domingo, 24 de janeiro de 2010

EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS DA BÍBLIA

Em Daniel 5 é mencionado que o rei da Babilônia, em 539 a.C., era BELSAZAR, personagem que foi confirmado apenas quando W. H. F. Talbot publicou em 1861 a tradução de uma oração oferecida pelo rei Nabonidus, na qual ele pede aos deuses que abençoem seu filho Belsazar.

Em 1845, o arqueólogo Henry Layard encontrou na antiga Nínive, o chamado “Obelisco Negro de Salmaneser III” (foto abaixo), um dos mais antigos artefatos com referência a um personagem bíblico: o rei hebreu JEÚ (Séc. IX a.C.). O obelisco negro possui caracteres cuneiformes e contém as leis detalhadas de Hamurabi, um texto pré-mosaico, três séculos mais antigos que os escritos de Moisés, que era tido como um homem primitivo e que não dispunha de um alfabeto.


Fato semelhante ocorre com o “Prisma de Taylor” (foto abaixo), um prisma hexagonal de argila queimada que refere-se à batalha entre Senaqueribe e o rei hebreu Ezequias (Séc. VII a.C.). Vejam 2º Reis 19, 2º Crônicas 32 e Isaías 37:38.


Antigamente era postulado que não existiam heteus na época de Abraão, mas graças a descobertas arqueológicas, existem centenas de referências cobrindo mais de 1.200 anos dos heteus. Nelson Glueck, um dos três maiores arqueólogos do mundo chegou a afirmar que JAMAIS EM SUAS INVESTIGAÇÕES ARQUEOLÓGICAS ENCONTROU UM ÚNICO OBJETO ANTIGO QUE ENTRASSE EM CONTRADIÇÃO COM A BÍBLIA.

O renomado arqueólogo, professor Albright asseverou que a chamada “Tabela das Nações” de Gênesis 10 é SURPREENDENTEMENTE EXATA, única na literatura antiga, e, apesar da complexidade, demonstra uma compreensão “moderna” da situação étinica e lingüística do mundo moderno.

JACÓ aparece em conexão com o nome de um chefe hykso (Ya‘qub-el), num texto do século XIII a.C. encontrado em Chagar-Bazar, na Alta Mesopotâmia. Já ABRAÃO surge entre os mais de 15 mil tabletes (veja fotos baixo de exemplares) encontrados nas ruínas da antiga cidade de Ebla (Síria). A grafia Aba-am-ra-am é muito próxima do hebraico ‘avraham. Os tabletes encontrados ali por Paolo Mathiae e G. Petinatto são datados seguramente entre 2500 e 2000 a.C. O nome de alguns dos filhos de Jacó, como por exemplo Benjamin, possui correspondente acadiano (binu-yamin, povos do sul) e é também atestado no início do II milêncio a.C. Já Aser e Issacar são encontrados numa lista egípcia do XVIII século a.C.


A descoberta dos tabletes de Ebla auxiliou na confirmação histórica não só de Abraão, mas das cidades de SODOMA, GOMORRA, ADMÁ, ZEBOIM E ZOAR (Gênesis 14), eles se referem a todas elas, sendo que um deles relaciona as cidades na mesma seqüência do registro bíblico. O relato da confusão da linguagem falada na TORRE DE BABEL (Gênesis 11) também é confirmado pelos estudiosos do assunto, que atestam a probabilidade de ser realmente o início da divisão dos idiomas atuais.

Durante as escavações de JERICÓ (1930-1936), (veja foto abaixo como exemplo), o arqueólogo Garstang e sua equipe descobriram que o muro daquela cidade havia sido construído para cair para fora, o que realmente ocorreu conforme o texto de Josué 6:20, ao contrário dos muros de outras cidades antigas que caíram para dentro.


A arqueologia também comprovou significativamente o texto que temos hoje (massorético) também no caso da descoberta do Selo de Jeremias, um sinete empregado para imprimir selos de betume em jarras de vinho, datado do 1º ou 2º séc. A.D., que contém o texto de Jeremias 48:11 em relevo, praticamente idêntico ao texto massorético. Sem falar do Papiro Roberts (Séc. II a.C.) e o Papiro Nash (antes de 100 a.C.) que também confirmam o texto massorético.

Sir William Ramsey, considerado um dos maiores arqueólogos que já existiram foi forçado diante das evidências que encontrou em suas pesquisas arqueológicas a concordar com o relato de LUCAS no livro de ATOS DOS APÓSTOLOS, chegando a afirmar que este livro bíblico é “autoridade sobre a Ásia Menor em questões de topografia, e de usos e costumes da antiguidade”, e mais: “a narrativa revelava ser maravilhosamente verdadeira” e “pouco a pouco vim a descobrir nesse livro um útil aliado na investigação de alguns pontos obscuros e difíceis”.

Relatos do evangelho de Lucas também são confirmados, como no caso do censo (Lucas 2:1-3). Descobertas revelaram que os romanos realizavam censos a cada 14 anos, sendo que o relato provavelmente é do ano 9 ou 8 a.C. Há realmente indícios de que Quirino foi governador da Judéia em 7 e 6 a.C. (data confirmada por Flávio Josefo). Também um papiro da mesma época encontrado no Egito oferece orientações quanto àquele censo.

