A mídia televisiva e impressa cada vez mais vem divulgando seus fundamentos. Atualmente ela é até assunto de cursos profissionalizantes. Ela é vista nos jornais, nos desenhos animados, nos filmes, etc. Muito antiga, muito atraente.
A astrologia promete “sucesso”, “orientação”, ela “prediz o futuro” e “tira” a incerteza, ela “auxilia” as pessoas a se encontrarem. A astrologia oferece esperança, ainda mais numa sociedade como a nossa, quando a esperança de muitos ou quase todos está se esvaindo, devido a tantos problemas sociais, financeiros, de relacionamento, entre outros.
Há uma pergunta cada vez mais frequente nas conversas entre pessoas de diversas classes sociais:
“Qual o seu signo?”.
Não é realmente um item interessante para se começar uma boa conversa? Ou será que não? Muita gente não sai de casa sem ler o horóscopo.
Mas, será que a astrologia é apenas uma diversão? Muitas pessoas dizem que não acreditam nas previsões astrológicas, mas, se perguntarmos se elas costumam ler o horóscopo, muitas responderão:
“Sim, eu leio, mas, apenas por curiosidade”.
A verdade é que os conselhos dados pelo horóscopo não passam de possibilidades que podem se encaixar com milhares de pessoas ao mesmo tempo, uma visão generalizada de um determinado assunto. Nada específico, nada com rigorosa exatidão. Geralmente são conselhos como: “Faça amizade com alguém hoje”, “Use o seu dinheiro com sabedoria”, “Prepare-se para problemas no trabalho”, “Tome cuidado com o trânsito”, entre outros.
Comparem essa afirmação acima com o que ocorreu com os astrólogos da época de Daniel na Babilônia, que não conseguiram interpretar os sonhos do rei Nabudonosor, apenas Daniel, um servo de Deus, aquele que revela os mistérios, e guiado por Ele conseguiu interpretar o que aconteceria no futuro do rei. Os astrólogos queriam que o rei contasse primeiro o sonho para que depois eles pudessem dar a interpretação, fato que permitiria a eles inventarem especulações e mentiras, mas Deus, antes do rei contar o sonho a Daniel, revelou o mistério, a interpretação correta (vejam o capítulo 2 do livro de Daniel).
Segundo a astrologia, a vida de irmãos gêmeos deve ser, senão idêntica, pelo menos muito semelhante, devido à mesma hora de nascimento. Contudo, um relato bíblico, por exemplo, faz esta afirmação astrológica cair por terra. Os gêmeos Esaú e Jacó tiveram temperamentos e destinos completamente distintos. Esaú foi caçador perito, homem do campo, enérgico e aventureiro, enquanto Jacó era simples, vivendo em tendas, com um comportamento mais brando, caseiro (Gênesis 25:27; 27:39-40). As atitudes destes irmãos é que determinaram o destino de cada um juntamente da ação de Deus sobre eles e não o simples fato de terem nascido na mesma hora (Gênesis 25:32; 27:6-29; Hebreus 12:16-17).
Seria mesmo justo vincular o destino dos seres humanos às estrelas e não à vontade boa, perfeita e agradável de Deus (Romanos 12:2) e a livre escolha humana? Afinal, de tudo o que os seres humanos “semearem” com o seu comportamento bom ou mau será “colhido” no futuro, com a retribuição de Deus (Gálatas 6:7; Apocalipse 22:12).
A popularidade da astrologia não é proporcional à sua utilidade ou sua veracidade.
Sua popularidade é proporcional à publicidade que a promove e ao lucro resultante (Revista “Defesa da Fé”, junho de 2004, p. 51).
Todos os nossos dias já são conhecidos e contados por Deus antes mesmo de nosso nascimento (Jó 14:1-5; Salmo 139:16; Provérbios 16:4; Eclesiastes 3:1-2).
É melhor confiarmos em Deus e Sua vontade, que inclusive nos proporcionou o poder de livre escolha, para decidirmos sobre a nossa vida (Isaías 1:19; Apocalipse 22:17) do que em supostas previsões baseadas nos corpos celestes, que dependem de Deus.
Aliás, toda a natureza, o universo como um todo APENAS MANIFESTA A GLÓRIA DO SEU CRIADOR (Salmos 19:1; Romanos 1:18-23). Os astros celestes não devem ser adorados, eles, na verdade, adoram a Deus, o seu Criador (Neemias 9:6).
