Vamos conhecer alguns relatos de pessoas que vivenciaram um contato com OVNI´s e seus “tripulantes”:
Primeiro relato: A visita que Eve Carney realizou, com as suas duas filhas, a uma suposta "nave espacial":
"Há muitos anos, em minha casa situada nos profundos bosques da Pensylvânia, minhas filhas e eu estávamos juntas em meditação, quando três irmãos celestiais apareceram no jardim em frente à casa. Preferiram permanecer lá fora quando os convidei para entrar, devido à sua diferença de altura em relação às portas e tetos normais. Convidaram-nos a conhecer a sua nave, o que aceitamos com satisfação. Fixaram a hora da visita para 8:00 horas do dia seguinte, dando-nos instruções para relaxarmos em posição horizontal, no piso, para que pudesse vir a escolta. Agradecidas, regressamos à casa. Minhas filhas puderam ver a nave sobre nós, já que ambas têm o dom perceptivo visual. Ao entardecer do dia seguinte relaxamos, como combinado, e fizemos três experiências com meditações diferentes. Abandonei meu corpo e apoiei minhas mãos sobre os braços de minhas escoltas, experimentando uma emoção tremenda enquanto ascendíamos, a uma velocidade incrível, à nave que nos esperava acima. Imediatamente encontrei-me parada no aposento de controle principal, frente a Athena, enquanto as lágrimas rolavam-me pela face. Chorando abraçamo-nos. Athena (comandante mulher) começou a mostrar-me vários mapas. Senti que uma de minhas filhas seguia por um longo passadiço. Embora eu não tenha visto, sabia que se encontrava em alguma parte da nave. Caminhamos e passamos por uma parede transparente, através da qual pude ver minha outra filha reclinada sobre uma mesa de exame médico, com alguém junto dela. Essas recordações são fragmentadas. Depois de alguns minutos, não mais de quinze, estávamos de volta à nossa consciência e começamos a comparar nossas experiências" (Marco André, "Laços da Nova Era", p. 114) [grifos meus]
Atentemos para as expressões “irmãos celestiais”, “dom perceptivo visual” e “de volta à nossa consciência”. Elas foram destacadas neste relato por integrarem um contexto o qual desejamos ressaltar mais adiante.
Segundo relato: Um artigo da revista Planeta, intitulado “Hipnose na Pesquisa Ufológica”, de abril de 1982, que descreveu um dos casos mais famosos de contato imediato com “extraterrestres”:
"Um dos casos mais famosos é o de Bety e Barney Hill, casal norte-americano que, somente sob hipnose, narrava um encontro imediato de terceiro grau, quando teriam sido levados a bordo de uma espaçonave e submetidos a detalhado exame médico por humanóides extraterrestres. Sabemos que a hipnose é uma técnica altamente vantajosa no sentido de desencadear e melhorar a ESP [Extra Sensory Perception -Percepção Extra-Sensorial], dando alto resultado em testes controlados - por exemplo, em telepatia, visão à distância (clarividência) e precognição. Ao mesmo tempo, são inacreditavelmente freqüentes na casuística ufológica as experiências em que os referidos fenômenos parapsicológicos estão presentes, sendo mesmo a telepatia o meio usual de comunicação com os UFO-operadores, segundo os contatados. Certos indivíduos que viveram uma experiência ufológica marcante passaram a ter o que nós chamamos 'efeito residual’: após o incidente entram em estado de transe sonambúlico, de maneira espontânea ou induzida, dando informações de teor variado, dados técnicos, 'planetas' de origem, nomes dos comandantes de naves e mensagens místicas" (citado por Marco André: "Laços da Nova Era", p. 113); [citação minha entre colchetes] [grifos meus].
Observemos que outras expressões foram destacadas neste relato, tais como: “hipnose”, “visão à distância”, “telepatia”, “precognição” e “transe sonambúlico”. Mais adiante apresentaremos o contexto no qual estas e as primeiras expressões grifadas farão sentido.
