Era o dia 12 de novembro de 2001 e eu estava com um número de telefone na mão e uma incerteza no coração diante do desconhecido: se haveria um resultado positivo ou negativo com este telefonema. O número de telefone em questão era justamente o da Elda, minha esposa, que nessa época eu nem conhecia ainda, mas era o aniversário dela e eu consegui o número dela e tomei coragem e liguei e conversamos mesmo que timidamente.
Meses depois, no dia 27 de janeiro de 2002 começamos a namorar, em 24 de agosto do mesmo ano ficamos noivos e em 03 de maio de 2003 nos casamos. Resumindo, do dia que falei pela primeira vez com ela até o dia do nosso casamento se passou no máximo um ano e meio!! Pois é, realmente foi rápido, mas sabíamos e sentíamos que estávamos destinados um para o outro desde a eternidade pelo santo decreto de Deus. Fomos apanhados por uma paixão arrasadora que depois se transformou em um amor maduro e forte.
O que não sabíamos é que Deus, em Sua santa e justa soberania, permitiria em nossa vida conjugal, inúmeras e grandes provações, momentos e épocas realmente muito difíceis. E, na prática, percebemos o quanto foram valiosos e sérios os votos que fizemos no altar naquele dia feliz há sete anos atrás.
O namoro e noivado foram tempos de muita novidade e felicidade e os preparativos para a cerimônia de casamento e a própria cerimônia e a festa também foram bênçãos seguidas de bênçãos, só alegria, mas como todos aqueles que estão casados já há algum tempo bem sabem, o desafio não é se casar, mas permanecer casado. Não, não estou afirmando que é mais fácil se separar diante das dificuldades que surgem. O que estou afirmando é que o grande e saboroso desafio é continuar a cada dia amando e sendo fiel à mesma pessoa, mesmo diante das tribulações.
Enfrentamos juntos, entre outras provações na família, a minha quase total esterilidade e impossibilidade de ter filhos, a síndrome do pânico a qual fui acometido e ela também além desta síndrome, também passou por depressão. Passamos ambos pelo desemprego e profunda crise financeira e nos últimos meses passei pelo câncer colo-retal que, depois de radioterapia e quimioterapia e graças a uma bem sucedida cirurgia foi estirpado totalmente.
Encaramos tudo isso juntos, mas com a poderosa mão do Senhor Jesus nos sustentando e orientando e é claro que tivemos muitos e muitos momentos de alegria, aliás, na grande maioria das vezes. Mas, o que queremos destacar é como é desafiador e compensatório exercitar o altruísmo, lutando contra o nosso egoísmo, e pensar em primeiro lugar no cônjuge.
Nós todos somos falhos pecadores e apenas com a direção e força do Senhor, nos moldando, podemos ter êxito no casamento.
Nós todos somos falhos pecadores e apenas com a direção e força do Senhor, nos moldando, podemos ter êxito no casamento.
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