Toda a criação de Deus se sujeitou ao pecado após a “queda” do homem. Vamos ver o que Paulo afirmou a esse respeito:
“E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher, e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses: maldita é a terra por tua causa: em fadigas obterás dela o sustento durante os dias da tuda vida. Ela produzirá cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo” (Gn 3:17-18; cf. 5:29);
“Até quando estará de luto a terra, e se secará a erva de todo o campo? Por causa da maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves...” (Jr 12:4)
“A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora” (Rm 8:19-22).
“Até quando estará de luto a terra, e se secará a erva de todo o campo? Por causa da maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves...” (Jr 12:4)
“A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora” (Rm 8:19-22).
Toda a criação de Deus, não só os homens e o planeta Terra, mas todo o universo aguarda a redenção do cativeiro do pecado, quando Jesus voltar. A presente criação será destruída e renovada através do fogo quando os céus e todos os astros se desfizerem para darem lugar à nova criação que foi iniciada com a morte e a ressurreição de Jesus:
“Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira” (Is 34:4; cf. 51:6);
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados” (Mt 24:29);
“Ora, os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios. Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2Pe 3:7 e 10; cf. v. 12);
“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3:13; comparem com At 3:21).
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados” (Mt 24:29);
“Ora, os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios. Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2Pe 3:7 e 10; cf. v. 12);
“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3:13; comparem com At 3:21).
No Capítulo 21 do livro do Apocalipse temos a descrição dos novos céus e da nova terra:
“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (vv. 1-5).
O escritor Herbert Lockyer em seu livro “Apocalipse: o drama dos séculos”, salienta a questão da transformação da Terra, do céu atmosférico e do céu astronômico no fim dos tempos:
“’Céu’ em 21:1 não significa a presença imediata de Deus, mas os céus aéreos – isto é, tudo o que se encontra entre a terra e o próprio Deus. Era o céu antigo que Satanás operava, portanto, não era limpo à vista de Deus. Um novo céu deve ser criado e tão diferente que o sol, a lua, as estrelas e propriedades atmosféricas já não sejam necessários.Finalmente haverá um alvorecer sem o pôr-do-sol. As Escrituras mencionam três céus: 1) O terceiro céu, ou o céu real, é o lugar para o qual Paulo foi levado – a presença imediata de Deus. É a região da glória divina e também o lugar onde habitam os anjos e os santos (2 Coríntios 12:1-5). 2) O segundo céu, ou o céu astronômico, é o lugar do sol, da lua e das estrelas (Jó 38:31-33). 3) O primeiro céu, ou o céu atmosférico, é o ar que nos rodeia. Temos referência a Satanás como príncipe desta região (Efésios 2:2). Uma vez que o primeiro céu (habitação de Deus), é eterno, não é, pois, sujeito a nenhuma mudança. ‘Um novo céu’ implica a transformação dos céus aéreos e astronômicos. Com nossos corpos celestiais poderemos passear pelo novos céus e pela nova terra” (p. 212).
A Bíblia também afirma que todas os povos da terra se lamentarão na volta de Cristo (Ap 1:7) e que no fim dos tempos no Céu (Paraíso) estarão com Deus todas as tribos, línguas e nações (Mt 25:32; Rm 14:11; Ap 5:8-10; 7:9-10). Em nenhuma passagem a Bíblia fala que nações de outros planetas glorificando a Deus no Céu. Em nenhum dos textos bíblicos de caráter evangelístico e missionário, encontramos a existência de povos além dos seres humanos que precisam ouvir a mensagem do evangelho salvador de Cristo (afinal, toda a criação de Deus está sob o efeito do pecado e aguarda a regeneração na volta de Cristo). Podemos observar, então, que a Bíblia afirma que nos novos céus e na nova terra, os cristãos habitarão para sempre com Deus e não seres originários de outros planetas do universo.
Se realmente existissem seres extraterrestres, seria ilógico e contraditório imaginarmos que Deus, após supostamente ter criado esses seres com capacidade de livre escolha (pois Ele jamais criaria seres para manipulá-los como robôs), simplesmente os destruísse junto com todas os astros do universo para criar os novos céus e a nova terra, sem que, antes, lhes oferecesse uma chance de salvação semelhantemente aos seres humanos.
Esta é outra importante observação que podemos fazer: Já que toda a criação está sujeita ao pecado, os supostos extraterrestres também seriam pecadores e precisariam de Jesus, que é o único e suficiente Salvador de todos os homens que crêem nEle. A Palavra de Deus, entretanto, jamais afirmou que existe um Salvador para a Terra, e um Salvador para outras raças interplanetárias (Mt 1:21; Lc 2:11; At 4:12; Tt 3:6).
Pelo contrário, Paulo afirmou que todos que habitam os céus, a terra e debaixo da terra se curvarão diante do senhorio de Jesus Cristo (Fp 2:5-11) e que através de Seu sacrifício na cruz, Cristo reconciliou todo o universo com Deus (Cl 1:20). A Bíblia, inclusive, afirma que todas as pessoas estão sob o efeito do pecado e necessitam da glória de Deus. Com certeza essa afirmação abrangeria os seres inteligentes que eventualmente habitassem em outros locais do universo criado por Deus e sujeito ao pecado
“...porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:22b-24).
Deus, em Sua soberana vontade e graça decretou que todas as coisas do céu e da terra se concentrariam em Cristo:
“...desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as cousas, tanto as do céu como as da terra” (Ef 1:9-10; cf. 3:15).
Além do mais, Cristo já existia antes de qualquer outra coisa, Ele é eterno. Tudo o que foi criado, foi criado por Ele e para Ele, seja no céu ou na terra, sejam coisas visíveis ou invisíveis, seja qualquer tipo de poder humano ou espiritual. Tudo está sob o Seu domínio, seja qual for o nome que possuir, não só atualmente como também no futuro:
“Ele [Cristo] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois nele foram criadas todas as cousas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. E qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder, o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro” (Cl 1:15-16; 19-21) [citação minha entre colchetes].
É absolutamente improvável também que Cristo tenha morrido sacrificialmente pelos habitantes da Terra e também uma vez por cada suposta raça alienígena pecadora. Cristo morreu pelos pecadores apenas uma única e suficiente vez:
“Com efeito nos convinha um sumo sacerdote, assim como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro por seus próprios pecados, depois pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu” (Hb 7:26-27; cf. Hb 9:24-28).
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