Vejamos algumas considerações sobre as abduções, ou seja, o seqüestro de seres humanos por parte de “alienígenas”:
“O que são as abduções alienígenas? É a alegação de pessoas de que teriam sido raptadas por seres alienígenas, sendo levadas para dentro de suas naves (a abdução propriamente dita) e submetidas a diversos experimentos (...) Além disso como muitos casos de abdução são revelados durante sessões de hipnose e regressões é possível que haja um forte efeito de sugestionamento (...)” (fonte: http://www.ceticismoaberto.com/referencias/abducoes.htm) [grifos nossos]
Mais uma vez encontramos a expressão “hipnose” e temos também a expressão “regressões”. Prossigamos:
Terceiro relato: O famoso caso do “chupacabra”, um suposto alienígena encontrado em Minas Gerais em 1996, mais conhecido popularmente como o “E.T. de Varginha”:
“Naquele mesmo sábado, às 15h30, três garotas viram o que pensaram ser ‘o diabo’, quando atravessaram um terreno baldio no Jardim Andere. As irmãs Liliane Fátima Silva, na época com 14 anos, e Valquiria Aparecida Silva, 16, acompanhadas da amiga Kátia Xavier, de 22, afirmaram na época que se tratava de uma figura tenebrosa, magra, de olhos vermelhos, pele marrom e protuberâncias na testa. Estava agachada e apática, próxima a um muro, que separa o terreno de uma oficina mecânica. As meninas – únicas testemunhas confessas do suposto ET – correram para casa, chorando, e contaram a visão assustadora para a empregada doméstica Luiza Helena da Silva, mãe de Liliane e Valquíria. A história se espalhou, até cair nos ouvidos de ufólogos, que a interpretaram como um contato visual com extraterrestre, em vez de uma ‘visão do demônio’, como diziam as garotas" (Revista Galileu p. 29; ano 11, n.º 126) [grifos meus].
“O diabo”?, “visão do demônio”? Será que estas pessoas não estariam utilizando estas expressões por estarem sob efeito do medo? Essas visões não seriam apenas alucinações? Não teria sido um exagero da parte destas pessoas?
Quarto relato: Um artigo da revista Vinde (atual Eclésia), de outubro de 1996, publicou o depoimento de Jorge Eduardo Fernandes, que afirmou ter tido um contatos com extraterrestres, que, segundo ele, se revelaram ser seres celestiais malignos. Será isso verdade mesmo?
"Na juventude, Eduardo era apaixonado por ufologia e fundou com os colegas o Grupo de Observação de Fenômenos paranormais. Chegava a subir montanhas em busca de ETs. De família espírita, converteu-se aos 18 anos na Assembléia de Deus de Marechal Hernes, no Rio, mas ainda estava confuso com os fenômenos ufológicos. 'Eu ainda não sabia bem o que era de Deus ou não', conta. Três meses depois de aceitar o Evangelho, Eduardo participou de um contato imediato do qual nunca mais de esqueceu. 'Foi em janeiro de 1978. O encontro já estava marcado havia bastante tempo, e meus companheiros me convenceram a participar. O local era um monte nos arredores de Petrópolis (RJ), e estavam presentes 24 pessoas' Ao chegar ao local, ele viu uma coisa espantosa. 'Havia um homem bem alto no meio da roda, vestido com uma espécie de macacão e um sol desenhado no peito. Seus cabelos eram amarelos', recorda. A criatura falou em resgatar a humanidade, no 'cristo cósmico' e no 'altíssimo' durante quase três horas. 'Depois surgiu outro ser mais alto ainda que começou a tocar as pessoas. Quando chegou a minha vez, eu tive um rompante e gritei: 'Espírito imundo, te repreendo em nome de Jesus!' Neste instante o ser começou a gargalhar, mas quando Eduardo repetiu a ordem ele caiu gritando palavrões. 'Eu desci daquele monte orando. Desde então, não tive mais dúvidas acerca da natureza dessas entidades que se fazem passar por extraterrestres. Eles fazem parte de principados e potestades malignas. Creio que se seres de outros planetas de fato existissem, Deus teria nos revelado isso', conclui" (citado por Marco André: "Laços da Nova Era", pp. 115-116).
