“(...) Devido às grandes distâncias interestelares, e à limitação da velocidade a velocidades menores que a velocidade da luz pela relatividade de Einstein, não é possível viajar até outras estrelas e seus possíveis planetas. O ônibus espacial da NASA viaja a aproximadamente 28 000 km/hr e, portanto, levaria 168.000 anos para chegar à estrela mais próxima, que está a 4,4 anos-luz da Terra. A espaçonave mais veloz que a espécie humana já construiu até agora (Voyager da NASA) levaria 80 mil anos para chegar à estrela mais próxima. Mesmo com um reator de fusão nuclear, o combustível necessário para a viagem à estrela mais próxima ocupa mil navios supertanques, e levaria 900 anos. O Dr. Bernard M. Oliver (1916-1995), diretor de pesquisa e vice-presidente da Hewlett-Packard Corporation e co-diretor do projeto de procura de vida extra-terrestre Cyclops da NASA, calculou que para uma espaçonave viajar até esta estrela mais próxima a 70% da velocidade da luz, mesmo com um motor perfeito, que converte 100% do combustível em energia (nenhuma tecnologia futura pode ser melhor que isto), seria necessário 2,6 × 1016 Joules, equivalente a toda a energia elétrica produzida em todo o mundo, a partir de todas as fontes, inclusive nuclear, durante 100 mil anos, e ainda assim, levaria 6 anos só para chegar lá. O importante sobre este cálculo é que ele não depende da tecnologia atual (eficiência de conversão de energia entre 10 e 40%), pois assume um motor perfeito, nem de quem está fazendo a viagem, mas somente das leis de conservação de energia. Esta é a principal razão que os astrônomos são tão céticos sobre as notícias que os OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados), ou UFOs (Unidentified Flying Objects) são espaçonaves de civilizações extra-terrestres. Devido ás distâncias enormes e gastos energéticos envolvidos, é muito improvável que as dezenas de OVNIs noticiados a cada ano pudessem ser visitantes de outras estrelas tão fascinados com a Terra que estão dispostos a gastar quantidades fantásticas de tempo e energia para chegar aqui. A maioria dos OVNIs, quando estudados, resultam ser fenômenos naturais, como balões, meteoros, planetas brilhantes, ou aviões militares classificados. De fato, nenhum OVNI jamais deixou evidência física que pudesse ser estudada em laboratórios para demonstrar sua origem de fora da Terra" (fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/Astronomia/extraterrestre.htm).
Portanto, segundo os estudiosos, devido às incríveis distâncias do espaço sideral e o enorme gasto energético necessário para percorrê-las, é muito difícil sustentar a crença nas viagens alienígenas até o nosso planeta. Portanto, este é o primeiro motivo. Observemos mais um relato que nos orientará a formular o segundo motivo:
“(...) Os poucos relatos nos quais são apresentadas (...) indicações de seus locais de origem disponibilizam-nos uma série de nomes exóticos, trazendo imediatamente recordações dos velhos filmes de ficção-científica (...) Pior, não oferecem a menor pista de sua localização; conseqüentemente, mostram-se de todo inúteis no sentido de ser realizada qualquer tentativa de investigação séria. Temos, no entanto, alguns poucos casos, durante os quais teriam sido fornecidas (...) pelos visitantes indicações mais precisas (...) Na medida que se dispunha, enfim de alguns dados "concretos", as investigações realizadas comprovaram erros (ou na melhor das hipóteses dúvidas) colossais, para decepção de muitos. Aqui são apresentados, de forma resumida, dois desses casos: Caso Barney e Betty Hill: Sob hipnose, Betty (que não possuía nenhum treinamento em Astronomia) recorda-se de ter sido apresentada pelo líder dos Ets a um mapa estelar, que supostamente teria nele traçadas rotas de navegação. À partir de um rascunho tosco por ela posteriormente feito, uma professora de 2º grau