Muitos evangélicos acreditam que a santificação é se isolar de qualquer manifestação artística, cultural ou intelectual dos não crentes, para não se contaminarem espiritualmente, acreditando que alguns estilos musicais, o sexo, os filmes, a televisão, entre outras coisas, são do diabo. Mas, na verdade, o diabo é o pai da mentira e um dos seus objetivos é distorcer as verdades divinas (Gn 3:1-7; Jo 8:44). Por outro lado, até que ponto podemos ter contato com a cultura secular sem cometer pecado?
Sabemos que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26-27), mas, com a desobediência de Adão e Eva, ele perdeu a semelhança moral que tinha com Deus, sua impecabilidade. A sua essência tornou-se pecaminosa (Mc 7:21-23). A sua semelhança natural, ou seja, intelecto, emoções e vontade, o homem a detém (cf. 1Co 6:12; 1Ts 5:21).
O apóstolo Paulo afirmou que mesmo as pessoas não salvas possuem uma moralidade inata, gravada em seus corações (Rm 2:13-15; cf. Lc 10:30-37; At 17:24-28) e Tiago afirmou que “toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” (Tg 1:17).
Portanto, Deus é a origem de toda luz, seja física, moral, espiritual ou intelectual. Toda a criatividade humana, as habilidades e o intelecto humanos vêm de Deus. Tudo o que Ele criou é bom, as capacidades benignas inerentes ao ser humano não vêm de nós mesmos, pecadores, mas do perfeito Deus Criador (1Tm 4:4-5; Gn 1:31; Jo 3:27; At 10:9-16,28; Hb 3:4), que nos dotou de inteligência e criatividade (Gn 4:20-22; 1Rs 4:29-34; Ec 2:26; 3:13; 4:4a; comparem com Ex 31:3-6; Jz 6:34).
É importante salientar que não estão sendo tratados aqui os dons espirituais, que são dados por Deus quando uma pessoa se converte a Cristo, por meio do Espírito Santo, para a edificação da Igreja (Rm 12:4-8; 1Co 12; Ef 4:1-16), estamos tratando dos dons e talentos naturais, inerentes a todos os seres humanos.
Infelizmente, o ser humano tem usado as capacidades recebidas de Deus para objetivos imorais e destrutivos: Deus criou o casamento, a família, o sexo, a música, a natureza, a Igreja, entre tantas outras obras, mas o homem os têm deturpado. Ele tem utilizado sua inteligência para a guerra, para trabalhar apenas por dinheiro e sucesso, para realizar abortos, para afirmar que somos uma evolução dos macacos, usando os elementos da natureza como entorpecentes e, querendo ser igual a Deus, está tentando clonar outro ser humano (Ec 7:29).
Sabemos que o pecado vêm da cobiça e da livre escolha humanas, muitas vezes influenciadas por astúcias e ensinamentos diabólicos (Dt 30:11-18; Jo 3:36; Ef 6:11-12; Tg 1:13-16; 4:17; 1Pe 4:8). Contudo, mesmo o ser humano ainda perdido em seus pecados e sem a salvação é usado por Deus. Ele usou a prostituta Raabe (Hb 11:31) e o rei Ciro da Pérsia (Ed 1:1-11) para libertar o povo judeu em duas situações e, mesmo sem ser cristão, o sábio mestre da lei Gamalieu mostrou seu conhecimento sobre o poder de Deus (At 5:29-42).
Existem expressões verdadeiras além dos “muros” do cristianismo. O apóstolo Paulo reconheceu que, apesar de não crentes, alguns poetas do seu tempo expressaram a verdade (At 17:27-29; 1Co 15:33; Tt 1:10-13; comparem as citações extra-bíblicas verdadeiras em Judas 9 e 14 e ainda 2Pe 2:22). Os não crentes podem, inclusive, aproveitar melhor as oportunidades do que os cristãos (Lc 16:8).
Se condenássemos uma expressão cultural simplesmente por ser secular, não poderíamos, por exemplo, consultar um dicionário, estudar livros escolares, ler jornal, revista, literatura universal, não poderíamos cantar o hino nacional e nem ouvir música clássica, seríamos proibidos de usar quaisquer roupas produzidas em nosso país e nem assistir televisão ou ir ao cinema.
Não podemos nos esquecer também que existem expressões culturais e intelectuais de boa e de má qualidade em qualquer setor da sociedade. Até mesmo na cultura evangélica existem músicas, livros, filmes, entre outros, que jamais deveriam ter sido elaborados, devido ao seu conteúdo discutível. Nós, cristãos, não somos melhores do que os não crentes, pois toda a humanidade está debaixo do domínio do pecado, mas, somos diferentes, pois somos salvos pela graça de Deus, através da fé em Cristo (Rm 3:21-24).
"O ouvido prova as palavras como a língua prova o alimento. Tratemos de discernir juntos o que é certo e de aprender o que é bom." (Jó 34:3-4).
Não devemos, portanto, nos isolar do mundo, mas, vivendo nele, testemunhar de Jesus aos que estão se perdendo sem salvação (Mt 5:11-16). Santificação é separar-se do pecado e não dos pecadores (Jo 17:15-17). No entanto, devemos ter o discernimento cristão suficiente para analisar todas as situações e aprovar apenas aquelas que são edificantes (Fp 1:9-10; 1Ts 5:21; Tt 2:6), para mantermos a nossa mente sempre pura (Fp 4:8).
Devemos usar a nossa liberdade cristã de maneira sábia e responsável (Gl 5:13; 1Co 10:23; 6:12), buscar a direção de Deus na tomada de decisões (Cl 3:15; 1Jo 2:20,27) e fazermos tudo para a glória de Deus e em nome de Jesus (1Co 10:31; Cl 3:17).