Notemos que Jorge Eduardo possua anteriormente um interesse por paranormalidade e ufologia. Notemos também a mensagem dos “alienígenas” sobre “resgatar a humanidade, no 'cristo cósmico' e no altíssimo”. Sem falar no desfecho, quando o suposto alienígena caiu diante de uma palavra de repreensão de fé cristã contra ele. Será mesmo que era um demônio?
Alguns aspectos dos relatos de experiências de sequestro alienígena são desmistificados pelo conhecido astrônomo e escritor Carl Sagan. Ele comenta sobre a semelhança de detalhes existente entre os relatos, quanto aos supostos implantes deixados pelos alienígenas no corpo dos seqüestrados e sobre o vasto alcance entre a população mundial que as histórias de abdução possuem. Observaremos algumas de suas considerações encontradas no site “Ceticismo aberto”.
“NOVA [a revista]: De acordo com Hopkins e outros, a evidência principal para estas histórias--na ausência de outra evidência -- é a semelhança de detalhes. Em sua opinião, que outras explicações poderiam responder pela semelhança e os detalhes das histórias ou alucinações destes abduzidos? SAGAN: A cultura contamina filmes, programas de televisão, livros, páginas assombradas de aliens, e entrevistas de televisão com abduzidos passionais - todos comunicam à maior comunidade possível o paradigma de abduções alienígenas. Assim, não é como se cada abduzido estivesse hermeticamente selado do mundo externo e não tivesse nenhuma informação sobre o que outros estão dizendo. Está tudo contaminado e tem sido assim durante décadas. Eu acho que essa é a evidência mais clara para que isto não seja boa evidência -- que muitas pessoas contem a mesma história” (...)“E como se explica a semelhança entre os relatos de abdução? A suposta semelhança entre relatos de abdução é um mito. Há de fato surpreendentes similaridades entre casos de abdução, mas elas geralmente só são encontradas em relatos contemporâneos. Os relatos de abdução dos anos 50 contêm aspectos muito diferentes dos da atualidade, que provavelmente são muito diferentes dos que serão comuns em algumas décadas. Assim fica claro que as similaridades são mais fruto da influência cultural do que de experiência real compartilhada (...) Quase tudo varia. Haveria uma seqüência de eventos que seria seguida pela maioria dos casos de abdução, porém mesmo esta seqüência comum não é extraordinária (...) A rigor, a única constante absoluta na abdução é a idéia de que ETs lhe seqüestraram (...)”.(http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/sagan_abduc.htm);
Segundo Sagan, portanto, diante da maciça exposição da mídia quanto ao assunto e seus detalhes e para uma audiência mundial, inclusive, fica claro que os seqüestrados já estavam previamente como que contaminados pela cultura alienígena quando ocorreu o sequestro. É interessante observar também que os relatos de seqüestros são semelhantes quando classificados de acordo com a sua época, de acordo com a cultura vigente naquele contexto. Quando comparados entre as épocas, dificilmente eles coincidem entre si.
Vamos prosseguir com as opiniões de Carl Sagan:
"E quanto aos implantes? Até hoje nenhum suposto implante mostrou evidências suficientemente seguras de que é de origem alienígena. Algo que deveria ser fácil de comprovar, a menos que os alienígenas intencionalmente quisessem que seus implantes fossem indistingüíveis de artefatos convencionais que podem adentrar ou surgir no corpo humano de mil e uma formas (...) Curiosamente, os locais de origem de muitos supostos implantes coincide com áreas propensas à entrada de tais corpos estranhos, como o pé (...)”.
Como podemos notar, também é dificultosa a tarefa de comprovar a existência de autênticos implantes alienígenas. Prossigamos:
“Como se explica o enorme alcance da idéia de abdução? Milhões de pessoas dizem ter sido abduzidas, isso não pode ser fantasia. É bem diferente e mais sério que o ridículo fenômeno dos contatados, por exemplo. A afirmação de que milhões de pessoas acreditam ter sido abduzidas é um tanto distorcida. Ela geralmente se baseia em uma pesquisa americana com métodos duvidosos que teria concluído que 1% da população americana foi abduzida (...) Sendo um seqüestro: - como é involuntário, os alienígenas não precisam fornecer provas. Um contato amigável entretanto é inverossímil se os ETs simplesmente aparecem e depois partem sem deixar algum presente; a vítima também não dá a impressão de ser precisamente uma pessoa escolhida, na verdade ela é realmente uma vítima. Se ela é escolhida, é por algum motivo que escapa a ela mesma (...) O seqüestro também dá todo um tom dramático que dificilmente poderia surgir em uma história de contato amigável (...) Por outro lado, a própria noção de que a aceitação popular de uma idéia deva indicar sua veracidade é infundada, e a rigor não precisaria de refutação adicional” (fonte: http://www.ceticismoaberto.com/referencias/abducoes.htm).