americana, Marjorie Fish – num esforço, há que se reconhecer, admirável – montou várias maquetes tridimensionais apresentando sistemas estelares e após análises, informou que as criaturas teriam possivelmente procedido de um sistema estelar duplo da constelação austral do Retículo (...) Após a publicação da matéria pela revista americana Astronomy, em 1976, houve um acalorado debate no qual estiveram envolvidos a citada Sra. Fish e os astrônomos Carl Sagan e David Saunders, dentre outros, tendo sido demonstrado que a teoria ‘Reticuli’ continha vários pontos duvidosos, e que nada efetivamente podia ser comprovado a partir dos ‘dados’ disponibilizados por Betty e analisados por Marjorie Fish. O Caso UMMO: Rumoroso caso com origem na Espanha, com ramificações em vários países (França e Argentina, dentre outros). Os ‘Ummitas’, ao longo de muitos anos, disponibilizaram inúmeros textos (distribuídos a partir de seus contatos) que abordavam temas vinculados à física, astronomia, química, sociologia, política e biologia, dentre outros tópicos, recheados de conceitos revolucionários. Várias novas teorias foram apresentadas; foi utilizada linguagem científica (inclusive fórmulas matemáticas) em muitos desses escritos. O alvoroço na comunidade de pesquisadores foi grande, como era de prever-se (...) Ainda segundo os textos, os ‘Ummitas’ teriam constituição física bastante semelhante à nossa (ao menos externamente). No entanto, incluído no enorme cabedal de informações transmitidas, verificou-se, anos após, que o sistema estelar no qual estaria abrigada a civilização ‘Ummita’ – a estrela catalogada como WOLF 424, localizada a 14 anos-luz de nosso sistema, é do tipo anã marron (ou castanha) – bastante mais fria que nosso Sol - além de ser um sistema duplo com componentes próximas, o que tornaria altamente inviável a existência de planetas em sua órbita, quanto mais de, na existência desses, o suporte às condições de vida nos padrões humanóides terrestres. Claro que algo está incoerente nisso tudo, na medida que os ‘Ummitas’ assumem-se, como já mencionado, bastante semelhantes fisicamente aos terrestres. A questão do habitat ‘Ummita’ abalou, além de muitos outros fatores, a credibilidade do processo. E temos por fim o que denominamos de ‘identificação genérica’: Seres que identificam-se com frases do gênero ‘Viemos de Sagittarius’ (constelação) ou ‘Viemos de Andrômeda’ (galáxia!!), o que significa absolutamente...nada (...) Lembremo-nos de que na área (aparente) ocupada por cada uma das atuais constelações, as estrelas aí inseridas estão quase sempre a grandes distâncias umas das outras (...) ou seja, encontram-se a distâncias diferentes do nosso sistema solar. Cito como exemplo a (bela) constelação do Cruzeiro do Sul: as quatro principais estrelas (alfa, beta, gama e delta) encontram-se, respectivamente a 360, 570, 88 e 470 anos luz de distância. Cada uma delas contém diferentes características vinculadas à temperatura superficial e natureza dos sistemas (simples, duplos, etc.), por exemplo. Se formos considerar, adicionalmente, TODAS as estrelas – inclusive aquelas tão distantes que ainda não puderam ser identificadas, com nossos recursos tecnológicos atuais - contidas dentro dos limites do Cruzeiro do Sul (obviamente, assim , fazendo parte da constelação) teríamos milhões e milhões delas, havendo assim N possibilidades de existência de estrelas que suportem planetas capazes de permitir o estabelecimento de vida de acordo com certos padrões (pode-se utilizar aqui a Fórmula de Drake para algumas simulações). Por isso, algum ‘ET’ que nos informe (ou que alguém imagine que esteja informando) que vem ‘do Cruzeiro do Sul’ não estaria prestando rigorosamente nenhuma informação. Nada. É também curioso que sempre a ciência esteja empurrando os locais de origem de supostos Ets para mais longe, à medida que novos fatos são comprovados ou descobertas são realizadas... Adamski afirmava que seus contatos procediam de Vênus (antes de ser confirmado que Vênus é um lugar absolutamente hostil à vida humanóide); os irmãos Duclout (Argentina) diziam que mantinham contato com seres de Ganimede (satélite de Júpiter) – Ganimede é um mundo inóspito (no sentido de que, a despeito de recentes notícias, a existência de uma civilização tecnologicamente avançada lá residente é bastante improvável, em nossa opinião); de Marte foram tantas civilizações de lá ‘procedentes’ que não faremos maiores comentários. Até mesmo astrônomos como o americano Percival Lowell (seu livro ‘MARS’, aliás, é leitura interessantíssima) assumiram como fato concreto a existência de avançada civilização no Planeta Vermelho. A questão aqui é a de que temos que ser rigorosos e procurar analisar, ou até mesmo divulgar, somente dados que possam ser de alguma forma cientificamente comprovados. Se não os temos, é preferível não especular, e se especularmos, que não seja publicamente (...)” (artigo: “De onde vêm os ET´s” de Fernando J. M. Walter- fonte: http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/fwalter_ets.htm).
Portanto, à vista de todas estas considerações, podemos estabelecer mais um motivo para desacreditar a crença em alienígenas: na maioria esmagadora dos contatos realizados com “eles”, os dados fornecidos sobre suas origens no espaço sideral são insustentáveis e improváveis à luz do conhecimento científico. Portanto, mais um motivo, o segundo.
Continuando, observemos, mais uma vez, inúmeras considerações do renomado astrônomo Carl Sagan. Ele fornece tantos motivos neste relato para não acreditar em alienígenas que nos esforçaremos para resumir todos em um só. Mesmo sendo um texto antigo (1978), não deixa de ser válido para o nosso estudo:
“É claro, nem todos os cientistas aceitam a noção de que outras civilizações avançadas existem. Alguns que especularam ultimamente neste assunto estão perguntando: se inteligência extraterrestre é abundante, por que nós já não vimos suas manifestações? Pense nos avanços de nossa própria civilização técnica nos últimos 10.000 anos, e imagine tais avanços continuados por milhões ou bilhões de anos. Se qualquer civilização está tão mais avançada que nós, por que eles não produziram artefatos, dispositivos e até mesmo casos de poluição industrial de tal magnitude que nós os teríamos descoberto? Por que estes seres não reestruturaram a Galáxia inteira para sua conveniência? E por que não houve nenhuma evidência clara de visitas extraterrestres para a Terra? (...) Por que eles não estão aqui? A tentação é deduzir que há no máximo apenas algumas civilizações extraterrestres - seja porque nós somos uma das primeiras civilizações técnicas a ter emergido, ou porque é o destino de todas tais civilizações se destruir antes que elas vão para muito longe. Parece a mim que tal desespero é bastante prematuro. Todos tais argumentos dependem que nós imaginemos corretamente as intenções de seres muito mais avançados que nós mesmos, e quando examinados de perto eu penso que estes argumentos revelam uma gama de vaidades humanas interessantes. Por exemplo, por que nós esperamos que será fácil reconhecer as manifestações de civilizações muito avançadas? (...) Também, há uma gama extensa de fenômenos compreendidos de forma incompleta na astronomia (...) Ou talvez haja uma ética galáctica de não-interferência com civilizações atrasadas ou emergentes (...) Talvez todas as sociedades significativamente mais avançadas que nós mesmos alcançaram uma imortalidade pessoal efetiva, e perderam a motivação por perambulos interestelares (...) Talvez civilizações maduras não desejem poluir o cosmo. Há uma lista muito longa de tais ‘talvezes’, poucos dos quais nós estamos em uma posição para avaliar com qualquer grau de garantia (...)”.
Na verdade, neste relato, Sagan “caminhou” em duas direções opostas: primeiramente, ele afirmou que a suposição de que existam civilizações extraterrestres mais avançadas que a nossa, por diversos motivos, seria muito difícil de sustentar e em seguida, inteligentemente, teceu inúmeras outras suposições para a existência de alienígenas, tais como: Pode ser muito difícil para nós reconhecermos as manifestações de civilizações mais avançadas. Pode ser que exista uma ética galáctica de não-interferência com civilizações atrasadas. Talvez os alienígenas mais avançados que nós alcançaram uma imortalidade e perderam a motivação por viagens espaciais. Ou talvez civilizações maduras não desejam poluir o espaço sideral. Sim, realmente são conjecturas interessantes e inteligentes, porém, à luz das Sagradas Escrituras poderemos observar que todas elas de uma só vez perdem o valor (o que estudaremos mais adiante nas seções 9 e 10). Resumindo, temos um terceiro motivo: se os “alienígenas” são realmente mais avançados do que nós, nenhum de seus comportamentos registrados colabora para esta afirmação.
Com mais algumas considerações de Carl Sagan poderemos iniciar a elaboração do quarto motivo:
“(...) Se houver um milhão de civilizações técnicas na galáxia Via Láctea, a separação média entre civilizações será aproximadamente de 300 anos-luz. Já que um ano luz é a adistância que a luz viaja em um ano (um pouco abaixo de seis trilhões de milhas), isto insinua que o tempo de trânsito de mão única para uma comunicação interestelar da mais próxima civilização será de uns 300 anos. O tempo para uma questão e uma resposta seria 600 anos. Esta é a razão porque diálogos interestelares são muito menos prováveis (...) Poderia parecer notavelmente abnegado para uma civilização radiodifundir mensagens de rádio sem esperança de saber, pelo menos no futuro imediato, se elas foram recebidas e qual resposta para elas poderia vir” (publicado na Smithsonian Magazine de maio/1978; fonte: http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/sagan_seti.htm).
O quarto motivo, portanto, tem relação com as tremendas dificuldades de estabelecer uma comunicação interestelar com alguma raça alienígena devido às distâncias espaciais. Para colaborar na formulação deste motivo, observemos também algumas considerações com respeito ao Projeto SETI que busca uma comunicação via rádio com alienígenas (artigo “Projeto SETI x Ufologia” de Fernando J.M. Walter, encontrado no mesmo site).
“(...) Em todo o material técnico ao qual tive acesso, desse e de outros projetos atuais e passados vinculados ao tema, confesso que jamais encontrei uma única menção que contivesse uma afirmação impositiva de que o método de busca de sinais inteligentes fosse A maneira definitivamente adequada para serem alcançadas as metas propostas. Simplesmente, a varredura de determinadas faixas do espectro eletromagnético foi uma forma lógica (aí envolvidos também fatores técnicos e financeiros) encontrada, após vários debates realizados ao longo de muitos anos por vários cientistas de renome mundial. Essa metodologia pode, é claro, mostrar-se inadequada aos objetivos (afinal, cientistas são seres humanos e também erram) e não apresentar os resultados esperados (...) Em resumo: Praticamente tudo ainda deve ser analisado, comprovado e divulgado em termos de estudos ufológicos (...)” (http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/fwalter_seti.htm).
O quinto motivo está em declarações importantes de estudiosos do assunto quanto à ausência de evidência material suficiente para provar a existência de alienígenas. Observemos algumas delas:
“O engenheiro paulista Ricardo Varela é mestre em desvendar enganos e fraudes. Ufólogo assumido, ele trabalha no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), desenvolvendo os instrumentos que vão a bordo dos balões de pesquisa. Sempre que alguém telefona ao instituto dizendo ter visto um OVNI, o caso é passado a ele. ‘Até hoje, todos os relatos, fotos e filmes que chegaram aqui foram explicados e não tinham nada a ver com naves de outro mundo’, diz Varela [...] Ele desmascarou há alguns anos um vídeo exibido na televisão brasileira mostrando a descoberta de uma nave por militares russos. Por isso, nem sempre Varela é bem visto pelos ufólogos fanáticos, que querem acreditar em qualquer coisa [...] O mesmo acontece com o engenheiro paulista Claudeir Covo. Ufólogo há 35 anos, ele critica duramente aqueles que misturam a atividade com misticismo. ‘Algumas pessoas querem tirar Jesus do altar e botar um disco voador no lugar’, ironiza. Também alerta para os casos em que a armação tem fins puramente comerciais. Foi Covo quem descobriu, recentemente, que o famoso OVNI filmado nos céus de São Paulo pela atriz Suzana Alves, a Tiazinha, nada mais era do que o dirigível da Goodyear. Convidado para falar sobre o assunto no programa do apresentador Gugu, no SBT, Claudeir conta que foi dispensado antes mesmo de entrar em cena, assim que revelou à produção do programa que a filmagem não tinha nada de extraterrestre” (pp. 26-27, Revista Galileu, Janeiro de 2002, n.º 126); [grifos meus]
No fim desta mesma reportagem da Revista Galileu, ainda referindo-se ao caso do E.T. de Varginha que vimos anteriormente, a revista declara a dificuldade encontrada em se provar a existência de alienígenas:
“Como em todos os casos de OVNI´s até hoje, não existe uma única prova física nas mãos dos ufólogos, seja ela um pedaço de nave espacial, corpo de ET ou filmagem honesta de Varginha” (p. 30).
Em seguida, a reportagem ainda traz a declaração do astrônomo Carlos Alberto Torres, do LNA (Laboratório Nacional de Astrofísica), de Itajubá (MG):
“Não sei de nenhum astrônomo ‘ufólogo’. Pode ser até que exista. Mas quem conhece bem o assunto sabe as enormes dificuldades existentes para que ‘alguém’ venha visitar o nosso planeta, ainda mais às escondidas” (p. 30).
O fundador da revista britânica Flying Saucer Review, Gordon Creighton, declarou:
“Não parece haver até agora evidência de que qualquer dessas naves ou seres sejam originários do espaço exterior”.
Esta revista foi fundada em 1955 e desde então é amplamente conhecida como a principal publicação sobre discos voadores do mundo e mantém um grupo de 50 especialistas e peritos no mundo inteiro a fim de realizar investigações sérias sobre contatos com OVNI´s. Precisamos convir que uma declaração como esta, vinda de uma revista tão conceituada, não é uma simples consideração a ser ignorada (obs: dados fornecidos no livro “OVNI´s e outros fenômenos sobrenaturais” de John Ankerberg e John Weldon (p. 19). À propósito, neste mesmo livro são relatados outros vários problemas referentes à crença na hipótese de vida extraterrena, organizados pelo Dr. Weldon em outros de seus livros:
“a) O radar jamais registrou a entrada de OVNI´s em nossa atmosfera; b) Mesmo com milhares de civilizações avançadas no espaço exterior, seria quase impossível que apenas uma vez por ano uma nave extraterrestre nos encontrasse aqui na extremidade de nossa galáxia; Entretanto, estamos vendo dezenas de milhares de naves anualmente; c) Os ‘alienígenas’ parecem poder viver na nossa atmosfera sem a ajuda de dispositivos respiratórios; d) Os OVNI´s foram atacados inúmeras vezes por pilotos americanos, russos e canadenses, mas esses pilotos nunca conseguiram abater uma nave ou capturá-la; e) Não existem aparentemente dois OVNI´s exatamente iguais, implicando que as outras civilizações devam construir e usar suas naves apenas uma vez, o que seria inconcebível” (p. 20).
