Primeiramente, não existe contato das almas de pessoas falecidas com o mundo dos vivos. Em Isaías 26:13-14, temos a declaração de que governantes que haviam oprimido a Israel não poderiam mais fazê-lo, pois haviam morrido e não poderiam mais voltar a viver.
A Bíblia ainda afirma que o ser humano e os animais vieram do pó e para lá voltarão e que para o homem é importante zelar por um bom comportamento aqui na Terra, pois seu espírito será chamado por Deus e não retornará mais para consertar alguma coisa errada (Ec 3:19-22).
Em Hebreus temos uma importante passagem que afirma que aos homens foi ordenado morrer apenas uma vez e depois disto o juízo final os aguarda (Hb 9:27-28). Na passagem do rico e Lázaro também podemos observar a realidade de que os mortos não podem retornam ao mundo dos vivos (Lc 16:19-31).
A Bíblia ainda afirma que o ser humano e os animais vieram do pó e para lá voltarão e que para o homem é importante zelar por um bom comportamento aqui na Terra, pois seu espírito será chamado por Deus e não retornará mais para consertar alguma coisa errada (Ec 3:19-22).
Em Hebreus temos uma importante passagem que afirma que aos homens foi ordenado morrer apenas uma vez e depois disto o juízo final os aguarda (Hb 9:27-28). Na passagem do rico e Lázaro também podemos observar a realidade de que os mortos não podem retornam ao mundo dos vivos (Lc 16:19-31).
Vamos ponderar sobre as manifestações espirituais que ocorrem nas reuniões de centros espíritas e nas religiões africanas (candomblé, umbanda, macumba). Ora, sabemos que os espíritos existentes são: Deus e os anjos, os espíritos dos falecidos (que não podem retornar) e os espíritos maus (o diabo e os demônios).
Certamente nem Deus e seus anjos bons estão envolvidos nessas práticas, pois são proibidas pelo próprio Deus (Lv 19:31; Dt 18:9-14; Is 38:18,19; 2Tm 4:3-4). A Bíblia jamais relata a existência dos espíritos protetores da natureza (gnomus, fadas e duendes) como a Nova Era apregoa. Pelo contrário, a natureza manifesta a glória de Deus (Sl 19:1; Rm 1:20).
O que nos resta são o diabo e seus anjos caídos, os demônios, os quais são denominados na Bíblia de acusadores, mentirosos e enganadores (Jo 8:44; 16:8-11; Ef 2:2; 6:11). Eles são os responsáveis por estas manifestações espirituais manipuladoras. Devemos ter discernimento espiritual para não sermos iludidos por suas artimanhas (2Co 11:14-15; Gl 1:6-9; Cl 2:18-19; 1Tm 4:1-5; 2Tm 4:3-5; 1Jo 4:1-6).
Em segundo lugar, ao contrário do que muitas seitas e religiões apregoam, não existe uma segunda oportunidade de salvação após a morte. Não existe reencarnação, que seriam sucessivos renascimentos para buscar o aperfeiçoamento e pagar por erros cometidos na vida anterior. Nesta mesma linha de raciocínio, podemos afirmar também que não existe o purgatório, um lugar de transição destinado à purificação dos pecados cometidos em vida para que o indivíduo se torne apto a entrar no Céu.
No artigo “Reencarnação e sofrimento”, o Pr. Airton Evangelista da Costa afirmou:
“O cristianismo oferece uma alternativa melhor, pois basta crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que morreu e ressuscitou ao terceiro dia, que é Senhor e Salvador (...) O ladrão na cruz não precisou morrer muitas mortes e viver muitas vidas. Crer foi o suficiente. Apesar do terrível sofrimento da crucifixão, morreu na certeza da paz celestial (...) Como a teoria da reencarnação explica o sofrimento do primeiro casal, se não em decorrência do pecado? Adão e Eva não haviam passado pela experiência de vidas anteriores. Para aperfeiçoamento? Não, não foi. Está mais do que claro que seus sofrimentos, estabelecidos por Deus, não foram em decorrência de desvios em vidas anteriores.” (http://www.palavradaverdade.com/).
Norman Geisler e Thomaz Howe, dois grandes defensores da fé cristã, no livro “Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e ‘Contradições’ da Bíblia” (pp. 483-484), trouxeram inúmeras evidências bíblicas que sustentam que os cristãos, após a morte vão direto para o Céu:
1ª) “Jesus afirmou que o seu espírito estava indo diretamente para o céu, quando disse: ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’ (Lc 23:46)”;
2ª) “o ladrão arrependido na cruz (Lc 23:39-43). Devemos lembrar que Paraíso é definido como sendo ‘o terceiro céu’ (2 Co 12:2,4)”;
3ª) “Quando os santos do Antigo Testamento deixaram esta vida, foram diretamente para o céu. Deus tomou a Enoque para si (Gn 5:24; Hb 11:5) e Elias foi tomado ‘ao céu’ quando partiu (2 Rs 2:1)”;
4ª) “o ‘seio de Abraão’ (Lc 16:23) é uma descrição do céu. Em nenhum ponto ele é descrito como sendo o inferno. É o lugar para onde Abraão foi, que é o ‘reino dos céus’ (Mt 8:11)”;
5ª) “Moisés e Elias, no monte da transfiguração, vieram do céu (Mt 17:3)” e
6ª) “os santos do A.T. tiveram de esperar a ressurreição de Cristo para que seus corpos fossem ressuscitados (1 Co 15:20; Mt 27:53), mas suas almas foram diretamente para o céu. Cristo foi o Cordeiro morto ‘desde a fundação do mundo’ (Ap 13:8), e eles para lá foram pelos méritos que Deus sabia que Cristo cumpriria.”
Como sempre, ótimo estudo, mas o ponto 6 não ficou muito claro...
ResponderExcluirComo sempre meu caro amigo, você tem razão. O ítem 6 não ficou claro.
ResponderExcluirVou tentar parafrasear o que o Dr. Geisler tentou transmitir (na minha modesta opinião:
"Todas as pessoas justas (santas) do período do Antigo Testamento, ao morrerem, foram direto para o Céu, devido ao mérito do sacrifício vicário de Cristo, que já era pré-figurado nos sacrifícios que estes justos ofereciam a Deus pelos seus pecados, mas seus corpos só ressuscitarão no fim dos tempos, quando Cristo retornar."
Será que fez melhor sentido agora? É um assunto delicado e por isso mesmo nem tentei entrar em detalhes no artigo. Mas fica aberta a discussão.
Grande abraço