Portanto, toda a glória e honra ao nosso Deus, o Pai das luzes, o Criador da criatividade.
Sabemos que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26-27), mas, com a desobediência de Adão e Eva, ele perdeu a semelhança moral que tinha com Deus, sua impecabilidade. A sua essência tornou-se pecaminosa (Mc 7:21-23). A sua semelhança natural, ou seja, intelecto, emoções e vontade, o homem a detém (cf. 1Co 6:12; 1Ts 5:21).
O apóstolo Paulo afirmou que mesmo as pessoas não salvas possuem uma moralidade inata, gravada em seus corações (Rm 2:13-15; cf. Lc 10:30-37; At 17:24-28) e Tiago afirmou que “toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” (Tg 1:17).
Portanto, Deus é a origem de toda luz, seja física, moral, espiritual ou intelectual. Toda a criatividade humana, as habilidades e o intelecto humanos vêm de Deus. Tudo o que Ele criou é bom, as capacidades benignas inerentes ao ser humano não vêm de nós mesmos, pecadores, mas do perfeito Deus Criador (1Tm 4:4-5; Gn 1:31; Jo 3:27; At 10:9-16,28; Hb 3:4), que nos dotou de inteligência e criatividade (Gn 4:20-22; 1Rs 4:29-34; Ec 2:26; 3:13; 4:4a; comparem com Ex 31:3-6; Jz 6:34).
É importante salientar que não estão sendo tratados aqui os dons espirituais, que são dados por Deus quando uma pessoa se converte a Cristo, por meio do Espírito Santo, para a edificação da Igreja (Rm 12:4-8; 1Co 12; Ef 4:1-16), estamos tratando dos dons e talentos naturais, inerentes a todos os seres humanos.
Infelizmente, o ser humano tem usado as capacidades recebidas de Deus para objetivos imorais e destrutivos: Deus criou o casamento, a família, o sexo, a música, a natureza, a Igreja, entre tantas outras obras, mas o homem os têm deturpado. Ele tem utilizado sua inteligência para a guerra, para trabalhar apenas por dinheiro e sucesso, para realizar abortos, para afirmar que somos uma evolução dos macacos, usando os elementos da natureza como entorpecentes e, querendo ser igual a Deus, está tentando clonar outro ser humano (Ec 7:29).
Sabemos que o pecado vêm da cobiça e da livre escolha humanas, muitas vezes influenciadas por astúcias e ensinamentos diabólicos (Dt 30:11-18; Jo 3:36; Ef 6:11-12; Tg 1:13-16; 4:17; 1Pe 4:8). Contudo, mesmo o ser humano ainda perdido em seus pecados e sem a salvação é usado por Deus. Ele usou a prostituta Raabe (Hb 11:31) e o rei Ciro da Pérsia (Ed 1:1-11) para libertar o povo judeu em duas situações e, mesmo sem ser cristão, o sábio mestre da lei Gamalieu mostrou seu conhecimento sobre o poder de Deus (At 5:29-42).
Existem expressões verdadeiras além dos “muros” do cristianismo. O apóstolo Paulo reconheceu que, apesar de não crentes, alguns poetas do seu tempo expressaram a verdade (At 17:27-29; 1Co 15:33; Tt 1:10-13; comparem as citações extra-bíblicas verdadeiras em Judas 9 e 14 e ainda 2Pe 2:22). Os não crentes podem, inclusive, aproveitar melhor as oportunidades do que os cristãos (Lc 16:8).
Se condenássemos uma expressão cultural simplesmente por ser secular, não poderíamos, por exemplo, consultar um dicionário, estudar livros escolares, ler jornal, revista, literatura universal, não poderíamos cantar o hino nacional e nem ouvir música clássica, seríamos proibidos de usar quaisquer roupas produzidas em nosso país e nem assistir televisão ou ir ao cinema.
Não podemos nos esquecer também que existem expressões culturais e intelectuais de boa e de má qualidade em qualquer setor da sociedade. Até mesmo na cultura evangélica existem músicas, livros, filmes, entre outros, que jamais deveriam ter sido elaborados, devido ao seu conteúdo discutível. Nós, cristãos, não somos melhores do que os não crentes, pois toda a humanidade está debaixo do domínio do pecado, mas, somos diferentes, pois somos salvos pela graça de Deus, através da fé em Cristo (Rm 3:21-24).
"O ouvido prova as palavras como a língua prova o alimento. Tratemos de discernir juntos o que é certo e de aprender o que é bom." (Jó 34:3-4).
Não devemos, portanto, nos isolar do mundo, mas, vivendo nele, testemunhar de Jesus aos que estão se perdendo sem salvação (Mt 5:11-16). Santificação é separar-se do pecado e não dos pecadores (Jo 17:15-17). No entanto, devemos ter o discernimento cristão suficiente para analisar todas as situações e aprovar apenas aquelas que são edificantes (Fp 1:9-10; 1Ts 5:21; Tt 2:6), para mantermos a nossa mente sempre pura (Fp 4:8).
Devemos usar a nossa liberdade cristã de maneira sábia e responsável (Gl 5:13; 1Co 10:23; 6:12), buscar a direção de Deus na tomada de decisões (Cl 3:15; 1Jo 2:20,27) e fazermos tudo para a glória de Deus e em nome de Jesus (1Co 10:31; Cl 3:17).
Portanto, toda a glória e honra ao nosso Deus, o Pai das luzes, o Criador da criatividade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário