segunda-feira, 18 de abril de 2011

A TERRA FOI CRIADA PARA SER HABITADA (EVIDÊNCIA CIENTÍFICA)

Bem, sabemos que o fenômeno OVNI não é confiável devido aos problemas encontrados nos relatos dos contatados e devido ao fato que os supostos alienígenas e suas “espaçonaves” são na verdade manifestações demoníacas. Contudo, conquanto estes fatores desmereçam o fenômeno OVNI, mesmo assim, a crença na existência de seres inteligentes em outros locais do universo ainda se mantém viva.

Afinal, não seria possível que os alienígenas realmente existissem, mas não tivessem entrado em contato com a Terra até o momento? Mesmo porque em um universo infinito como o nosso, onde os limites são inimagináveis, só podemos imaginar que pelo menos em algum local do espaço sideral deve haver alguma raça alienígena. O que a Bíblia e a ciência podem nos informar a este respeito?

A seguir, vamos transcrever as considerações de dois cientistas americanos. Eles praticamente não acreditam na possibilidade de vida inteligente em outros planetas. Vejamos o porquê desta afirmação:

“CIENTISTAS NÃO CRÊM EM ETs. (...) O paleontólogo Peter Ward e o astrônomo Donald Brownlee, ambos da Universidade de Washington, acabam de jogar uma ducha de água fria no debate. Eles são os autores do livro Rare Earth – Why Complex Life Is Uncommon in the Universe (Terra Rara – Por que a Forma Complexa de Vida é Incomum no Universo), que alcançou o oitavo lugar entre os mais vendidos nos Estados Unidos. Com base nas descobertas científicas recentes, Ward e Brownlee sustentam que a hipótese de vida inteligente fora da Terra é quase nula. "Somos produto de um lance de sorte, uma combinação única de fatores que não se repetem em nenhum outro lugar do universo conhecido", diz Ward. (...) Veja – Por que o senhor é tão pessimista em relação à existência de vida fora da Terra? Ward – Primeiro é preciso esclarecer sobre que tipo de vida estamos falando. Se você estiver pensando em micróbios ou bactérias, há toda a probabilidade de que possamos encontrá-los fora da Terra, mesmo em nosso sistema solar. Acredito que existam microrganismos no subsolo de Marte ou embaixo da camada de gelo de Europa, uma das luas de Júpiter. Vida inteligente, porém, é outra história, muito mais complicada. Para chegar até ela, é preciso que os micróbios evoluam para formas de vida animal e depois desenvolvam inteligência. Tudo isso leva milhões e milhões de anos. A maior parte dos sistemas planetários hoje conhecidos não teve tempo para que isso acontecesse. Outro problema é que a manutenção de formas de vida mais complexas que uma lesma exige que um planeta atenda a uma série longa de requisitos, todos muito raros fora do sistema solar. Veja – O astrônomo Carl Sagan, que tinha opinião contrária a sua, dizia que o fato de haver bilhões e bilhões de galáxias tornava muito provável a existência de vida inteligente em outros planetas. O senhor não leva esse dado em conta? Ward – Não é só uma questão de probabilidade estatística. Para começar, são pouquíssimas as galáxias que podem hospedar formas superiores de vida. Tome como exemplo as de forma irregular. Elas surgem quando duas galáxias colidem. O resultado dessa colisão é um ambiente infernal. Seria impensável a existência de qualquer forma de vida num lugar desses. As galáxias elípticas também não servem, porque ali as estrelas são pobres em metais e substâncias químicas essenciais para a vida. Pequenas galáxias devem ser igualmente descartadas porque o interior delas é muito instável. Por fim, podemos esquecer as galáxias muito distantes, que são novas demais, ainda não tiveram tempo para formar planetas sólidos, como a Terra e Marte, e cuja composição química não favorece em nada a existência de vida. Então, sobra pouca coisa: apenas as galáxias em espiral, como a nossa Via Láctea. Veja – Mesmo assim, há bilhões e bilhões de estrelas nas galáxias espirais. Ward – Mas nem todas poderiam abrigar vida. O núcleo das galáxias é congestionado demais. A altíssima freqüência de explosões e colisões de estrelas faz dessas regiões um ambiente estéril do ponto de vista biológico. Se você pegar o lado oposto, mais próximo das bordas de uma galáxia, também não funciona. Nessas áreas, é muito baixa a concentração de elementos pesados, como carbono, ferro e sódio, todos fundamentais para a formação de planetas sólidos e para iniciar a fusão que aquece o interior desses planetas. Nossa galáxia tem um diâmetro aproximado de 85.000 anos-luz. O Sol está a cerca de 25.000 anos-luz do núcleo, na zona intermediária de um dos braços da Via Láctea. É uma combinação única, extremamente favorável à existência de formas de vida como a nossa. Tivemos muita sorte. Veja – Por que essa combinação é única? Ward – Para sustentar vida, um planeta não pode orbitar qualquer estrela. Muitas pessoas acreditam que o Sol é uma estrela comum. Isso está errado. Cerca de 95% de todas as estrelas têm massa menor que a do Sol. As mais numerosas em nossa galáxia têm apenas 10% da massa solar. São todas más candidatas a hospedar vida evoluída porque emitem pouca energia. Para conseguir calor suficiente, um planeta precisaria estar tão perto dessa estrela que entraria no que chamamos de rotação sincrônica. Um lado do planeta estaria sempre de frente para a estrela. A temperatura no lado escuro seria tão baixa que toda a atmosfera congelaria, impedindo a formação de vida animal. Veja – E se a estrela for maior do que o Sol? Ward – Também não serve. Nosso Sol tem o tamanho exato para ficar praticamente estável durante 10 bilhões de anos, tempo suficiente para a evolução de formas complexas de vida. Se a massa do Sol fosse apenas 50% maior, ele queimaria toda sua energia em apenas 2 bilhões de anos. No estágio final, antes de virar um gigante vermelho, seu brilho e calor aumentariam 1 milhão de vezes, incinerando os planetas mais próximos, inclusive a Terra. Veja – Digamos que, garimpando muito bem, sobrem ainda cinco ou seis estrelas do tamanho do Sol. Apenas isso já não bastaria para derrubar sua teoria? Ward – Ainda não. Há uma infinidade de outros fatores que contribuem para a existência de uma forma superior de vida como a nossa. É preciso que o planeta não esteja sob bombardeio freqüente de cometas e meteoros. Isso só não acontece na Terra porque os planetas vizinhos lhe servem de escudo. O enorme campo gravitacional de Júpiter atrai boa parte da sujeira espacial que poderia destruir a Terra. Resolvido esse problema, a órbita do planeta candidato a abrigar vida precisa estar na distância correta em relação à estrela, de modo a manter água em estado líquido. A maior parte dos planetas está muito longe ou perto demais. Aqueles com pouca água não podem ter formas avançadas de vida. Os inteiramente cobertos por oceanos profundos também não são ideais (...) Veja – O que lhe vem à cabeça quando contempla um belo céu estrelado? Ward – Eu sempre me pergunto se há alguém lá fora. Diante de um céu estrelado, é fácil entender por que tantas pessoas acreditam em ETs e discos voadores. Como cientista, porém, eu tenho de lidar com fatos e dados concretos. E todos eles até agora nos dizem que provavelmente estamos sós no universo (...) Veja – Como o senhor reagiria se, amanhã ou depois, o projeto Seti realmente captasse sinais de vida inteligente fora da Terra? Ward – Antes de tudo, eu teria de pedir desculpas ao pessoal do projeto. Além disso, acho que nossa espécie seria profundamente transformada. Poucas questões filosóficas são tão instigantes e têm implicações tão profundas quanto aquela relacionada ao nosso papel no universo. Se estamos sós, é surpreendente. Se tivermos companhia lá fora, é mais chocante ainda”. (http://www.cacp.org.br/cientistas%20nao%20cre%20em%20ets.htm).