Sagan põe em dúvida a alegação de que milhões de pessoas em todo o mundo foram abduzidas e afirma que é difícil definir estes seqüestros como contatos amigáveis entre humanos e alienígenas. Precisamos estar atentos, pois, baseados nestas informações, os famosos “visitantes espaciais” não são nada amigáveis e podem ter intenções malignas não reveladas.
John Ankerberg (diplomado em teologia, história da igreja e pensamento cristão) e John Weldon (autor e co-autor de 30 livros sobre seitas, ocultismo e questões sociais e formado em sociologia, apologética cristã e religiões comparadas) são autores do livro “OVNI´s e outros fenômenos sobrenaturais”. Vejamos algumas de suas declarações alarmantes sobre o fenômeno OVNI:
“Hoje em dia, o que quer que as pessoas tenham concluído a respeito dos OVNI´s, a vasta maioria da humanidade já ouviu falar deles. Mas o que muitos não ouviram é que eles são perigosos. A literatura séria sobre os OVNI´s está repleta de casos de danos físicos, psíquicos e espirituais resultantes do contato com OVNI´s, quer tal contato tenha sido voluntário ou não. Embora não tenha sido muito divulgado, algumas pessoas chegaram a morrer depois do contato com os OVNI´s e seus supostos tripulantes” (pp. 14-15).
Os autores comentam que, segundo o perito em OVNI´s Jacques Vallee, o encontro com um OVNI traz uma experiência física e mental, com condicionamento de comportamentos e crenças. Eles ainda afirmam que o fenômeno OVNI´s se amolda a uma determinada cultura com o propósito de manipulação psicológica e social, nunca um contato direto, amigável como é de se esperar e que alguns dos principais pesquisadores deste fenômeno reconheceram isso e acreditam que os OVNI´s estão espalhando suas falsas informações entre a humanidade com o intuito de esconder sua real natureza e propósito. Observemos algumas características prejudiciais apresentadas nos encontros com OVNI´s relatadas por Whitley Strieber (escritor com antecedentes no ocultismo) neste mesmo livro:
“(...) Essas experiências também incluem, caracteristicamente, o seguinte: antecedentes ocultistas do indivíduo; manipulação dramática de experiências mentais; eventos poltergeist; sensação freqüente de tempo supostamente ‘perdido’; terrorismo mental; mudanças profundas e drásticas de personalidade; notoriedade e/ou estigma social; dramática continuidade dos efeitos posteriores e dos contatos com as entidades; sensação inicial e intuitiva de enorme medo e constante malignidade; e inúmeras ligações com o paganismo antigo que ‘assombram’ o relacionamento (...)” [pp. 35-36]; “(...) A recordação dos contatos com os alienígenas para Strieber lembra outras visitas demoníacas, inclusive o cheiro de enxofre (...) Ele descreve um dos alienígenas: ‘Parecia quase um demônio, com um rosto estreito e escuro, olhos puxados. Falou comigo numa voz aguda e guinchante’ (...) [p. 37]; “(...) O próprio Strieber entrou em contato com muitas outras pessoas que haviam tido experiências infernais similares (...) Há milhares de pessoas nessa situação e elas também sentiram algo maligno e demoníaco. Anos depois da experiência, isso continua a perseguir e a influenciar esses indivíduos de maneira prejudicial; eles foram brutalizados (...)” [pp. 39-40].
Não restam dúvidas que os alienígenas não são amigáveis. Porém, antes, de provarmos que são demônios, observaremos se a Bíblia os menciona e em seguida analisaremos dezenas de motivos que comprometem a crença nestes seres.
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