração e gratidão diante dEle, Cristo não o exortou pela atitude, mas, perguntou ao ex-leproso onde estavam os outros que não vieram dar glória a Deus (Lucas 17:12-18). Sem falar o que ocorreu com o discípulo Tomé quando exclamou a Jesus: “Senhor meu e Deus meu”. Cristo o repreendeu? Não. Ele disse: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram, e creram” (João 20:26-29).

Portanto, à vista das declarações de Cristo, encontramos duas opções:

1ª) As alegações eram FALSAS:

Neste caso,

a) Ou Ele sabia que eram falsas e mentiu propositadamente; ou

b) Ele estava sendo enganado, Ele estava sinceramente iludido.

2ª) As alegações eram VERDADEIRAS:

Neste caso,

Ele é o Messias, o Filho de Deus encarnado, o Salvador do mundo. Temos, então, duas escolhas:

a) Acreditarmos nEle e sermos salvos do pecado que nos separa do Pai;

b) Não acreditarmos nEle e continuarmos perdidos longe do Pai Celeste (1ª João 5:9-12).

Ponderemos: Se Cristo estivesse mentindo propositadamente seria uma demonstração explícita de loucura, pois, Ele teria passado cerca de três anos pregando a milhares de pessoas algo que não acreditava (hipocrisia) e depois com tanto poder que já havia demonstrado possuir, morreu sem realizar o menor esforço para escapar de uma morte tão injusta e desumana, tudo por causa de Suas alegações. Se Cristo estivesse sendo enganado, quem o estaria enganando? Deus, o Pai, Aquele que O enviou? Impossível.

Não, Jesus também não era e nem estava louco, Ele tinha plena noção de realidade. Seu comportamento era lúcido. Ele se entristeceu, se alegrou e se irou na medida correta. Soube controlar suas emoções mesmo em momentos de extremo sofrimento. Não vemos em Jesus, por exemplo, mania de perseguição, conclusões equivocadas sobre o comportamento alheio, soberba mesmo com tamanha multidão O adorando ou incapacidade de relacionamentos duradouros e estáveis.

Um dos especialistas que garante a sanidade mental de Cristo é o Dr. Gary R. Collins, Ph.D., com mestrado em psicologia clínica pela Purdue University, que há mais de 35 anos vem estudando e ensinando sobre o comportamento humano. Ele garante também que Jesus não era hipnotizador. Ele teria tido dificuldades nas multiplicações dos pães e peixes para convencer mais de 5.000 pessoas de seus “truques”. Há pessoas com maior ou menor facilidade de indução hipnótica. A hipnose não funciona em pessoas céticas como foi o caso de Tomé, de Saulo de Tarso e do próprio Tiago, irmão de Jesus, que vieram a crer só depois que Cristo já havia ressuscitado. E Cristo realmente ressuscitou.

Outro especialista, inclusive um dos melhores e mais conhecidos em nosso país, que analisou profundamente a personalidade de Cristo e defende a existência real e histórica do Salvador é Augusto Cury:

"Provavelmente fui um ateu mais crítico e investigativo do que Marx, Nietzche e Sartre. Pesquisei a personalidade de Cristo analisando continuamente se ele poderia ser ou não fruto da imaginação humana. Investiguei-o dentro da minha área de pesquisa. Analisei atentamente a lógica, coerência, limites e alcances dos seus pensamentos e das suas reações. Pesquisei detalhes dos seus comportamentos expressos nas entrelinhas da suas biografias, chamadas dos evangelhos. Analisei minúcias dos seus gestos em várias traduções e que não foram enfatizada pelos autores das suas biografias nem por teólogos. A conclusão a que cheguei foi surpreendente. Fiquei plenamente convicto de que é impossível a mente humana ter criado uma personalidade como a dele. Na minha opinião, as maiores evidências de que ele foi real não estão nos achados arqueológicos e nem na existência de manuscritos antigos, mas na colcha de retalhos da sua personalidade [...] Independentemente de qualquer religião ou análise teológica, Jesus Cristo não poderia ter sido fruto de uma invenção literária, prova disso é que ele foi, como discorri, contra a lógica política, social e religiosa. Ele não apenas não cabe no imaginário humano, mas atingiu o topo da excelência como o mestre da emoção [...] Nem Freud chegou próximo da maturidade emocional de Cristo. Freud era muito inteligente e sociável, ma não suportou ser contrariado em suas idéias, por isso baniu da família psicanalítica alguns discípulos que pensavam diferente dele, tais como Jung e Adler. O mestre da emoção se comportou com seus discípulos de modo completamente diferente de Freud. Ele andou com seu traidor, Judas, por muito tempo e, embora tivesse consciência da sua traição, não o baniu do convívio dos seus discípulos. Previu que Pedro iria negá-lo de maneira dramática e não fez nada para impedi-lo. Que homem é este que não desiste nem de um traidor e que suporta ser negado com paciência? Ele não era um pobre coitado, mas fortíssimo. Sabia navegar e ser livre nas águas da emoção. Nunca ninguém respeitou a tal ponto o ser humano. Treinou os homens para ser livres, conscientes e felizes. Deu liberdade incondicional para que eles repensassem suas atitudes e reescrevessem a sua história, mesmo diante dos seus mais graves erros." (Augusto Cury; "Treinando a emoção para ser feliz", pp. 116-118).

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FONTES DE PESQUISA:
"Evidência que exige um veredicto – Vol. I” (Josh McDowell)–Editora Candeia
“Em defesa de Cristo” (Lee Strobel) – Editora Vida
“Enciclopédia de Apologética” (Norman Geisler) – Editora vida

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