Portanto, o Dr. Weldon nos ofereceu mais cinco motivos para desacreditar os “alienígenas”, agora já temos dez motivos. Mas, não pararemos por aqui, neste mesmo livro seus autores ainda trazem outras inúmeras considerações a este respeito, nos oferecendo, então, mais alguns motivos (iremos enumerá-los conforme o decorrer do relato):
“É razoável pensar que não existe qualquer conjunto de evidências para provar que grande número de naves alienígenas reais estejam cruzando os céus? É concebível que nos últimos 50 anos tenha havido milhares (ou, como alguns pesquisadores postularam, milhões) de naves diferentes rodeando a terra simultaneamente vindas de milhares de lugares diferentes do Universo? Onde está a prova? Por que deveria ter havido uma explosão dos fenômenos a partir de 1948? (11º motivo); Por que nenhum desses representantes de civilizações inteligentes se revelou abertamente? (12º motivo); Milhares de civilizações de diversos pontos poderiam ter concordado sobre a necessidade do silêncio? Com que propósito? (13º motivo); E por que todas elas vêm à Terra? (14º motivo); Além disso, se são realmente extraterrenos do espaço exterior, por que imitam tão de perto as criaturas de nossas tradições ocultistas na Terra? (15º motivo);” (pp. 20-21) (citações em negrito de minha parte).
Portanto, temos mais cinco motivos, somando quinze. Ainda na continuação destas considerações que acabamos de observar, os autores trouxeram comentários que contribuem com o que mencionamos anteriormente, ou seja, durante décadas e décadas (desde mais de 100 anos atrás) foi sendo disseminada entre a população em geral a curiosidade e um desejo, mesmo que, involuntário, em relação a um contato com seres alienígenas, até que surgiram os principais avistamentos de OVNI´s a partir de 1947 até os dias de hoje:
“(...) De fato, se não fosse pela esperança difundida de contato humano com extraterrestres, a idéia de que os OVNI´s representam naves interestelares teria sido há muito esquecida. Acreditamos que haja uma única razão para a Hipótese Extraterrena ser largamente aceita: pelo fato de tantas pessoas desejarem acreditar nela. A evidência a seu favor não somente está faltando, como também os seus defeitos são fatais (...)”
Além de tudo o que vimos até o momento, podemos encontrar o 16º motivo claramente nos dias de hoje, diante de nossos olhos: é muito mais fácil ter um contato com objetos não identificados no céu devido ao grande avanço tecnológico atual, inclusive no que se refere a enorme quantidade de satélites em órbita de nosso planeta:
“As chances de ver um Ovni aumentaram. Com a difusão do sistema de telefonia, que usam satélites de última geração, as chances de ver um ‘OVNI’ aumentaram surpreendentemente. Há cerca de dois anos foram lançados em órbita 72 desses satélites, com cerca de 640 kg e orbitando a Terra a 780 km de altitude. Eles compõem a primeira rede global de telefonia celular e paging via satélite do mundo. Por emitirem um brilho rápido e forte, têm sido confundidos com objetos voadores não identificados (OVNI´s) e proporcionando um aumento das incidências dos relatos de testemunhos de pessoas que viram ovnis. A revista Ufo relata: Proporcionalmente ao seu tamanho, o brilho dos satélites Iridium (empresa de satélites para uso no sistema de telefonia) é mais forte que o da Lua: um aparelho da rede pode ter seu brilho na magnitude 9, considerado alto pelos ufólogos... Os satélites podem ser avistados com certa facilidade após o crepúsculo, ou antes, do alvorecer, em qualquer ponto do azimute. Têm elevação variada, podendo chegar ao zênite 90º perpendicular ao solo, acima de nossas cabeças. À oeste, os satélites são vistos no início da noite e, à leste, pouco antes do amanhecer – mas a maioria dos ‘avistamentos’ é ao norte ou ao sul, no início e fim da noite. Muitos sinais luminosos são apenas reflexos dos mais diversos sistemas de satélites utilizados. Mesmo a atmosfera pode refletir luz, formando a impressão que seja algum óvni." (http://www.cacp.org.br/extraterrestre.htm - Centro Apologético Cristão de Pesquisas – CACP).