Como pudemos observar, segundo os cientistas é praticamente impossível existir vida inteligente como a humana em outro local do universo, pois, a Terra possui as condições exatas para a sua existência. Vejamos alguns trechos de um artigo do jornalista Norton Godoy (Revista “Isto é” nº 1585 - 16/02/2000) que confirma esta entrevista que vimos acima:

“Estamos sós no universo? Cientistas americanos afirmam em livro polêmico que vida inteligente em todo universo só existe mesmo na Terra. Parece que somos realmente abençoados por alguma força divina, seja ela uma expressão cósmica ou uma entidade onipresente. Pelo menos essa é, por mais paradoxal que pareça, a conclusão a que chegaram dois proeminentes cientistas americanos. Ao contrário do que diziam há até pouco tempo vários de seus colegas do meio científico, eles tentam provar agora que a vida inteligente que existe na Terra é um fenômeno raríssimo, senão único. Em suma, é muito provável que estejamos sós no Universo. Todo o raciocínio dos cientistas Peter Ward e Donald Brownlee, ambos da Universidade americana de Washington, está detalhadamente exposto em livro recém-lançado nos EUA, Rare Earth (Terra rara) que já é objeto de grande polêmica nos mais renomados centros acadêmicos do Hemisfério Norte [...] Eles não negam, porém, a possibilidade de que exista vida fora da Terra. Argumentam, no entanto, que as condições para que algum tipo de vida evolua a ponto de se transformar num ser inteligente são tão complexas e raras que não há sinais de que isso tenha acontecido em outras partes do Universo, a não ser na Terra [...] ‘O que estamos fazendo é finalmente afirmar alto-e-em-bom-som o que muitos já pensavam há muito tempo’, diz Ward, um paleontólogo especializado em extinções em massa. Ele e seu colega, o astrônomo Brownlee, afirmam no livro: ‘Quase todos os ambientes do Universo são terríveis para a evolução da vida. Ela só pode se desenvolver em Jardins do Éden como a Terra’ (...) No livro, eles citam uma por uma várias características tão raras que precisam estar reunidas em um planeta para que ele passe a ser um Paraíso nos céus para a formação de uma vida tão complexa como a que desenvolve inteligência. Entre elas: Uma órbita que mantenha o planeta a uma distância de sua estrela que garanta que sua água se mantenha líquida. Uma lua com tamanho suficiente e órbita a uma distância que minimize qualquer mudança na inclinação do eixo do planeta, garantindo assim estabilidade no clima. Carbono em quantidade necessária para o desenvolvimento da vida, mas que não ultrapasse o limite que começa a favorecer o chamado efeito estufa, como acontece no superaquecido planeta Vênus. Além disso, a Terra se beneficia de uma posição no sistema solar e na galáxia onde os níveis de radiação cósmica não são altos. (...) Ward acrescenta: ‘Se somos tão raros como acho que somos, talvez seja nosso destino colonizar as estrelas, com a vantagem de que não encontraremos hordas ou legiões de civilizações hostis’. Bom, poderia se dizer também que, se a ciência alimenta a ficção, é provável que os filmes de ETs estejam assim com os dias contados”.

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