Outras informações de Lucas confirmadas pela arqueologia foram a localização de Derbe e Listra (Atos 14:6) em 1910, entre outras cidades, as pessoas de Lisânias (Lucas 3:1), Públio (Atos 28:7) e a assembléia de Atos 19:23. A vida e as palavras do apóstolo PAULO também foram confirmadas, como a menção a Erasto (Romanos 16:23) em 1929 durante escavações de Corinto, quando também encontrou-se evidências da “sinagoga dos hebreus” onde Paulo pregou (Atos 18:4-7) e do “mercado da carne” (1ª Coríntios 10:25).

O pátio onde JESUS foi julgado por Pilatos, chamado o Pavimento (João 19:13), foi descoberto apenas recentemente, pois, o local ficou soterrado quando da reconstrução de Jerusalém na época do Imperador Adriano. O poço (tanque) de Betesda (João 5:2) localiza-se na zona nordeste da cidade velha (em Jerusalém) e foi descoberto em 1888.

Outras importantes descobertas foram a pintura de Beni Hasan, revelando como era a cultura patriarcal 19 séculos antes de Cristo, a estrela de basalto de Dã, descoberta em 1993, que provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei DAVI, o tablete 11 do épico de Gilgamés, descoberto em 1872, por George Smith, que provou a antigüidade do relato do DILÚVIO, o tanque de Gibeão (2º Samuel 2:13; Jeremias 41:12), descoberto em 1833, por Edward Robinson, o selo de Baruque, descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias e o palácio de Sargão II, rei da Assíria (Isaías 20:1), descoberto em 1843, por Paul Emile Botta, entre tantas outras.

_____________________________________________
Links úteis:
_____________________________________________
FONTES DE PESQUISA:
“Evidência que exige um veredicto – Vol. I” (Josh McDowell)–Editora Candeia
“Em defesa de Cristo” (Lee Strobel) – Editora Vida
“Enciclopédia de Apologética” (Norman Geisler) – Editora vida
Revista “Defesa da Fé” - nº 57 - junho de 2003

3 comentários:

  1. abiblia comta muitas historias verdaderas mais essa historia que deus mandou um diluvio que escrevel os dez mandamentos e deu a moises que mandou cristo para salvar a umanidade da liçença isso e lenda para intimidar pessoas desenformdas um dia hessas historia vai ter fim o diluvio foi apenas uma catrofe da naturesa cristo foi encontrado seus restos mortais e de seus familiares moises foi copia de sargao sai dessa irmao orelhudo

    ResponderExcluir
  2. Meu prezado leitor.

    Primeiramente gostaria de agradecer pela sua colaboração, ela é muito importante.

    Em segundo lugar, como o próprio artigo ensina, a arqueologia comprova as história bíblicas, cientistas e estudiosos cristãos e não cristãos se debruçaram décadas em pesquisas e estudos e comprovam as histórias do Gênesis, inclusive o dilúvio.

    Eu acredito que essas pessoas não encaram as histórias bíblicas como lendas e não são desinformadas, pelo contrário.

    O dilúvio foi uma catástrofe da natureza, é evidente que sim, e quem controla a natureza? O diabo? Os anjos? O ser humano? É óbvio que Deus enviou o dilúvio e ele foi universal.

    Em terceiro lugar, a história da salvação em Cristo é uma questão de fé, mas há evidências também da historicidade da Pessoa de Cristo.

    E eu gostaria imensamente que você, caro leitor, cresse nessa história real, pois é nele que se baseia a sua salvação e sua vida eterna.

    Não sei informar com exatidão, mas o que foi encontrado é uma urna com o nome de Judas, irmão do Senhor, não sei ao certo e pode ter sido da família de Cristo, sim. Foi encontrado também um osso de um pé de uma pessoa crucificada no primeiro século.

    Os restos mortais de Cristo jamais foram encontrados. Ele ressuscitou com Seu corpo de carne e osso e glorificado. E voltará. Você está pronto para este dia?

    Portanto, meu amigo leitor, se você ainda não acredita nem nas histórias bíblicas e muito menos em Cristo como seu Salvador, você não pode me chamar de irmão, e muito menos de "orelhudo", pois eu estudei e pesquisei muito antes de publicar este artigo.

    Que um dia, hoje por exemplo, você venha a se arrepender de seus pecados e receber a este Jesus real em sua vida, aí poderemos ser irmãos. Essa é a minha oração.

    Que Deus o abençoe ricamente juntamente com sua família.

    Grande abraço.

    Cláudio S. Anjos
    Blog APRENDEI - MCA

    ResponderExcluir
  3. A cada dia que leio e estudo a biblia amo mais ao Senhor.
    Louvo a Ele por levantar pessoas que se disponham a comprovar a veracidade dos fatos biblicos,coisa que muitos deixam de lado.

    Que Deus abençoe seu trabalho , adorei o artigo


    Abraço,
    Jessica Lopes

    ResponderExcluir