É Deus quem governa soberanamente tanto os nossos desejos quanto as nossas realizações, segundo a Sua vontade, enquanto trilhamos o nosso caminho nesta vida, com temor a Ele (Filipenses 2:12-13).
As mais modernas pesquisas da astrofísica asseveram que existe no espaço sideral forças, partículas, subpartículas atuando e reagindo entre si e sobre os astros. Contudo, jamais se observou alguma espécie de energia oriunda dos planetas com a capacidade intrínseca de atravessar as distâncias inimagináveis do espaço, penetrar a nossa atmosfera e influenciar as características comportamentais dos seres humanos, principalmente levando em consideração o critério da data de nascimento de cada um.
Nem a antiguidade e nem a popularidade podem tornar a astrologia confiável.
Mas muitas pessoas preferem não admitir a verdade. Preferem uma mentira que as alegre e conforte o coração, mesmo que momentaneamente, do que a verdade, possivelmente dura, que as entristeça. É realmente melhor sermos consolados por uma ilusão? Parece que mais vale um batalhão de mentiras do que uma simples e única verdade. Se algo é tremendamente popular, então se torna “verdadeiro”?
Leis astronômicas são DESCOBERTAS pelos astrônomos. Leis astrológicas são INVENTADAS pelos astrólogos.
Quem lida com a astrologia lida com poderes ocultos e não com evidências científicas, mesmo que os astrólogos incluam cálculos matemáticos e astronômicos em suas previsões.
Os nomes dos planetas não existem por acaso, são nomes pertencentes ao panteão greco-romano: Vênus, Mercúrio, Saturno, Júpiter, entre outros, são mais do que simplesmente nomes de planetas, estes povos consideravam os astros como deuses e IDOLATRIA É PECADO e quem a pratica jamais herdará o Reino de Deus (Gálatas 5:19-21). Palavras fortes? Mas, são palavras de Deus.
A astrologia jamais vai afirmar que consulta os deuses, mas, aproveita o fascínio humano pelos astros para atribuir poderes a eles.
Moisés, que foi instruído nas artes e ciências dos egípcios (Atos 7:22), os primeiros a atribuir algum tipo de espírito de poder às estrelas, falou contra a astrologia e advertiu diversas vezes sobre a sua prática:
"...e para que, ao erguerem os olhos ao céu e virem o sol, a lua e as estrelas, todos os corpos celestes, vocês não se desviem e se prostrem diante deles, e prestem culto àquilo que o SENHOR, o seu Deus, distribuiu a todos os povos debaixo do céu." (Dt 4:19; comparem com Dt 17:2-4; 2Cr 33:3-5; Ez 8:16-18).
"Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos, que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos." (Dt 18:10-11).
Jó também corretamente fez observações contra a veneração aos astros:
"Se contemplei o sol em seu fulgor e a luz a mover-se esplêndida, e em segredo o meu coração foi seduzido e a minha mão lhes ofereceu beijos de veneração, esses também seriam pecados merecedores de condenação, pois eu teria sido infiel a Deus, que está nas alturas." (Jó 31:26-28; comparem com Jr 10:2).
No livo do profeta Isaías, encontramos uma dura palavra do próprio Deus contra a Babilôna:
"Continue, então, com suas palavras mágicas de encantamento e com suas muitas feitiçarias, nas quais você tem se afadigado desde a infância. Talvez você consiga, talvez você provoque pavor. Todos os conselhos que você recebeu só a deixaram extenuada! Deixe seus astrólogos se apresentarem, aqueles fitadores de estrelas que fazem predições de mês a mês, que eles a salvem daquilo que está vindo sobre você; sem dúvida eles são como restolho; o fogo os consumirá; Eles não podem nem mesmo salvar-se do poder das chamas." (Isaías 47:12-14; vejam ainda o v.15)
E, então...você já leu o horóscopo hoje?
Talvez você carrega um chaveiro ou bracelete com o emblema do seu signo contendo o dia que você nasceu. Você já pensou até que ponto Deus está feliz com isso? Em quem você prefere confiar?
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Nota: as transcrições dos versículos são da NVI (Nova Versão Internacional).
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Para complementar o nosso estudo, consultem os seguintes sites, por exemplo:
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