Para apresentarmos o 17º motivo (e último) contra a crença em alienígenas, mais uma vez, recorreremos às sábias considerações do astrônomo Carl Sagan:
“NOVA [a Revista]: Na ausência de evidência física sólida sobre abduções alienígenas, o que a ciência nos diz sobre a plausibilidade do que supõe-se que estes aliens façam? Assim, se você postula a existência de civilizações altamente técnicas, milhares, muito menos milhões de anos em nosso futuro, a menos que a hipótese contradiga fortemente as leis conhecidas da Física, eu penso que você tem que dizer isto é possível. Assim, viagem a velocidades muito altas entre as estrelas, isso de nenhuma maneira está fora de questão. (...) E a idéia básica na literatura de abdução alien, o paradigma, eles parecem estranhamente atrasados em biologia para todos seus avanços em Física, se você levar isto a sério. Por que eles estão procriando um a um a um passo tão lento? Por que não roubar alguns humanos, seqüenciar nosso DNA, olhar para variações e fazer quaisquer mudanças de engenharia genética que eles queiram? Nós quase temos a capacidade de fazer isso (...) Precisamente por causa da falibilidade humana, afirmações extraordinárias requerem evidência extraordinária” (http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/sagan_abduc.htm) .
Portanto, segundo Sagan, os supostos alienígenas não parecem, afinal, ser tão avançados em biologia e genética em relação aos seus avanços na área da física. Fica muito difícil acreditar na hipótese extraterrena quando analisamos o assunto também por este ângulo.
Para encerrar esta seção, observemos mais algumas considerações que contribuem com tudo o que já estudamos até o momento como motivos para não acreditar em alienígenas e em seguida apresentaremos uma relação de todos os motivos apresentados, de forma resumida e prática:
“ALGUNS DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS COM OS OVNI'S. a. Os OVNI's não agem normalmente. Sadicamente, eles: brincam de gato e rato; perseguem aviões, carros e pessoas; e realizam bizarras e más proezas inverossímeis para uma civilização avançada. b. Não se tem realmente achado nenhum destroço das muitas aparentes quedas de OVNI's - pessoas relatam que as viram, mas até hoje absolutamente nenhum destroço foi achado. c. OVNI's realmente nunca apareceram aberta, prolongadamente, a grandes multidões de pessoas da mais alta seriedade, 15 dias nos estacionamentos do MIT, Pentágono e ONU, sendo examinados e dando entrevistas a todas as TV's, mas apenas a 1 pessoa, ou, quando muito, a pequeno grupo, nunca a uma grupo de verdadeiros crentes (em Cristo e em toda a Bíblia, salvos, fiéis). d. Estranhamente, há incontável variedade de forma e tamanho e características dos objetos e seus ocupantes! Ao que saibamos, nunca 2 OVNI's ou 2 ocupantes de OVNI's distintos foram idênticos! e. Os ocupantes dos OVNI's são mentirosos, enganadores, hostis, maus, algumas vezes ocasionam mortes. f. Os ocupantes consistentemente negam as verdades da Bíblia. g. Os fenômenos correlacionam-se perfeitamente com fenômenos demoníacos, em dúzias de áreas. h. A natureza ‘seletiva’ dos OVNI's é uma característica consistente: às vezes podem ser vistos mas não impressionam os filmes, às vezes aparecem inesperadamente nestes, sem terem sido vistos; às vezes aparecem em radar, às vezes não; i. Seres com centenas ou milhares de formas corporais (e de forma de espaçonaves) deveriam não sobreviver todos na nossa atmosfera, mas o fazem (...)” (http://solascriptura-tt.org/Angelologia/EncontrosAproximadosUmaExplMelhor-Wilson.htm).
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